Férias, a hora de recarregar as energias

É comum ouvirmos que o período de férias é bom para os colaboradores e ruim para as empresas, que se veem, mesmo que momentaneamente, privadas de seu quadro completo de funcionários. Não há qualquer fundamento em tal crença. A maior parte das corporações já se deu conta de que o capital humano é um patrimônio inestimável e que a saúde e segurança das equipes está sempre em primeiro lugar. Motivados, com seus direitos preservados e plena confiança na organização em que trabalham, os trabalhadores se tornam mais proativos, criativos e produtivos.

Além de ser uma exigência legal, férias são fundamentais para realimentar as baterias do quadro de pessoal e imprimir novo ânimo na volta do colaborador às suas atividades. Todos precisam de uma pausa, de descanso.

Tarefa realizada pelo departamento de Recursos Humanos das empresas, a gestão de férias funciona, quase sempre, como um quebra-cabeça. O planejamento deve ser cuidadoso, atendendo às expectativas do trabalhador, mas também às necessidades da corporação.

Cuidar para que todos os colaboradores aproveitem ao máximo o período de repouso é uma maneira de cuidar da saúde integral das equipes. Descansar, viajar e ter mais tempo com família e círculo de amigos caracterizam etapas preciosas para que o desempenho funcional se mantenha firme. Períodos de ócio ajudam não só na disposição física e mental – afastando o risco de fadiga, estresse e depressão – quanto na criatividade, poder de decisão, segurança e assertividade do colaborador.

RHMED|RHVIDA dá dicas de como gerir as férias de colaboradores

É por meio da gestão de férias que a empresa consolida uma imagem positiva não só junto a seus funcionários, mas também diante de parceiros, concorrência e sociedade em geral. As férias precisam ser tiradas pelo trabalhador a cada 12 meses de trabalho. Com a Reforma Trabalhista, o acordo entre as partes ganhou protagonismo e o diálogo assumiu ainda mais importância no funcionamento das organizações. Buscar o período mais oportuno será benéfico a todos.

Saiba, então, o que é importante observar:

– Análise do histórico de férias dos funcionários. É importante que se chegue a um consenso quanto à data para atender às necessidades do trabalhador, mas também não sobrecarregar os demais componentes da equipe.

– O ideal é que a política de férias das empresas seja transparente e acessível ao conhecimento de todos. Deve haver compreensão total do porquê das regras. Newsletters, avisos em quadros, e-mails, palestras… Todos os meios podem ser usados para fazer circular a informação quanto às férias e fazer chegar aos gestores críticas e sugestões.

– De acordo com a Reforma Trabalhista, é possível dividir o período das férias em três, sendo necessário que todos tenham duração de, no mínimo, cinco dias corridos. Outra condição é que um deles seja superior a 14 dias corridos.

– O uso de plataformas que unifiquem o banco de dados e cruzem as informações sobre cada colaborador é um dos recursos que a RHMED|RHVIDA usa para reduzir o trabalho dos gestores e evitar erros.

– Cada empresa tem suas especificidades, com maior ou menor movimento em determinadas épocas do ano. Os gestores devem ter consciência dos momentos mais oportunos, que não ponham a empresa em situação de vulnerabilidade no mercado.

– É recomendável que haja um esquema de treinamento para que as equipes não se ressintam da ausência dos funcionários que estão de férias. Faz-se necessário que o próprio colaborador, antes de se ausentar, dê sugestões de como suas funções devem ser realizados por outras pessoas.

Terapia ocupacional e segurança do trabalho

 Tarefas simples como pentear os cabelos, tomar banho, fazer pequenas caminhadas ou levar comida à boca podem se tornar práticas difíceis para aqueles que passaram por doenças neurológicas ou ainda sofreram algum tipo de trauma ou acidente. No dia 19 de janeiro, se comemora o Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional, o dia chama a atenção para a figura do profissional que ensina as pessoas a retomarem atividades básicas e corriqueiras é extremamente importante. A data foi escolhida para recordar a regulamentação do Decreto Lei 938 de 1969, que determinou um código de ética supervisionado pelo Conselho Federal de fisioterapia e terapia ocupacional.

Indicada por médicos, principalmente ortopedistas e neurologistas, a terapia ocupacional busca a recuperação gradual de pacientes vítimas de acidentes de automóveis, quedas, lesões por exercícios repetitivos, AVCs, artrite reumatoide, esclerose múltipla, Parkinson e Alzheimer, entre outros problemas incapacitantes.

Além de reforçar a importância do trabalho dos terapeutas ocupacionais no tratamento de pacientes, a RHMED|RHVIDA ressalta entre seus clientes que os profissionais da área são peças-chave nas empresas para evitar o surgimento de lesões ou qualquer tipo de dano à saúde física e mesmo mental. Ao planejar uma programação contendo atividades físicas ou mesmo lúdicas, o terapeuta ocupacional – profissional de nível superior – cuida de pessoas que apresentam disfunções relacionadas a alimentação, trabalho, higiene etc.

Atividades específicas no ambiente corporativo

O Brasil reúne 222 mil profissionais e 300 mil acadêmicos em terapia ocupacional. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que haja, no mínimo, um fisioterapeuta para cada 1.500 habitantes. Como se pode perceber, os números no nosso país estão bem abaixo dessa meta, já que a grande maioria dos profissionais se concentra nas metrópoles. Entre as especialidades mais requisitadas estão oncologia, fisioterapia dermatofuncional, esportiva, reabilitação cardiovascular e saúde da família e do trabalhador.

A terapia no ambiente de trabalho deve ser desenvolvida de acordo com os resultados esperados por gestores, aliando um bom nível de rendimento do funcionário com um baixo nível de estresse e cansaço ao término da jornada de trabalho. Dentro do universo corporativo, as atividades ocupacionais devem estar relacionadas à natureza das funções dos colaboradores, ao espaço físico disponível, à duração da jornada e às abordagens apropriadas às condições físicas e mentais dos funcionários, como alongamentos, massagens, exercícios rápidos etc.

Terapia ocupacional e segurança do trabalho

Cada vez mais engajados em buscar a segurança do trabalhador, os terapeutas realizam treinamentos para reintegrar pessoas que sofreram algum acidente no trabalho ou passaram por situação de risco. Além disso, esses profissionais têm envolvimento cada vez maior com impacto social e ambiental que acaba contribuindo para determinadas privações no trabalho.

Além disso, atualmente, os terapeutas ocupacionais têm desenvolvido estudos que buscam atender a pessoas que possuem dificuldade ou deficiência que as impeça de realizar suas funções da melhor maneira possível, no caso da inclusão profissional, e que contribuam permanentemente para evitar possíveis acidentes no futuro.

Janeiro Branco: cuidar da mente é cuidar da vida

Novo ano significa também novos planos, desafios e cobranças. Tanto na vida pessoal quanto na profissional, não é fácil lidar com nossas limitações e superar frustrações em relação ao que não conseguimos realizar ao longo dos últimos 12 meses. Pensando nisso e na busca de equilíbrio emocional e psíquico, foi criada em 2014 a campanha Janeiro Branco. O objetivo tem sido sensibilizar a sociedade e promover projetos estratégicos, políticas públicas e iniciativas socioculturais que atendam às demandas individuais e coletivas ligadas à saúde mental de cada indivíduo.

Os motivos podem ser diversos, mas os resultados são igualmente nocivos: depressão, ansiedade, inseguranças, confusão mental… Sejam problemas familiares, de relacionamento, financeiros ou profissionais, o importante é compreender que tais fatores limitam nossa capacidade cognitiva e de reação e, em última instância, prejudicam o desempenho social e profissional.

Os números em relação à saúde mental são alarmantes. Os problemas, incluindo o uso de substâncias psicoativas, respondem por mais de um terço dos índices de incapacidade. Estima-se que 30 a cada 100 pessoas sofram, ou venham a sofrer, de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.

Fazer do mês de janeiro um marco no conhecimento, no planejamento e na execução de ações em benefício da saúde mental é positivo não só para o conjunto de colaboradores, que se sentem amparados e prestigiados pela empresa, mas também para as famílias e sociedade como um todo. A intenção é chamar a atenção da comunidade para os aspectos mentais e emocionais das pessoas que nos rodeiam. Um indivíduo não saudável pode afetar toda uma equipe.

RHMED|RHVIDA: o que as empresas podem fazer?

Inserir as mídias, as ferramentas de comunicação internas e as instituições sociais em alerta no combate aos males mentais e emocionais dos indivíduos tem resultado em impactos sociais positivos.

A proposta é que as organizações contribuam para a construção de modelos e ações permanentes e na tarefa de propagar mensagens positivas e assertivas. O envolvimento de todos os colaboradores faz grande diferença, pois cada um tem sua história, suas próprias questões e também sugestões para evitar os problemas.

Com evitar os problemas mentais?

– Buscar o equilíbrio. Enfrentar os desafios não significa deixar de pedir ajuda quando necessário. Conhecer os limites e descentralização tarefas pode ser bem positivo.

– Estar bem consigo mesmo e nas relações com os outros.

– Ter um propósito que o leve a superar desafios e sentir satisfação em suas funções.

– Lidar bem com as emoções, inclusive as desagradáveis. Aceitar que nem tudo pode dar certo o tempo todo e saber que o importante é reconhecer os erros, aprender com eles e seguir em frente.

Alguns sinais de alerta:

– Cansaço mental.

– Dificuldade de concentração.

– Distração e perda de memória.

– Apatia ou indiferença emocional.

– Problemas de pele.

– Queda de cabelo.

– Gastrite ou úlcera.

– Perda repentina ou ganho rápido de peso.

– Desânimo, apatia ou questionamento frente à vida.

– Ansiedade.

– Crises de pânico.

– Pressão alta.

Está na hora de se programar para 2020

As resoluções de Ano Novo são tão tradicionais quanto a ceia, as superstições e os fogos de artifício. Tradicionais e indispensáveis. Seja qual for o setor de atividade, não dá para ir em frente sem um planejamento que trace o passo a passo a ser cumprido ao longo dos 365 dias de 2020. O começo de um ciclo é a oportunidade de fixar metas e prioridades da forma mais enxuta possível. Foco em objetivos claros é um poderoso exercício para levar um projeto adiante.

Para começar esta etapa com o pé direito e, claro, com muita organização e determinação, a RHMED|RHVIDA tem uma série de sugestões para construir um novo ano seguro e saudável para corporações e colaboradores. Pode servir de ponto de partida e inspiração.

Prevenção, sempre o maior desafio

– Começar o ano com otimismo não significa abrir mão da prevenção. Prevenir é cuidar. Esse, portanto, deve ser o norte de qualquer organização em qualquer atividade durante todo o ano. Aproveite o início de 2020 para revisar processos, verificar equipamentos, atualizar conhecimento e buscar tecnologias inovadoras.

– Reforce conceitos de segurança, saúde e sustentabilidade. O fato de programas e condutas estarem dando certo não significa que podem ser negligenciados.

– Os balanços de fim de ano funcionam de base para os planos futuros. As empresas não devem ser apegar ao passado, mas, ao detectar e analisar experiências, reduzem sensivelmente a possibilidade de repeti-los.  A partir do aprendizado, tudo fica mais fácil e administrável.

– É essencial realizar reuniões com os colaboradores para conhecer os seus anseios e sugestões, muito úteis ao desenvolvimento de métodos e práticas do dia a dia. As reuniões precisam ser periódicas, pois dessa troca de informações frequente dependem os ajustes e de procedimentos e projetos nos meses seguintes.

– Estipular metas e prioridades não pode interferir na percepção de novas oportunidades. É importante pesquisar e estar aberto a experiências e sugestões.

– Incentive a organização e limpeza no escritório. As condições de trabalho fazem toda a diferença no ambiente corporativo.

– Evite acúmulo de funções dos colaboradores. Cada um deve trabalhar de acordo com suas habilidades e possibilidades. A observação diária da rotina de uma empresa é fundamental.

– Saiba delegar funções e dar feedback do desempenho.

– A organização não deve permitir que a ansiedade, típica desta época do ano, contamine a equipe. Os prazos devem ser pensados em conjunto e a responsabilidade dividida por todos. Um bom trabalho em equipe faz toda a diferença nos resultados.

– Festejar sucessos e boas notícias é necessário. Levanta a autoestima da equipe e mostra o quanto os colaboradores são importantes para a organização.

– Faça um cronograma de cursos de capacitação, workshops, palestras, enfim, tudo que possa colaborar para o crescimento profissional dos funcionários.

– Invista em seus grupos multidisciplinares. Quanto maior a diversidade, mais troca de experiências e maior probabilidade de sucesso.

– Faça como eu digo e como eu faço: antes de cobrar de um colaborador, é importante saber que exemplo a organização está dando. É bom lembrar que conceitos socialmente relevantes, como diversidade, práticas sustentáveis e responsabilidade social, começam internamente nas empresas para servir depois de referência ao público externo. E são justamente os funcionários que transmitem a imagem corporativa.

A RHMED|RHVIDA deseja a todos um ótimo 2020!

Hora de festejar e agradecer

Chegamos ao fim de 2019. Para nós e para grande parte das empresas, o ano vai ser lembrado pelo acúmulo de experiências, a execução de planos e o trabalho árduo. Fácil não foi, é verdade. Mas a determinação de fazer mais e melhor serviu de combustível no enfrentamento e superação de todos os desafios. Para a RHMED|RHVIDA, o ano trouxe êxitos, sendo dois deles o desenvolvimento e o fortalecimento deste canal de comunicação com vocês e que só temos a agradecer.

A interação nos ajudou – e, esperamos, tenha auxiliado também nossos leitores – a entender melhor métodos e processos no empenho ainda maior para reafirmar a excelência de serviços. Poder colaborar com ideias e sugestões nos motiva na missão de cuidar das pessoas e das organizações.

Em 2019, cumprimos o que nos propomos a fazer: compartilhar nossa expertise e falar sobre segurança e saúde no ambiente de trabalho. E, na verdade, fomos bem além. Discutimos qualidade de vida, responsabilidade social e a importância de relações humanas na consolidação de qualquer pretensão de crescimento profissional e corporativo.

Aqui neste espaço de diálogo tivemos a oportunidade de apresentar assuntos relevantes às empresas e caras também à sociedade: NRs, campanhas de vacinação, prevenção de doenças, bullying, inclusão, sustentabilidade, engajamento e estresse, entre outros tantos temas.

Para nós da RHMED|RHVIDA, a intenção sempre foi levar bem-estar às empresas e a seus colaboradores, já que uma coisa não existiria sem a outra.

Gestão de pessoas: desafio permanente para RHMED|RHVIDA

O término de mais um ciclo nos enche de confiança em novos tempos. Muito foi realizado, mas ainda há outro tanto a ser feito. Gerir pessoas é tarefa contínua, incansável. Os mecanismos podem estar azeitados, em pleno funcionamento, mas, na verdade, nunca são concluídos.

Trabalhar com gente exige atenção permanente e especial. Cuidados que não podem ficar restritos meramente ao cumprimento das leis. Junto com nossos clientes, buscamos soluções que sejam viáveis e aplicáveis ao dia a dia, que resultem em consciência e engajamento de cada um dos funcionários. Todos se tornam peças-chave na manutenção da saúde e da segurança uns dos outros.

Ao partir dessa premissa, é possível assegurar um ambiente de trabalho agradável e uma empresa segura, produtiva e bem-sucedida. E é sabido que colaboradores satisfeitos viram o melhor cartão de visitas de qualquer corporação. Não reforçam a imagem da empresa só internamente, mas também para o público externo: parceiros, consumidores e concorrência. Assim como você, queremos multiplicar e disseminar boas práticas.

Vivemos um momento de renovar esperanças. O ano de 2019 foi um ano desafiador, com decisões importantes a serem tomadas, como migrar contratos para a plataforma SOC na RHVIDA, investimento na modernização do gerenciador, agora rebatizado de e-Vidamed. Também usamos o ano de 2019 para desenvolver uma frente mais robusta de inovação e dar um foco relevante aos contratos de operação de ambulatórios de clientes com o conceito de APS (Atenção Primária a Saúde). Sementes foram plantadas!

E 2020?

Às vésperas do novo ano, sua empresa possivelmente já finalizou o balanço de 2019. Acertos e erros fazem parte da aprendizagem e merecem que a organização e os seus colaboradores se debrucem sobre formas de aprimorar o que deu certo e não repetir os equívocos. Nossa experiência nos diz que as equipes precisam participar desse cômputo, fazendo críticas e oferecendo sugestões. Procure envolver todos os funcionários na análise e ouça com atenção o que eles têm a dizer. Os ganhos serão conjuntos!

Para o próximo ano, o ponto crucial, como observamos em textos anteriores, é o planejamento. Partir dos resultados de 2019 para formular as metas de 2020 já é meio caminho andado.

As empresas também precisam inovar, tanto nas relações pessoais quanto em tecnologia e capacitação de pessoal. A avaliação constante dos processos permite fazer ajustes e melhorias quase em tempo real. Cada colaborador deve ser percebido como indivíduo, com suas habilidades, ambições e necessidades específicas. O conjunto das individualidades é o que vai formar a identidade da empresa.

Esperamos que 2020 seja um ano melhor! E acreditamos nisso por algumas razões: nosso país finalmente dá sinais mais claros de que a crise está passando; aproveitamos para arrumar a casa e estamos implementando um jeito novo de trabalhar, com foco em gestão de indicadores e qualidade; vamos avançar com nossa frente de tecnologia para automatizar processos e tornar nossa empresa mais ágil e assertiva.

A todos vocês que nos acompanharam durante este ano, os nossos votos de saúde, boas-novas e conquistas. Que possamos seguir compartilhando informações, avançando conjuntamente na missão de fazer a diferença dentro e fora das empresas.

Enfim, as palavras de ordem para 2020 são: qualidade; inovação; planejamento e gestão; e crescimento.

Obrigado pela companhia e boas festas a todos!

Fim de ano: como lidar com a ansiedade e estresse?

Fim de ano: como lidar com a ansiedade e estresse?

Os dias ficam curtos, as tarefas se avolumam, a cobrança – interna e externa – se acentua e as folhas do calendário parecem virar mais rapidamente do que o habitual. O fim de ano é indiscutivelmente um período intenso e de estresse. Não só na rotina das empresas, envoltas em balanços, cumprimento de metas, aumento de gastos e períodos de recesso, como na vida pessoal de seus colaboradores, cujo aumento das demandas sociais costuma respingar no ambiente de trabalho.

Às obrigações profissionais e sociais, somam-se a pressão psicológica, presente em todo fechamento de ciclo, e a expectativa em torno do começo de novos. Cansaço, distúrbios do sono, pressão alta, problemas gastrointestinais e dores no corpo são apenas alguns dos males mais comuns nesta época do ano.

Então, como é possível minimizar a ansiedade, combater o estresse e transformar o período de transição numa etapa de desenvolvimento?

Os principais antídotos para fechar o ano com equilíbrio são o planejamento e a capacidade de gerar uma atmosfera de colaboração, solidariedade e otimismo no ambiente de trabalho. Assim como em todo o restante do ano, é importante haver condições ideais para que o trabalhador exerça sua função, equilibrando cobrança e clima de comemoração.

A cada ano, o processo ficará mais fácil e azeitado do que o anterior. O essencial é que a produtividade e a atmosfera de confraternização não sejam suplantadas pelo estresse e ansiedade.

Autoavaliação e engajamento dão foco aos colaboradores

A RHMED|RHVIDA incentiva as empresas a fazerem uma avaliação completa do desempenho ao término de cada ano. Se houve erros, é a hora de listá-los e encará-los de frente. Exatamente para que não se repitam. E os êxitos também merecem ser apontados e transformados em referência positiva para todos. Quando as falhas são vistas como oportunidade de aprendizado e os sucessos como exemplo, as atitudes e decisões se tornam mais assertivas no futuro.

Além das lideranças, os colaboradores podem ser estimulados a avaliar o próprio desempenho, fazer críticas a processos internos e opinar sobre o que pode mudar mais adiante.

Será que fui solidário o suficiente no ambiente de trabalho? Aceitei as sugestões e críticas dos meus colegas e lideranças? Sugeri tudo o que podia? Fiz o que era possível para desenvolver minhas habilidades? Meu comprometimento foi integral? O que mais me incomodou durante o ano na empresa? Quais os meus compromissos e expectativas? As respostas a essas e outras questões constroem novas táticas para nortear o começo de outro ciclo profissional do colaborador e sedimentar as bases do crescimento da produção da empresa.

O que priorizar?

Prazos: É importante fixar objetivos para períodos curtos, não apenas estratégias de longo prazo. Além de permitir a correção imediata nos desvios de rota, a dinâmica estimula a confiança dos trabalhadores, já que os resultados são perceptíveis de forma mais imediata. As avaliações e projeções contínuas também ajudam no processo de organização.

Educação financeira: Durante as festas de fim de ano, os colaboradores ficam propensos a gastar mais do que suporta o seu orçamento familiar. O desequilíbrio financeiro acaba, quase sempre, refletindo no desempenho profissional. A empresa pode colaborar orientando-o quanto à melhor forma de evitar excesso de despesas ou a quitar as dívidas que já assumiu. A prevenção é sempre o melhor remédio e o ideal é que a educação financeira esteja na rotina da empresa.

Metas: Devem ser realistas e em conformidade com a capacidade de cada colaborador. Como já observamos, é importante que ele se sinta à vontade para pedir ajuda, delegar funções, indicar erros no processo e responder às cobranças com sinceridade.  

Confraternização: Mesmo que ano tenha sido difícil, as comemorações de fim de ano são sempre bem-vindas. Sentir-se parte de um todo, prestigiado e querido, faz toda a diferença no comprometimento do funcionário em relação à equipe e à organização.

Pausas: Pausas periódicas para descanso durante a jornada de trabalho são uma boa ideia, mesmo com a correria de fim de ano. Além de prevenir doenças ocupacionais, mesmo que curtinhas, elas reabastecem a energia para a retomada das atividades.

Excessos: No fim de ano, o desregramento à mesa e os drinques a mais podem ter reflexos na rotina de trabalho. Sem necessariamente terem que deixar de lado as delícias natalinas e a diversão, manter hábitos de alimentação saudável e exercícios físicos no dia a dia é muito importante. O meio-termo proporciona bem-estar e pode evitar ausências no trabalho no período que a cooperação de todos se faz mais necessária.

Solidariedade também transforma empresas

Quando instituiu o Dia Internacional do Voluntário (05/12), em 1985, a Organização das Nações Unidas tinha um objetivo claro: despertar e intensificar o espírito de solidariedade em todo o mundo. Passadas mais de três décadas, o sonho da construção de uma sociedade melhor e mais justa continua vivo e oportuno.

Com a criação dos Objetivos do Milênio, em 2000, a ONU atualizou o sentido da data, que assumiu um significado ainda mais global. Redução das desigualdades, combate à mortalidade infantil, preservação do meio ambiente, igualdade de gêneros e defesa da educação foram algumas das questões sociais incorporadas à lista de prioridades do planeta. A mensagem universal é clara: todos têm seu papel na construção do futuro.

A proximidade com o Natal costuma acender o espírito de solidariedade na sociedade. As pessoas se mobilizam mais facilmente a abraçam causas e fazem doações. Há várias formas de contribuir com causas relevantes e a melhor delas no ambiente de trabalho é o engajamento.

Comprometimento dentro e fora da empresa

No contexto corporativo, as ações sociais têm importância estratégica. Por quê? Quase sempre, pessoas com disponibilidade para ajudar os demais, empenhar tempo e se envolver em campanhas assistenciais demonstram capacidade de engajamento e liderança no dia a dia.

Em geral, são trabalhadores que enxergam o todo, e não apenas o ambiente imediato que as cerca. Buscam o melhor para si e para os outros. Gente que faz a diferença, sabe atuar em equipe e visualiza um objetivo maior à frente de questões menores.

Ao longo de 23 anos de experiência no mercado e com mais de um milhão de vidas sob gestão, a RHMED|RHVIDA sabe a importância de cuidar do outro e incentivar seus clientes a apoiarem ou mesmo promoverem campanhas de cunho social e de solidariedade. No Natal, podem ser doações de presentes a instituições carentes ou comunidades, alimentos e roupas, além de visitas a casas de repouso, orfanatos etc.

Na verdade, as ações devem ser estimuladas o ano inteiro: doação de sangue, leitura para deficientes visuais, campanhas de reciclagem de lixo, plantio de árvores, doação de livros e visitas a hospitais, entre outras iniciativas, ajudam a manter equipes unidas num propósito para além das atividades internas da empresa. Os laços estreitos se refletem na rotina de trabalho e impactam até mesmo na concentração, no senso de equipe e na produtividade.

É aconselhável que o apoio das empresas às ações seja desenvolvido de maneira estruturada, com cronograma e metas para mensurar sua efetividade e incentivar os participantes, que devem se envolver na condição de voluntários, e nunca por imposição.

Nova sociedade exige práticas igualmente novas

O engajamento solidário da organização resulta em ganhos também para a sua imagem pública. As empresas se veem diante do desafio de corresponder a valores contemporâneos da sociedade, extremamente diversos e complexos. As corporações precisam aderir de fato às causas, com práticas sustentáveis no ambiente de trabalho, respeito às diferenças de gênero, regras claras de segurança e preocupação com a saúde dos funcionários. Faça o que eu digo e o que eu faço!

Assumir um protagonismo social faz com que os funcionários se sintam úteis e satisfeitos e passem a engajar família e amigos também nas ações. Criado um círculo de boas práticas, os colaboradores passam a ser disseminadores, atraindo a atenção de pessoas de fora e ajudando a consolidar uma imagem positiva da empresa junto à opinião pública.

Contribuir para um ambiente melhor no trabalho e na sociedade desenha um futuro mais promissor para todos. Pensar na sociedade e suas necessidades desperta uma nova dinâmica, com um novo perfil de colaborador e também um novo conceito de empresa.

 

 

Comunicação ajuda a afastar estresse do ambiente de trabalho

A sociedade contemporânea exige muito do indivíduo. São obrigações familiares, contas a pagar, percalços financeiros, congestionamentos intermináveis no trânsito, falta de segurança nas ruas… Enfim, poderíamos preencher uma tela inteira só com questões que fazem o nosso dia ficar cada vez mais curto e a nossa lista de tarefas cada vez mais longa.

E como o ambiente de trabalho interfere no nosso nível de estresse?

Grande parte dos gestores já se conscientizou de que o desafio não reside em tirar  a qualquer preço o máximo das habilidades de seus colaboradores. Mas fazer com que elas as manifestem plenamente, de forma natural, por meio de estímulo, reconhecimento e planejamento adequado. A chave está em gerir a carga de exigência sobre cada um e observar a forma com que reagem às situações mais críticas.

Se o funcionário já recebe sua dose diária de pressão de fatores externos – e também cobranças internas – por que não transformar o espaço laboral num lugar de criatividade, parceria e crescimento?

A chave é, mais uma vez, a comunicação.

A corporação ganha muito ao se empenhar em conhecer seus colaboradores, seus objetivos e dificuldades. Sem comunicação, fica difícil diagnosticar as fontes de estresse. Saber quem são os funcionários mais suscetíveis à tensão e chegar rapidamente a soluções viáveis para evitar que o problema contamina toda a equipe. Informação correta funciona como antídoto contra retrabalho, fofocas, atritos e males, como dores musculares, enxaquecas, insônia, irritabilidade, entre outros.

 

Montanha-russa emocional mina relações corporativas

Cumprir metas, superar dificuldades e inovar merecem  ser encarados e geridos como um exercício de superação, e não como provação. Climas hostis e insustentáveis minam as energias da equipe, desestabilizam lideranças e transformam o ambiente de trabalho numa montanha-russa emocional. Exagero? Não mesmo.

O estresse tem força para comprometer o desempenho profissional. Desperdiçar talentos e trazer reflexos nocivos à saúde – humana e econômica – da organização. Reação ancestral às situações de risco e considerado o “mal do século”. O estresse figura entre os gatilhos mais conhecidos de doenças ocupacionais, causa frequente de absenteísmo, dispersão, desunião entre colaboradores e pedidos de demissão.

Não há gestor que queira isso para a sua corporação. Não há corporação que funcione satisfatoriamente contaminada pelo estresse. Mesmo que o problema não tenha origem no trabalho, é possível ajudar o colaborar a identificá-lo e combatê-lo já aos primeiros sinais.

 

RHMED|RHVIDA ajuda a reconhecer e dimensionar o problema

Mas, afinal quais procedimentos uma empresa precisa implantar para assegurar altos índices de produtividade sem afetar o bem-estar e o relacionamento cooperativo entre os funcionários?

A pressão, num grau tolerável, faz parte do cumprimento de tarefas, é natural. Prazos, cobranças e críticas alimentam o processo. Um gestor cauteloso está sempre atento às reações de seus funcionários. Incentivando que os líderes imediatos também fiquem ligados às primeiras manifestações de nervosismo.

Quanto mais cedo for detectada a fonte de estresse. Mais rapidamente também será apresentada uma solução sob medida para o problema. Quanto mais amparado se sentir o funcionário, mais confiante, tranquilo e produtivo ele se tornará.

Pesquisas internas podem ajudar a sanear o problema na raiz. Evitando o esgotamento dos colaboradores no médio e longo prazo. É bom redobrar a atenção ainda com o espaço físico da empresa: problemas de ergonomia, poluição sonora e iluminação insuficiente (ou demasiada) acentuam o estresse e reforçam a sensação de desconforto.

O aspecto emocional não pode ser desprezado. Sintomas surgem em conversas ou na observação de reações durante a jornada de trabalho, como irritabilidade, isolamento, ansiedade e depressão. Os departamentos médicos pode se manter atentos ainda a reclamações frequentes de dor de cabeça, tensões musculares, cansaço crônico, desânimo, hipertensão, alergias, insônia, dificuldade de concentração e problemas gastrointestinais e cardiorrespiratórios.

Quais as causas frequentes de estresse?

– Treinamentos, workshops, cursos, dinâmicas de grupo, palestras… Tudo isso cria um clima de motivação e desenvolvimento. Empresas que investem em seus colaboradores criam atmosfera amistosa, baseada na confiança e na perspectiva de crescimento profissional e progressão salarial.

– Nem sempre a origem do estresse está no ambiente de trabalho, como já dissemos. É importante que as empresas  prestem atenção ao indivíduo, e não apenas ao funcionário. O colaborador é capital humano relevante e exige atenção integral.

– Em períodos de crise econômica, as dificuldades financeiras respingam no clima do ambiente de trabalho. Dar consultoria e dicas de educação financeira aos funcionários cria uma parceria benéfica. Sinceridade na discussão de questões salariais é recomendável também, já que regras e processos claramente determinados eliminam incertezas e desestimulam boatos.

– Trabalhadores permanentemente conectados têm também mais propensão ao estresse. É importante detectar os motivos que o estão levando a extrapolar sua jornada padrão de trabalho.

– Mobilidade é um dos graves problemas urbanos nas grandes cidades. O longo tempo perdido em engarrafamentos pode estar na origem do estresse. Empresas podem estimular o uso de bicicletas ou verificar a melhor maneira de facilitar a vida do funcionário (adequação de horário, por exemplo).

– Informações desencontradas, demandas inexatas, falta de prioridade, mudanças de prazos, críticas públicas, grosserias, ausência de parceria e incertezas nas metas são prejudiciais à confiança dos colaboradores no projeto e podem desencadear o estresse. Vale lembrar que, quase sempre, um colaborar estressado gera um efeito dominó, contagiando a equipe e confundindo as lideranças. Melhor prevenir do que correr atrás do prejuízo.

– Metas impossíveis de cumprir não representam um desafio, mas apenas sinal de insensatez. Ninguém sabe melhor do que o próprio colaborador se é possível ou não entregar a demanda no prazo previsto. As relações de trabalho exigem confiança mútua. Ouvir, argumentar, estimular, delegar e oferecer soluções fazem toda diferença no resultado final.

– Estimular exercícios físicos e lazer nas horas vagas ajuda os colaboradores a se manterem saudáveis e dispostos também para o trabalho.

– Exames clínicos ou mesmo conversas com profissionais de saúde e psicólogos podem sinalizar futuros problemas causados pelo estresse, como depressão, fobias, doenças psicossomáticas ou ocupacionais, principalmente as resultantes de esforços repetitivos. Campanhas antitabagismo e estímulo ao consumo de alimentos saudáveis aumentam a sensação de bem-estar na equipe.

Trabalho remoto com segurança, responsabilidade e engajamento

A configuração do atual mercado, associada às facilidades da tecnologia, às mudanças na lei trabalhista e à necessidade de redução de custos em boa parte das empresas. Fez com que o home office assumisse maior destaque nas relações de trabalho no Brasil. Fenômeno verificado primeiramente na iniciativa privada, a modalidade começa a ganhar espaço. Mesmo que timidamente, também no setor público e deve se integrar naturalmente ao dia a dia das organizações.

Apesar de certas vantagens tanto para empregadores quanto para empregados, ainda há muitas dúvidas quanto à melhor maneira de lidar com a novidade, que já é uma realidade consolidada em outras metrópoles mundo afora. Como garantir a segurança e a saúde dos colaboradores remotamente? Como mantê-los integrados às demais pessoas das equipes presenciais? O que fazer para engajá-los nas metas e campanhas da empresa? De que forma monitorar o desempenho e aferir a produtividade?

Pesquisa da Ibope Conecta, encomendada pela gigante Microsoft e divulgada no ano passado, mostrou que quase metade dos entrevistados – a maior parte mulheres pertencentes a pequenas empresas e com idade média de 37 anos – já havia feito home office, mesmo que parcial. Ainda segundo o estudo, a chamada geração Z. Com jovens nascidos entre 1990/2010, será a que vai se adequar melhor ao processo. Pois valoriza flexibilidade de horário, tecnologia e qualidade de vida no trabalho.

 

Mas o que diz a lei?

Mesmo não estando sob fiscalização direta da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e/ou Serviços Especializados em Engenharia e Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). O colaborador remoto é obrigado a obedecer às Normas Regulamentadoras (NRs). Como no trabalho convencional, os ambientes precisam permanecer organizados, limpos, saudáveis e seguros, cabendo ao trabalhador seguir a orientação e adotar os cuidados recomendados pela organização.

A Lei n.º 13.467, de 13 de julho de 2017, alterou o panorama trabalhista brasileiro, provocando uma série de mudanças na CLT. Por meio da reforma, o teletrabalho passou a ser regulamentado.

Segundo a nova legislação, deve ser firmado um acordo entre as partes, determinando as condições para aquisição, uso, manutenção e fornecimento dos equipamentos e da infraestrutura para a prestação do trabalho remoto. Reembolso de despesas do trabalhador no exercício de suas funções também está previsto na lei. O trabalhador não tem direito a horas extras, mas pode negociar férias, entre outros benefícios.

 

O que fazer para assegurar o bem-estar e a produtividade a distância?

A RHMED|RHVIDA recomenda a seus clientes que já aderiram ao home office que acompanhem os funcionários da mesma forma com que faz com suas equipes presenciais. O trabalho remoto pode ser tão – ou até mais – produtivo. É sempre bom lembrar que colaboradores satisfeitos trabalham com mais empenho, se sentem prestigiados, com a autoestima elevada. Mesmo distantes no dia a dia, eles integram a empresa e precisam ter a sensação de pertencimento.

É importante que ele se sinta ainda responsável por sua dinâmica de trabalho. Que crie sua própria rotina, desde que haja claro comprometimento com a qualidade final e o ritmo da produtividade.

 

O que deve ser observado?

– O ambiente de trabalho deve ser confortável, arejado, iluminado adequadamente e livre de ruídos. As mesmas normas internas de uma empresa devem valer para o ambiente de home office: higiene e organização.

– A temperatura ideal deve ser a mesma dos escritórios: 20 a 23 graus. Daí, a importância da ventilação do ambiente.

– O trabalhador remoto deve seguir as recomendações em relação à ergonomia: posição de mesa, cadeira, monitor, teclado, notebook etc. Dependendo da atividade específica, pode haver necessidade do uso de equipamentos de segurança individuais, que devem seguir o mesmo padrão dos oferecidos internamente nas corporações.

– A postura correta da coluna e pequenas pausas para evitar longos períodos na mesma posição também são importantes. O ideal é que sejam pausas curtas, mas frequentes.

– Exercitar mãos/braços ajuda a evitar LER.

– Manter distância confortável das telas de PCs e notebooks dos olhos para evitar dores de cabeça e fadiga e problemas oculares.

– A empresa deve se responsabilizar por questões de medicina e segurança do trabalho, incentivar exames periódicos, vacinação, enfim, tudo que um trabalhador presencial tem acesso.

– Trabalho remoto não é trabalho incessante. Horários combinados devem ser obedecidos por ambas as partes.

– Reuniões de alinhamento para o trabalho em home office exigem regularidade, assim como avaliações de desempenho. O trabalhador remoto deve se sentir confortável para fazer críticas e dar sugestões.

O controle da diabetes ao alcance de todos

Saúde é um assunto recorrente neste espaço. A nossa permanente preocupação com o tema reflete uma mudança na própria sociedade. Que exige cada vez mais a aplicação dos conceitos de qualidade de vida e bem-estar no ambiente laboral.

Há mais de 20 anos, as corporações buscam o apoio da RHMED|RHVIDA justamente para transformar a sua cultura organizacional, melhorar processos e fazer do ambiente de trabalho um lugar mais produtivo e feliz. Ultrapassamos 1,1 milhão de vidas sob gestão em diferentes atividades. E lançamos mão de toda a nossa experiência para planejar com gestores estratégias e cronogramas capazes de cuidar de seus trabalhadores e de suas famílias.

Neste dia 14 de novembro, vamos focar mais uma vez numa campanha que promove saúde: o Dia Mundial da Diabetes. O mal, que atinge 9% da população no Brasil, já é considerado pela OMS uma epidemia mundial. Portanto, se medidas de prevenção e combate à doença não forem adotadas o quanto antes. As projeções de crescimento acelerado indicam um cenário bastante preocupante na próxima década.

Importante ressaltar que, ao diabetes, está associada uma série de complicações: cansaço, danos à capacidade cognitiva, perda da visão, problemas cardiovasculares, neuropatias, lesões nos rins e diferentes tipos câncer, entre outros problemas.

E o que é diabetes?

A diabetes mellitus – ou hiperglicemia – é uma doença metabólica crônica. Na qual o corpo não produz ou deixa de absorver insulina. Hormônio responsável pelo controle dos índices de açúcar no sangue. A insulina tem a função de quebrar as moléculas de glicemia, gerando energia fundamental à manutenção das células em nosso corpo.

A diabetes se divide em duas categorias: tipos 1 e 2. O primeiro é relacionado ao sistema autoimune e surge, quase sempre, na infância ou na adolescência.  O sistema imunológico ataca as células beta. Dessa maneira, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o organismo. A glicose, então, não é absorvida pelas células.  Os pacientes diagnosticados com o tipo 1 precisam fazer reposição da insulina diariamente e fazer uso contínuo de remédios.

O tipo 2 é o mais comum e, muitas vezes, pode ser controlado sem uso de medicamentos. Diferentes fatores têm contribuído para a rápida expansão no número de casos: obesidade, sedentarismo, estresse, distúrbios do sono, tabagismo e maus hábitos alimentares.

Dados da OMS indicam que 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes. Sendo que a taxa de incidência da doença cresceu 61,8% nos últimos dez anos. Atualmente, o país ocupa o quarto lugar no ranking global, atrás somente de China, Índia e Estados Unidos.

Mesmo sendo uma doença silenciosa, a diabetes, às vezes, dá alguns sinais. Fome demasiada, sede constante, perda rápida de peso, feridas que demoram a cicatrizar, sensação de fraqueza, cansaço excessivo, enjoos frequentes e vontade de urinar diversas vezes. Conhecer esses sintomas é importante para detectar o problema rapidamente.

Como montar um programa de prevenção e controle do diabetes?

– Incentivar que colaboradores façam consultas médicas e exames periódicos para detectar a doença precocemente.

– Promover campanhas internas de esclarecimento com uso de banners, newsletter, cartilhas, redes sociais, enfim, todos os canais disponíveis para fazer circular informações relevantes sobre o tema.

– Promover palestras com a presença de profissionais que possam tirar dúvidas e dar dicas de como evitar – ou tratar – as doenças.

– A prática diária de exercícios ajuda bastante na prevenção e no controle da doença. Nunca é demais insistir nos benefícios que as atividades físicas trazem à saúde.

– Alimentação também é ponto-chave para evitar a diabetes. Além do açúcar, mais uma vez os vilões são os alimentos ultra processados, o excesso de gordura e carboidrato, o consumo de refrigerantes e bebidas alcoólicas. Em compensação, uma dieta rica em fibras, legumes, grãos e verduras é bem-vinda no dia a dia.

– Para os funcionários que já foram diagnosticados com a doença, é fundamental que se sintam acolhidos no ambiente de trabalho. É importante conhecer as suas necessidades específicas e engajar outros colegas de equipe nessa realidade. Informação e empatia são as palavras-chave.

– Investir em prevenção é uma forma de evitar que funcionários se afastem o trabalho para tratamentos em razão de doenças associadas. Colaboradores saudáveis trabalham felizes e melhor.