Apesar de a legislação de segurança e saúde no trabalho ser bastante rigorosa no Brasil. Os altos índices de acidentes ainda persistem em boa parte das empresas. A obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelos colaboradores, a criação de comissões internas de prevenção, as brigadas de incêndio e a sinalização adequada são medidas que comprovadamente, reduzem os riscos e produzem uma atmosfera protetiva.
No entanto, a experiência nos mostra que não há apenas uma única causa de acidentes. Mas uma conjunção de fatores desencadeadores de problemas. E um dos mais importantes é o chamado fator humano, no qual as falhas se devem ao comportamento do próprio funcionário.
Você deve estar se perguntando: O que leva um trabalhador a negligenciar normas de segurança, pondo em risco sua própria integridade física e a de seus companheiros de trabalho? Na maioria dos casos, desinformação, excesso de confiança, pressa, cansaço e desatenção.
A raiz do problema pode ser arrancada, desde que haja engajamento de gestores, lideranças e equipes. Todos devem se sentir responsáveis pelo processo e compartilhar erros e acertos.
Reportar acidentes de trabalho é obrigação
Muitos gestores focam em fornecer EPIs, mas deixam de investir na instrução das pessoas. Numa preparação que resulte em comprometimento e comportamento seguro na corporação.
A consciência sobre os riscos e procedimentos para evitá-los precisa, obrigatoriamente, fazer parte da cultura da organização, integrar a rotina de cada um dos colaboradores em tempo integral.
Reduzir os índices de acidentes de trabalho é uma missão urgente das empresas, algo que não pode ser postergado, camuflado ou cujas consequências devam ser subestimadas. Acidentes de trabalho comprometem não somente o bem-estar dos trabalhadores, como a imagem da corporação, internamente e no mercado, e a própria produtividade.
Não raramente, alguns executivos com remuneração variável de acordo com metas e indicadores de segurança subnotificam acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Por vezes, deixam de emitir os Comunicados de Acidente de Trabalho (CAT) também como forma de evitar a elevação da alíquota do Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT) a ser pago pela empresa.
Não reportar a ocorrência de acidentes – ou converter acidentes com afastamento em acidentes com trabalho restrito – não é, a longo prazo, uma boa prática de gestão. Pode ser até que resolva o problema naquele momento – mas é impossível esconder graves acidentes ou fatalidades. É importante, portanto, que o executivo faça uma reflexão se aquela situação cabe de fato colocar como trabalho restrito ou se vale caracterizar como acidente com afastamento e aprender todas as lições que o caso tiver para evitar fatalidades no futuro. É uma questão de consciência.
RHMED|RHVIDA ajuda a combater o “jeitinho”
Aos seus clientes, a RHMED|RHVIDA recomenda, primeiramente, agir com responsabilidade e dentro do rigor da lei. Pequenos incidentes não devem ser desprezados. Eles são sintoma de que algo está errado no esquema de segurança. Deixar de lado as evidências pode resultar em acidentes graves e até mortes.
A RHMED|RHVIDA recomenda a realização de treinamentos que evidenciem os riscos a que cada atividade está sujeita. É fundamental também educar os colaboradores sobre a importância do pensamento coletivo, mostrar dados e casos emblemáticos de acidentes provocados por negligência e seu alcance desastroso.
A organização precisa também conversar com os funcionários sobre a importância do uso correto de equipamentos de proteção. Deixar claro que o famoso “jeitinho” pode resultar em eventos trágicos – que, em grande parte, são evitáveis.
Como engajar os colaboradores na segurança da empresa
Cabe às empresas estabelecer expectativas sobre o comportamento dos funcionários; instaurar um processo eficaz de segurança no ambiente de trabalho; padronizar, instruir e monitorar as ações dos colaboradores; e criar forças-tarefa que atuem como multiplicadores de boas práticas. É igualmente aconselhável que gestores deem retorno constante dos resultados para aprimorar processos e mapear onde estão os pontos vulneráveis.
Não deixe de:
– Ouvir a equipe para saber quais as dúvidas e principais críticas.
– Oferecer todos os meios para que o colaborador se sinta seguro, desde a preparação (cursos, palestras, ações de marketing digital B2B, workshops, treinamentos etc.) até os equipamentos e condições adequadas do ambiente de trabalho (máquinas, aspectos ergométricos e EPIs).
– Fazer com que supervisores e líderes imediatos fiquem atentos às condições físicas de seus funcionários. Observar se eles têm habilidades para a função para a qual foram designados e se estão satisfeitos no setor. Desatenção, cansaço, mal-estar: tudo deve ser observado e avaliado.
– Autoestima e o comprometimento fazem parte do processo de segurança. O funcionário deve zelar por seu bem-estar, dos seus companheiros de trabalho e da empresa.
O bem-estar coletivo em primeiro lugar
Características individuais influenciam comportamentos de forma significativa e complexa. Os seus efeitos nas atividades podem ser negativos ou positivos. Cabe à empresa ficar permanentemente atenta ao comportamento de suas equipes e ajustes irregularidades.
Algumas características tendem a ser modificadas ou adaptadas, de acordo com a atividade exercida. Dos trabalhadores se espera que estejam aptos a realizar suas tarefas cotidianas de forma correta e segura. O importante é o espírito coletivo, que cada funcionário independentemente de seu perfil e habilidades, se sinta responsável pela segurança no ambiente de trabalho, como um todo.
Com os colaboradores engajados e atentos, haverá também o surgimento de novas ideias, de novos mecanismos ainda mais eficazes. Um esforço coletivo para fazer com que, cada vez mais, a organização reduza risco e se torne segura.
Brasileiros têm mais motivos para comemorar o Dia Nacional de Combate ao Fumo
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosÀs vésperas do Dia Nacional de Combate ao Fumo celebrado na próxima quinta-feira (29/08). O país respira um ar mais puro. Dados do Ministério da Saúde indicam que a frequência do consumo de tabaco entre os fumantes nas capitais teve queda de quase 40% no período de 2006 a 2018. No mesmo período, a prevalência de fumantes caiu de 15,7% a 9,3%.
E as boas notícias não param por aí. Uma pesquisa realizada pela RHMED| RHVIDA mostrou que jovens que chegam ao mercado de trabalho também estão fumando cada vez menos. A empresa, que é líder no Brasil em inteligência em saúde e segurança do trabalho. Analisou dados de 92 mil exames ocupacionais de todo o país entre janeiro de 2016 e junho de 2018.
Segundo o levantamento, também são os mais jovens que estão abandonando o hábito de fumar. Entre a população trabalhadora acima de 25 anos há proporcionalmente 2,4 vezes mais fumantes do que na de 18 a 24 anos. A idade média do grupo de fumantes tem quatro anos a mais do que o grupo de não fumantes.
Cigarro ainda ameaça a saúde
Apesar dos avanços, o cigarro ainda é uma ameaça à saúde. Os prejuízos são numerosos e, por vezes, irreversíveis: perda de sensibilidade, insuficiência respiratória, infarto e diversos tipos de câncer. Na pesquisa da RHMED|RHVIDA, foi registrada piora na condição respiratória, na pressão arterial e nos índices de glicemia. A hipertensão esteve 30% mais presente na população fumante, assim como a glicemia (63%), e os problemas respiratórios (25%).
Ao analisar a pesquisa, Dr. Geraldo Bachega, nosso diretor-médico, percebeu uma relação direta entre o fumo e a falta de sono e o estresse. Ele observou na pesquisa RHMED|RHVIDA que o número de fumantes que se declararam estressados foi 85% maior do que entre os não fumantes. Fumantes também reportaram 127% mais problemas de insônia.
RHMED|RHVIDA aconselha campanhas antitabagismo e incentivo a atividades físicas
Desde que a Lei Antifumo foi implementada no Brasil, em 2011, a proibição em ambientes fechados refletiu positivamente nos hábitos dos colaboradores. Além das campanhas de conscientização quanto aos malefícios do cigarro e do fim dos fumódromos, é saudável que as empresas incentivem atividades físicas junto às equipes.
O vício do cigarro é uma doença e também exige trabalho de prevenção e tratamento nos que buscam se curar. Quanto mais hábitos saudáveis forem incorporados à rotina dos funcionários, mais dispostos, resistentes, concentrados e produtivos se tornarão. Quanto mais a organizar investir nessa abordagem, mais resultados efetivos colherá.
Não fumantes apresentam menos problemas de saúde, faltando menos trabalho. As pausas para fumar, além de prejudicais à saúde, podem comprometer até 20% do tempo da jornada de trabalho.
Benefícios da Amamentação
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosPara chamar a atenção sobre a importância e os benefícios da amamentação para o bem-estar do bebê e da mãe. O Agosto Dourado, instituído recentemente pelo Congresso Nacional Brasileiro, amplia e reforça a ideia da Semana Mundial do Aleitamento Materno, criada há mais de duas décadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Promovida em 170 países. A iniciativa vai de encontro a uma das principais preocupações e necessidades das mulheres no retorno ao mercado depois do período de licença-maternidade.
A questão prioritária para as colaboradoras é: como voltar ao trabalho sem prejudicar a rotina de aleitamento?
Com medidas simples, as empresas podem apoiar as funcionárias no processo. Nesse período tão delicado e especial para a mulher, a transmissão de informações relevantes e seguras faz muita diferença. É importante que as trabalhadoras se sintam cuidadas, suportadas em seu ambiente de trabalho. E que saibam como cuidar bem de si próprias e dos seus filhos.
Deixá-las fazer pausas durante o horário de trabalho para se hidratarem regularmente. Recomendar hábitos alimentares saudáveis são detalhes que ajudam bastante. Assim como criar cartilhas ou oferecer palestras sobre o tema. Reforçando sempre a necessidade de medidas de higiene, cuidados com a saúde e imunização contra doenças permitidas durante o período de amamentação. Em comum acordo, sempre que imprescindível, flexibilizar horários e rotinas de trabalho.
Mesmo não havendo obrigatoriedade legal para a instalação de salas para coleta e armazenamento de leite materno. Algumas empresas contam com infraestrutura completa com privacidade, ambiente confortável, lavabo e refrigeradores. Providências que melhoram, em muito, o clima e a dinâmica em uma corporação.
Amamentação traz benefícios também à empresa
Os benefícios do leite materno para o bebê são incontestáveis. O aleitamento protege contra doenças crônicas e previne infecções, alergias, cânceres infantis e, no caso das mães, também os de mama. Além do alto valor nutritivo para manter a saúde do bebê, há a satisfação e o bem-estar da mãe. A OMS recomenda que nos primeiros seis meses o único alimento do bebê seja o leite materno.
Prevenindo doenças, a amamentação colabora também para que a funcionária se ausente menos do ambiente do trabalho. Portanto assim, exerça suas funções com maior concentração e tranquilidade.
RHMED|RHVIDA lança programa de apoio aos ODS da ONU
Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar a todos, em todas as idades. Sonho comum a todas as nações, essa é uma das metas transformadoras previstas pela ONU para tornar o mundo mais sustentável até 2030.
Envolvida na causa, a RHMED|RHVIDA lança um programa de apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), fazendo o que sabe de melhor: ajudar as empresas a cuidar da saúde de seus colaboradores e, neste caso específico, de suas colaboradoras.
O projeto, que teve início durante a Semana Mundial de Amamentação, promoverá ações com foco prioritário na prevenção e no combate ao diabetes gestacional, doença que afeta a saúde de mães e bebês em todo o mundo. A doença consiste no aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez, devido ao esforço do pâncreas materno na produção da insulina, acarretando complicações à saúde da mulher e do bebê. Entre as consequências mais frequentes estão hipertensão e prejuízos ao funcionamento dos rins.
Sarampo é assunto sério
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosA vacinação contra o sarampo deve ser encarada como responsabilidade social. Quem se imuniza está protegendo não só a si mesmo como a seus familiares e ao conjunto da sociedade. Cientes da importância de promover a saúde individual e coletiva. As empresas têm exercido papel estratégico na disseminação de informações relevantes a seus colaboradores e em campanhas internas de prevenção.
A rapidez com que aumenta o número de casos de sarampo no Brasil chama a atenção. Dados do Ministério da Saúde dão conta de que, somente entre os dias 5 de maio e 3 de agosto deste ano, foram confirmados 907 casos. A maior parte em São Paulo. Mas, também com registros em outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
É oportuno destacar que, desde 2016, autoridades consideravam a doença erradicada do território nacional. E, na opinião de especialistas, o fator determinante para o seu ressurgimento reside, justamente, na queda nos índices de imunização. O vírus do sarampo já circula novamente no Brasil desde 2018, quando foram registrados 10.326 casos. Em algumas partes do planeta, o sarampo ainda é uma das maiores causas de mortalidade entre crianças menores de 5 anos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença é a responsável por 100 mil óbitos a cada ano em todo o mundo.
RHMED|RHVIDA: Mobilização dos colaboradores é essencial
A RHMED|RHVIDA orienta as empresas a incentivar que seus funcionários mantenham em dia a sua carteira de vacinação. E claro, a de seus familiares. É sabido que a maior parte das doenças infecciosas é transmitida pelo contato com objetos ou mesmo pelo ar – espirros, tosse ou fala. Assim, em ambientes corporativos, fechados e com muita gente, se um indivíduo é infectado, pode contaminar rapidamente a outros que também não foram imunizados. Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa doente pode espalhar o vírus para, pelo menos, dez outras.
Procuramos aconselhar a nossos clientes que adotem campanhas internas de conscientização de colaboradores quanto ao valor da vacinação para o bem-estar da sociedade. Medidas simples, como avisos internos, palestras, circulação de informações sobre a doença e as formas de preveni-la, têm sempre resultados efetivos. Com a abordagem correta, é possível também engajar os colaboradores e fazer com que transmitam as recomendações a outras pessoas, dentro e mesmo fora do ambiente laboral.
Trabalhadores que adoecem e/ou que têm familiares contaminados são obrigados a se ausentar de suas funções e sobrecarregam os outros funcionários. Sem contar o clima de apreensão e insegurança entre as equipes, fator sabidamente prejudicial à produtividade. Além de informação, as organizações podem colaborar levando a vacinação às próprias empresas ou, se necessário, flexibilizando horários para que seus funcionários consigam se imunizar em unidades de saúde. São medidas simples que, pode acreditar, valem a pena e beneficiam a todos.
Saiba mais sobre o sarampo
Causado por vírus, o sarampo é altamente contagioso e pode até matar. É transmitido da mesma forma que a gripe, de pessoa a pessoa, independentemente da idade, por meio de contato direto ou pelo ar (partículas suspensas de saliva).
Em média, os sintomas do sarampo surgem depois de 10 a 14 dias da exposição ao vírus. Os mais comuns são tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas.
COMO AGIR EM CASO DE SUSPEITA?
O paciente deve se dirigir prontamente a um serviço de saúde. Confirmado o diagnóstico, a unidade fará notificação à vigilância epidemiológica para que essa providencie a vacinação das pessoas com que ele teve contato.
DIAGNÓSTICO – A confirmação do diagnóstico é feita por sorologia (exame de sangue).
TRATAMENTO – Não há tratamento específico para a doença, apenas para os seus sintomas. Por isso, é tão importante investir na prevenção. O paciente infectado, depois de passar por avaliação médica, deve ficar isolado, em repouso, se alimentar e hidratar corretamente.
ONDE SE VACINAR? – Gratuitamente, em postos de saúde.
QUEM DEVE TOMAR A VACINA (Fonte: Ministério da Saúde):
META NACIONAL – O país espera atingir o índice de 95% de imunização.
CONTRAINDICAÇÕES: – Pessoas que estão com imunossupressão, por quaisquer razões, não devem se vacinar.
Nesses casos, recomenda-se consultar um médico para receber orientações individualizadas.
Gestantes e bebês com menos de 6 meses não podem tomar a vacina.
Mulheres que tomaram a vacina devem esperar pelo menos um mês antes de tentar
engravidar.
REAÇÕES À VACINA – Ela pode causar febre e dor e inchaço no local da aplicação.
Leia mais sobre imunização aqui.
O Planalto anunciou a atualização das NRs
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosVocê já está por dentro das mudanças nas NRs?
No dia 30 de julho, o Planalto anunciou a atualização das Normas Regulamentadoras (NRs) de Segurança e Saúde no Trabalho, por meio da Portaria nº 915, publicada no Diário Oficial da União. Um dos assuntos mais abordados pelos gestores, a legislação trabalhista brasileira tem passado por uma série de alterações nos últimos tempos.
Segundo o Governo Federal, as medidas pretendem tornar as regras mais objetivas e operacionais. A modificação das NRs envolve a revisão das 37 normas, que abarcam 6.800 regras. A previsão para a finalização dos trabalhos será no final deste ano. As NRs precisam, obrigatoriamente, ser seguidas por empresas que tenham colaboradores em regime de CLT. Sem necessidade de aval do Congresso Nacional, as normas alteradas entram em vigor 45 dias depois da data do anúncio.
Processo de mudanças será em etapas
O processo de mudança ocorreu depois de uma série de debates comandados pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), presidida pelo Ministério da Economia. Desde fevereiro, foram realizados encontros para decidir a melhor forma de executar as alterações. E para iniciar esse processo de revisão, o governo firmou um acordo de Cooperação Técnica para desenvolver a estratégia nacional de redução de acidentes com Firjan, Fiesp e Fiesc.
Foi anunciada também ainda para este ano a consolidação de 160 decretos. Ainda serão revisadas portarias e instruções normativas. As mudanças deverão concentrar as regras no menor subconjunto possível. Um primeiro grupo de decretos abrange 19 textos que regulam direitos trabalhistas dispostos em leis esparsas tais como: direito à gratificação natalina, vale-transporte e autorização para desconto em folha de pagamento, entre outros.
RHMED|RHVIDA instrui empresas sobre novas regras
A RHMED|RHVIDA reúne amplo espectro de serviços para gestão e cumprimento de requisitos legais em Segurança e Saúde Trabalho. Com uma equipe multidisciplinar de engenheiros de segurança técnicos e profissionais de saúde ocupacional, auxiliamos os clientes a preparar, implantar e gerenciar programas voltados ao bem-estar e à qualidade de vida para os colaboradores.
Ajudamos as empresas a se inteirarem totalmente sobre os processos e a se adaptarem às novas normas. O principal desafio será transmitir e adequar cada empresa às novas regras sem qualquer prejuízo para a segurança e a saúde dos funcionários no ambiente de trabalho e assegurando também que a organização faça a transição de maneira adequada e racional.
Porém, se ainda tem dúvidas, vamos explicar aqui, resumidamente, o teor de cada mudança.
Então, o que o Planalto mudou até agora nas NRs?
NR 01: Traz regras relacionadas à capacitação e treinamento profissional. Prevê tratamento diferenciado ao Microempreendedor Individual (MEI), à Microempresa (ME) e à Empresa de Pequeno Porte (EPP). Com a mudança, o Governo estima atingir 70% dessas corporações. Pelas novas regras, poderá haver o aproveitamento total ou parcial de treinamentos, quando o trabalhador, dentro de um período de dois anos, muda de emprego dentro da mesma atividade.
NR 02: Extinta, tinha redação de 1983, ainda da antiga Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho. Foi considerada pela comissão obsoleta e onerosa às empresas.
NR 12: Criada na década de 70, a norma cuida da segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. Para a comissão, o texto de 2010 não estava mais alinhado aos padrões internacionais de proteção de máquinas. Foram incorporadas à norma itens que ampliam a segurança jurídica. Houveram mudanças no campo da robótica e de novas tecnologias da Indústria 4.0
A adoção de hábitos saudáveis pode começar no ambiente de trabalho
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosO incentivo à hábitos saudáveis como uma boa alimentação, faz toda a diferença no bom funcionamento de qualquer organização, independentemente do setor de atividade.
Assegurar o bem-estar dos colaboradores em uma empresa não depende apenas do cumprimento das obrigações legais relacionadas à saúde ocupacional, à segurança na infraestrutura ou às condições do trabalho. Uma dieta diária equilibrada e variada é capaz de mudar a rotina dos funcionários, refletindo de forma positiva no humor, na disposição, no desempenho das tarefas e, por consequência, na produtividade da empresa.
Qual é o primeiro passo?
A conscientização é o primeiro passo para promover hábitos saudáveis nas equipes. Para isso, é recomendável criar planos de incentivo à boa alimentação. A comunicação interna, quase sempre, funciona muito bem: e-mails, folhetos, newsletter, cartazes, campanhas, palestras… Enfim, todos os recursos que estiverem à disposição e que permitam a todos o acesso à informação útil e confiável.
Atuar em parceria com profissionais de saúde auxilia enormemente na tarefa de mudar hábitos alimentares nas equipes. Também dá maior segurança a gestores e líderes setoriais na hora de repassar as informações. Se os funcionários se sentirem motivados, podem atuar como multiplicadores e estender a proposta de mudança a outros funcionários e até a suas famílias.
Saúde em dia: empresas podem combater maus hábitos
Os índices de obesidade no Brasil não são nada animadores. Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018), divulgada em 24 de julho deste ano pelo Ministério da Saúde, dá conta de que a taxa de obesidade no país passou de 11,8% para 19,8%, entre 2006 e 2018, um aumento de 67,%. Trata-se do maior índice nos últimos 13 anos.
O estudo evidencia que, no período avaliado, a alta do índice foi percebida de maneira mais evidente nas faixas etárias de 25 a 44 anos, justamente a parcela da população mais produtivamente ativa. Nesses grupos, o indicador subiu acima de 80%.
O reflexo nas empresas também merece atenção especial. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a alimentação inadequada é responsável no mundo por reduzir em até 20% a capacidade produtiva dos funcionários.
Trabalhadores que se alimentam mal têm mais dificuldade para se concentrar e, em geral, também são mais estressados. Ficam ainda mais propensos a gripes, alergias e distúrbios gastrointestinais. Por falta de energia e concentração, sonolência e mal-estar frequente, ficam ainda mais sujeitos a acidentes de trabalho.
Uma alimentação saudável pode reduzir índices de absenteísmo e até mesmo os custos da empresa com planos de saúde corporativos. Doenças crônicas – como hipertensão, diabetes, problemas vasculares e cardíacos – figuram entre as principais causas de afastamento do trabalho e poderiam ser prevenidas ou mesmo minimizadas por hábitos alimentares adequados.
RHMED|RHVIDA orienta as empresas na mudança
Se os funcionários fazem as refeições na própria empresa, a ajuda de uma nutricionista na elaboração do cardápio é pertinente. Se a empresa não dispuser de refeitório, pode ser feito um acordo com restaurantes de alimentação saudável das redondezas para oferecer descontos aos trabalhadores. É uma ideia simples, de baixo custo, mas com potencial para gerar grandes resultados. No caso de o colaborador trazer sua marmita de casa, é recomendável ajudá-lo a fazer as escolhas mais adequadas.
Ao demonstrar preocupação com o bem-estar de suas equipes, a empresa, automaticamente, melhora a autoestima dos colaboradores e o compromisso com a organização na qual trabalha. Ele, sem dúvida, se sentirá valorizado, trabalhará mais satisfeito, terá mais energia para executar suas funções.
Algumas dicas:
Tecnologia revoluciona prevenção de acidentes
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosA tecnologia está presente em todos os setores da economia. Não somente nas linhas de produção das indústrias, nos centro médicos, escritórios ou canteiros de obras, entre tantas outras atividades. Mas, estrategicamente, na gestão corporativa. Graças aos avanços digitais, a administração das empresas ingressou efetivamente em outro patamar de eficiência e é capaz de organizar, implantar, agilizar e monitorar processos em toda a sua estrutura. Superando uma série de entraves e eliminando riscos que comprometem o crescimento da organização.
Com tecnologia, ganha-se tempo, aprimora-se planejamento e reduz-se burocracia. Com ferramentas corretas e adaptadas ao perfil da empresa, é possível redimensionar e controlar tarefas em todas as áreas. Gestores, profissionais de RH e de segurança no trabalho precisam atuar juntos para alinhar procedimentos e reduzir riscos de acidentes e doenças ocupacionais. Os avanços têm sido indiscutíveis, mas ainda há muito que aperfeiçoar.
É notório que a combinação entre tecnologia e segurança repercute positivamente nos negócios, ajudando também na consolidação das práticas internas e na boa imagem da empresa. Tanto em relação aos seus colaboradores quanto ao público externo e à concorrência. Quando a prevenção ocupa o pódio das prioridades em todos os departamentos, os colaboradores se sentem mais motivados e confiantes, aumentando o nível de satisfação e, por tabela, o desempenho e a produtividade.
Aplicação de tecnologia reduz custos
Por meio de softwares, a tecnologia inovou os EPIs, cada vez mais funcionais e resistentes. É possível acompanhar ainda se os funcionários receberam os equipamentos (individuais e coletivos). Quais deles já foram orientados na forma correta de usá-los e quantos ainda precisam de treinamento. Também se pode disseminar conhecimento sobre as normas de operação correta e avaliar os resultados setor por setor. Ficou muito mais fácil, por exemplo, verificar e fiscalizar o prazo de validade dos equipamentos e a periodicidade ideal para sua manutenção.
Observar índices de absenteísmo, checar exames admissionais, exames periódicos, acompanhar campanhas de vacinação. Entre outras estatísticas, fazem toda a diferença no diagnóstico de pontos mais vulneráveis e na busca de soluções. Identificar áreas de risco pela observação e análise também auxilia imensamente na prevenção de acidentes e na saúde da empresa.
Outro aspecto interessante é o uso da tecnologia nos treinamentos de segurança. Com ferramentas customizadas, é possível acessar cursos, palestras e treinamentos on-line, assim como material teórico: ebooks, manuais, apostilas etc. Com a popularização do ensino a distância (EAD), as corporações conseguem enxugar despesas. Já que os colaboradores têm a chance de participar dos cursos sem deslocamentos e ainda incentivar outros colegas de equipe a fazerem o mesmo. O EAD permite que o trabalhador assista na hora e no lugar que lhe for mais conveniente, sem prejudicar suas tarefas diárias.
Solução multiplataforma personaliza atendimento
Nós, da RHMED|RHVIDA, propomos uma solução multiplataforma de tecnologia. Estamos integralmente adaptados à realidade dos clientes. Temos cases de sucesso em atendimento que usam nossas ferramentas proprietárias de gestão (gerenciador e vida web). Assim como exemplos dos que lançam mão de eficazes soluções de mercado, como SOC, NEXO e Sd2000, entre outras. Hoje, são mais de 150 mil vidas gerenciadas no SOC.
Além disso, a RHMED|RHVIDA proporciona competitividade para indústria e negócio. Sempre levando em conta a funcionalidade de seus programas e o dinamismo que podem imprimir às organizações. Há ferramentas que se moldam à empresa e permitem o acesso online às informações a qualquer hora, aprimorando os processos.
As nossas plataformas de gestão online facilitam a implantação, a utilização e a manutenção dos programas, atendendo às demandas e exigências de fiscalizações, auditorias e certificações. São excelentes os resultados na redução de passivos pelo demonstrativo inteligente das informações disponibilizadas.
A estrutura da RHMED|RHVIDA permite ainda customizar integrações com os mais diversos softwares, seja de folha de pagamento ou de saúde ocupacional. Nossa empresa oferece ainda sistemas já integrados com SAP, NEXO e Drake, entre outros. A camada de integração está pronta e atende à exigência do eSocial.
RH tem papel vital para a segurança no trabalho
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosO papel dos departamentos de Recursos Humanos(RH) não se restringe à seleção e à orientação de profissionais que atuarão em uma empresa. Cada vez mais, o RH tem a função de garantir a excelência dos serviços e a produtividade das equipes. Cabe ao setor, entre outras funções, zelar pela qualidade da comunicação interna e o bem-estar geral.
Para trabalhar satisfatoriamente e obter resultados positivos para uma organização. O RH precisa, em primeiro lugar, estreitar relação com os gestores. Assim como merecer a confiança e a cumplicidade do conjunto dos colaboradores. Também é papel fundamental do RH fazer com que as normas de segurança do trabalho sejam aplicadas de forma clara e precisa, preservando a saúde física e psíquica de toda a corporação.
Mas por que o RH?
Por ter ampla visão do quadro de funcionários e acesso direto às lideranças, o RH é peça estratégica na segurança e na saúde de uma empresa. O departamento consegue identificar riscos iminentes de cada função e desenvolver projetos capazes de prevenir e diagnosticar problemas. É capaz ainda de fiscalizar o cumprimento da legislação e fazer uma ponte entre os diferentes departamentos.
O mapeamento dos riscos e a prevenção de acidentes numa empresa reforçam não somente a saúde dos funcionários, mas de toda a instituição. Trabalhadores saudáveis produzem de forma mais eficaz, originando um ambiente igualmente salutar e produtivo.
Independentemente do porte da empresa, o RH tem a incumbência de atender às demandas de segurança e medicina do trabalho. De que forma? Organizando um cronograma e estimulando exames periódicos dos funcionários; promovendo campanhas e esclarecimentos sobre vacinação; cuidando da manutenção e do uso correto dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva); encorajando a prática de exercícios físicos e a boa alimentação; incentivando as pausas durante a jornada de trabalho. Enfim, tudo para se precaver quanto a doenças ocupacionais, evitando absenteísmo e acidentes.
Planejamento e engajamento são indispensáveis
Em primeiro lugar, nós da RHMED|RHVIDA levamos os nossos clientes a encarar normas de segurança do trabalho e cuidados com a saúde como prioridade. Segurança e saúde exigem investimento e precaução permanentes. Não basta cumprir a legislação, é preciso ir além. Sabemos que cada empresa tem perfil específico e diferentes graus de risco. Mas há um roteiro elementar, sem o qual não é possível avançar em segurança e saúde.
Empresas comprometidas se empenham em engajar também seus colaboradores e instaurar uma forte cultura de prevenção e boas práticas. Sem tal senso de urgência e responsabilidade. Não é possível criar um planejamento adequado nem consolidar ambientes de trabalho verdadeiramente seguros. Todos são responsáveis por todos!
Nesse contexto, a missão dos departamentos de RH é indiscutível. Um RH bem estruturado e treinado faz uma diferença incrível na construção de um ambiente de trabalho saudável, com funcionários conscientes, aplicados e motivados.
Recomendamos que treinamentos e informações sejam estendidos a todos os colaboradores. As determinações devem ser amplamente divulgadas e cabe ao RH fazer com que sejam cumpridas à risca. Avaliações periódicas também são sempre bem-vindas, pois ajudam a detectar pontos ainda vulneráveis.
O que o RH deve priorizar?
Segurança no trabalho depende do fator humano
/em Diálogo Saúde e Segurança /por rhmed.consultoresApesar de a legislação de segurança e saúde no trabalho ser bastante rigorosa no Brasil. Os altos índices de acidentes ainda persistem em boa parte das empresas. A obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelos colaboradores, a criação de comissões internas de prevenção, as brigadas de incêndio e a sinalização adequada são medidas que comprovadamente, reduzem os riscos e produzem uma atmosfera protetiva.
No entanto, a experiência nos mostra que não há apenas uma única causa de acidentes. Mas uma conjunção de fatores desencadeadores de problemas. E um dos mais importantes é o chamado fator humano, no qual as falhas se devem ao comportamento do próprio funcionário.
Você deve estar se perguntando: O que leva um trabalhador a negligenciar normas de segurança, pondo em risco sua própria integridade física e a de seus companheiros de trabalho? Na maioria dos casos, desinformação, excesso de confiança, pressa, cansaço e desatenção.
A raiz do problema pode ser arrancada, desde que haja engajamento de gestores, lideranças e equipes. Todos devem se sentir responsáveis pelo processo e compartilhar erros e acertos.
Reportar acidentes de trabalho é obrigação
Muitos gestores focam em fornecer EPIs, mas deixam de investir na instrução das pessoas. Numa preparação que resulte em comprometimento e comportamento seguro na corporação.
A consciência sobre os riscos e procedimentos para evitá-los precisa, obrigatoriamente, fazer parte da cultura da organização, integrar a rotina de cada um dos colaboradores em tempo integral.
Reduzir os índices de acidentes de trabalho é uma missão urgente das empresas, algo que não pode ser postergado, camuflado ou cujas consequências devam ser subestimadas. Acidentes de trabalho comprometem não somente o bem-estar dos trabalhadores, como a imagem da corporação, internamente e no mercado, e a própria produtividade.
Não raramente, alguns executivos com remuneração variável de acordo com metas e indicadores de segurança subnotificam acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Por vezes, deixam de emitir os Comunicados de Acidente de Trabalho (CAT) também como forma de evitar a elevação da alíquota do Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT) a ser pago pela empresa.
Não reportar a ocorrência de acidentes – ou converter acidentes com afastamento em acidentes com trabalho restrito – não é, a longo prazo, uma boa prática de gestão. Pode ser até que resolva o problema naquele momento – mas é impossível esconder graves acidentes ou fatalidades. É importante, portanto, que o executivo faça uma reflexão se aquela situação cabe de fato colocar como trabalho restrito ou se vale caracterizar como acidente com afastamento e aprender todas as lições que o caso tiver para evitar fatalidades no futuro. É uma questão de consciência.
RHMED|RHVIDA ajuda a combater o “jeitinho”
Aos seus clientes, a RHMED|RHVIDA recomenda, primeiramente, agir com responsabilidade e dentro do rigor da lei. Pequenos incidentes não devem ser desprezados. Eles são sintoma de que algo está errado no esquema de segurança. Deixar de lado as evidências pode resultar em acidentes graves e até mortes.
A RHMED|RHVIDA recomenda a realização de treinamentos que evidenciem os riscos a que cada atividade está sujeita. É fundamental também educar os colaboradores sobre a importância do pensamento coletivo, mostrar dados e casos emblemáticos de acidentes provocados por negligência e seu alcance desastroso.
A organização precisa também conversar com os funcionários sobre a importância do uso correto de equipamentos de proteção. Deixar claro que o famoso “jeitinho” pode resultar em eventos trágicos – que, em grande parte, são evitáveis.
Como engajar os colaboradores na segurança da empresa
Cabe às empresas estabelecer expectativas sobre o comportamento dos funcionários; instaurar um processo eficaz de segurança no ambiente de trabalho; padronizar, instruir e monitorar as ações dos colaboradores; e criar forças-tarefa que atuem como multiplicadores de boas práticas. É igualmente aconselhável que gestores deem retorno constante dos resultados para aprimorar processos e mapear onde estão os pontos vulneráveis.
Não deixe de:
– Ouvir a equipe para saber quais as dúvidas e principais críticas.
– Oferecer todos os meios para que o colaborador se sinta seguro, desde a preparação (cursos, palestras, ações de marketing digital B2B, workshops, treinamentos etc.) até os equipamentos e condições adequadas do ambiente de trabalho (máquinas, aspectos ergométricos e EPIs).
– Fazer com que supervisores e líderes imediatos fiquem atentos às condições físicas de seus funcionários. Observar se eles têm habilidades para a função para a qual foram designados e se estão satisfeitos no setor. Desatenção, cansaço, mal-estar: tudo deve ser observado e avaliado.
– Autoestima e o comprometimento fazem parte do processo de segurança. O funcionário deve zelar por seu bem-estar, dos seus companheiros de trabalho e da empresa.
O bem-estar coletivo em primeiro lugar
Características individuais influenciam comportamentos de forma significativa e complexa. Os seus efeitos nas atividades podem ser negativos ou positivos. Cabe à empresa ficar permanentemente atenta ao comportamento de suas equipes e ajustes irregularidades.
Algumas características tendem a ser modificadas ou adaptadas, de acordo com a atividade exercida. Dos trabalhadores se espera que estejam aptos a realizar suas tarefas cotidianas de forma correta e segura. O importante é o espírito coletivo, que cada funcionário independentemente de seu perfil e habilidades, se sinta responsável pela segurança no ambiente de trabalho, como um todo.
Com os colaboradores engajados e atentos, haverá também o surgimento de novas ideias, de novos mecanismos ainda mais eficazes. Um esforço coletivo para fazer com que, cada vez mais, a organização reduza risco e se torne segura.
A importância da sociabilização organizacional
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosA importância da sociabilização organizacional. O capital humano é fundamental para o desenvolvimento de uma empresa. Não somente por conta da capacitação, habilidade ou dedicação dos profissionais que nela trabalham. Mas pela forma com que se relacionam entre si e com a própria organização. Fazer com que o colaborador se sinta confortável em seu ambiente corporativo, querido por seus colegas e acolhido por seus líderes é a melhor maneira de engajá-lo em suas atividades e seus propósitos.
Não há mistério ou fórmula mágica para fazer o funcionário se sentir parte do conjunto. Apenas é preciso incentivar e organizar a socialização das equipes.
Mas, afinal, do que consiste sociabilizar? Trata-se de um processo pelo qual o indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando sua cultura, reproduzindo e disseminando seus valores. É criar uma corrente coesa e solidária, na qual o indivíduo se sinta parte de um todo. Responsável não só por suas tarefas, mas pelo conjunto de operações e pela coletividade.
O reconhecimento das características individuais e a melhor maneira de adequá-las às características da organização fazem parte do processo de sociabilização. Os aspectos que permeiam o processo exigem planejamento e monitoramento constante. Para que tanto o funcionário quanto a corporação mantenham foco no bem-estar geral e no aprimoramento das relações internas. E, consequentemente, externas.
Ninguém é uma ilha. As pessoas precisam cuidar de si, do outro e se deixar ser cuidada também. Isso cria uma atmosfera de cuidado genuíno e fortalece as relações para uma cultura de segurança dentro de uma corporação. O ambiente fica mais seguro, inclusive (e especialmente) por causa das pessoas.
RHMED|RHVIDA indica e orienta a promoção de atividades sociais dentro das empresas
Estimulamos que nossos clientes organizem atividades dentro e fora da empresa para desenvolver em seus colaboradores relações mais cordiais e sólidas. Campeonatos esportivos, comemorações, eventos, cursos, dinâmicas de grupo, concursos, viagens e campanhas sociais são exemplos clássicos que alimentam positivamente o espírito coletivo das equipes.
Para o funcionário, é uma oportunidade de perceber, por outro ângulo, qual o espaço que ocupam na corporação e o olhar do outro sobre ele. Atividades conjuntas resultam, quase sempre, em autoconhecimento e na saudável sensação de pertencimento. Para as lideranças, a socialização permite observar, também sob outra ótica. O perfil de seus colaboradores, suas reações e habilidades nem sempre demonstradas na execução das tarefas diárias. É uma forma de extrair o melhor de cada um espontaneamente.
Campanhas para arrecadar donativos, por exemplo, costumam revelar pessoas com potencial de liderança, comprometimento e espírito coletivo. Atividades esportivas evidenciam personalidades competitivas. Assim como capacidade de trabalhar em grupo, lidar com adversidade e demonstrar rapidez de pensamento na solução de desafios, entre outras características pessoais.
Quanto mais consciente de suas potencialidades for o colaborador, mais se encaixar em sua equipe e no conjunto da empresa. Quanto mais os funcionários souberem lidar com diferenças e percalços na convivência, mais fácil resolverão questões de trabalho. E por fim, quanto mais a empresa souber sobre o perfil de seus trabalhadores, individualmente e no convívio social, mais saberá sobre suas capacidades e função organizacional.
Comunicação, a chave para bons resultados de equipes
Manter a equipe coesa com atividades regulares melhora a adaptação e o desempenho dos novatos. Além de ajudar a manter o interesse e a participação dos funcionários mais antigos. A troca entre recém-admitidos e veteranos é sempre enriquecedora e produtiva. Sociabilizar também fortalece o relacionamento interpessoal, reduz insegurança e focos de estresse, desenvolve competências, reduz rotatividade, estimula habilidades e faz circular conhecimento.
Grupos que se comunicam com facilidade interagem melhor também no ambiente de trabalho.
Colaboradores motivados ajudam a disseminar a cultura organizacional de maneira mais efetiva. Eles passam a falar sobre o que conhecem e acreditam. Uma empresa que se preocupa com as pessoas que nela trabalham cria uma imagem positiva, saudável e feliz. Internamente e externamente. Ao incentivar a socialização, a corporação faz ajustes frequentes na cultura organizacional, adquire poder de adaptação e usufrui de boa reputação.
Servindo de exemplo para parceiros, fornecedores e distribuidores, a organização multiplica boas práticas e se torna referência em gestão. Formar uma equipe que trabalhe baseada no respeito, intercomunicação, apoio mútuo e comprometimento com a empresa representa um precioso ativo do qual nenhuma empresa pode se dar ao luxo de prescindir atualmente.
Prevenção assegura saúde no ambiente de trabalho
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosPrevenir é melhor do que remediar. Se alguém ainda nutria qualquer dúvida sobre a precisão desse ditado popular. Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) evidencia. De forma reversa, a importância da prevenção de doenças mesmo antes da revelação de qualquer sintoma.
O estudo reúne dados que ajudam a entender como a mania nacional de postergar a visita ao médico pode ser nociva aos indivíduos e à sociedade. Segundo o levantamento, realizado entre os dias 28 de março e 7 de abril deste ano, 72% dos pacientes com males crônicos só descobriram o problema após o aparecimento de sintomas. Nesse grupo, 48% acreditam que a doença teria sido evitada com os exames prévios e 40% acham que avaliações complementares ajudariam de forma mais efetiva na prevenção.
Ainda de acordo com a pesquisa, 96% dos entrevistados consideram exames laboratoriais necessários e importantes na manutenção da saúde. Somente 17% dos pacientes dizem que os médicos solicitam mais exames do que o necessário. Metade dos doentes admite que buscar ajuda médica com antecedência poderia evitar a doença ou retardá-la. Pensam que os exames laboratoriais são úteis ou muito úteis para o tratamento 95%. Já 64% dos pacientes crônicos afirmam fazer controle da doença por meio de exames laboratoriais.
Prevenção é investimento para empresas
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estima que pacientes doentes custam sete vezes mais do que um paciente saudável na mesma faixa etária. Outro estudo, da Universidade Federal de São Carlos, indica que doenças que só possuem alterações laboratoriais, sem manifestar sintomas, têm alta chance de cura se detectadas com antecedência: 90%.
Já que está tão claro que a prevenção só traz benefícios a indivíduos e empregadores, por que, então, a resistência em tornar a prevenção uma rotina?
O aspecto cultural é muito forte. Boa parte das empresas ainda encara os investimentos em programas eficazes de saúde como gastos supérfluos. Na crise, são os primeiros a entrarem na lista de cortes orçamentários. Ainda não há a percepção de que o absenteísmo é muito mais danoso financeiramente à organização do que a prevenção.
Também falta a visão mais ampla de que uma equipe saudável – física e mentalmente – se torna ainda mais produtiva.
No caso dos colaboradores, há, como já citamos anteriormente, o velho hábito de adiar exames. “Não é urgente”, “semana que vem vejo isso”, “estou me sentindo bem” etc.
RHMED|RHVIDA ajuda a disseminar cultura da prevenção
Por meio de seu Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), a RHMED|RHVIDA orienta as empresas no desafio de levar a seus colaboradores informações sobre a importância da prevenção na manutenção do bem-estar. O primeiro passo é auditar e digitar 100% dos Atestados de Saúde Ocupacional (Asos) de forma que seja possível fazer gestão a partir dos resultados dos exames admissionais.
A RHMED|RHVIDA ajuda seus clientes a fazer gestão integral da saúde por meio de um corpo técnico com experiência diferenciada em segurança e saúde ocupacional: médicos do trabalho; equipe de enfermagem, especialistas e peritos; engenheiros e técnicos em segurança do trabalho; fonoaudiólogos; psicólogos; fisioterapeutas e assistentes sociais. Todos os serviços são customizados, atendendo às necessidades específicas de cada corporação.
São recomendadas campanhas de esclarecimento sobre saúde, com palestras e ações que favoreçam a circulação de informação segura e relevante. É importante que o colaborador chega engajado, se sinta parte do planejamento.
Saúde é fundamental para todos. Todos precisam fazer a sua parte, individualmente e no nosso ambiente de trabalho.