Esta semana há duas datas de extrema relevância para a saúde dos colaboradores de sua empresa. A primeira é o Dia Mundial do Câncer (04/02), instituído há 15 anos pela União Internacional para o Controle do Câncer. Logo em seguida (05/02), é a vez de lembrar o Dia Nacional da Mamografia, criado em 2013, com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade da detecção e do diagnóstico de tumores de mama em estágio inicial.
Complementares, as campanhas têm contribuído para a conscientização da população quanto à importância da prevenção da doença, que mata anualmente, em todo o planeta, dez milhões de pessoas. Estima-se que uma a cada seis mortes tenha o câncer como causa.
A incidência do câncer cresceu 20% na última década no mundo. No Brasil, é a segunda causa de morte por doença, atrás apenas das complicações cardiovasculares. Ambas as datas, portanto, reforçam a urgência de adotar hábitos mais saudáveis e realizar exames médicos periódicos.
Apesar de todos os avanços no diagnóstico e no tratamento da doença, a verdade é que pouco ainda se sabe sobre as razões para o seu surgimento. Não há uma causa única, mas diferentes fatores associados: externos e internos, como taxas hormonais, mutações genéticas e queda imunológica.
Entre os fatores externos que podem originar modificar a estrutura do DNA e desencadear a doença predominam má alimentação, com excesso de produtos processados industrialmente e açúcar; sedentarismo; excesso de peso; abuso na ingestão de bebidas alcóolicas e tabagismo.
Por sua vez, as causas internas estão justamente ligadas à capacidade do organismo de se defender das já citadas agressões externas. De acordo com especialistas, apesar de a hereditariedade exercer peso na formação de tumores, isoladamente não representa o maior risco para o surgimento da doença.
Informação: a principal aliada de empresas e colaboradores
Prevenir o câncer, por meio de exames preventivos, como a mamografia, é de suma importância para garantir a saúde dos colaboradores. O câncer de mama, por exemplo, é a doença de maior incidência entre as mulheres no Brasil e no mundo. Prevenir ou descobrir o câncer em estágio inicial evita absenteísmo, não sobrecarrega as equipes e cria uma sensação de segurança entre os funcionários.
Com seus clientes, a RHMED|RHVIDA recomenda que haja um eficaz sistema de comunicação interna para fazer circular informações relevantes e confiáveis sobre a doença. Comunicação, aliada à confiança, é uma ferramenta essencial para qualquer empresa. Palestras com especialistas, presenciais ou remotas, e materiais impressos também reforçam positivamente as campanhas corporativas. O importante é que o colaborador se sinta sempre acolhido em suas dúvidas e receios.
As ações internas contribuem bastante para a disseminação de ideias e práticas, de modo a fixá-las na rotina dos colaboradores. A forma como isso será feito varia de empresa para empresa, mas alguns procedimentos são comuns, como a distribuição de camisetas e materiais com o símbolo das campanhas, como é bem comum, por exemplo, durante o Outubro Rosa.
O que é possível fazer para evitar o câncer?
– Uma das premissas mais importantes é não fumar. O fumo é responsável por uma série de tipos de câncer, principalmente os de pulmão, boca, laringe, esôfago e estômago. Cada cigarro libera mais de 4.700 substâncias tóxicas ao organismo. As empresas podem promover campanhas antitabagismo e engajar seus funcionários nelas.
– A ingestão de alimentos de origem vegetal – frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas – pode prevenir o câncer. A alimentação precisa ser rica em nutrientes e bastante variada, sem excesso de gordura, açúcar, sal, conservantes ou produtos ultraprocessados.
– Manter o peso corporal adequado é importante para evitar uma série de tipos de câncer.
– A atividade física também contribui para prevenir a doença, além de ajudar a controlar o peso. Incentivar entre os colaboradores caminhadas ou o uso de bicicletas faz muita diferença na saúde, na disposição e no rendimento do dia a dia na própria empresa.
– Entre as mulheres, incentivar a amamentação entre as funcionárias também ajuda a evitar os tumores de mama.
– Mulheres com mais de 40 anos devem realizar anualmente a mamografia. Já às que têm entre 25 e 64 anos, o Ministério da Saúde recomenda que o teste papanicolau (exame do colo do útero) seja feito por dois anos seguidos e, se o resultado não apresentar qualquer alteração, as próximas coletas deverão ser feitas a cada três anos. Em pacientes que já tiveram HPV ou outros causados pelo vírus, a periodicidade é anual.
– Vacinação contra a hepatite B é importante. O câncer de fígado está relacionado à infecção pelo vírus causador da doença. O Ministério da Saúde disponibiliza nos postos de saúde do país a imunização para pessoas de todas as idades.
– Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso.
– Principalmente no verão, evitar exposição ao sol entre 10h e 16h e usar sempre proteção adequada, como chapéu e protetor solar, inclusive nos lábios, orelhas e pescoço.
– Segurança no trabalho é fundamental. Para indústrias que trabalham com agentes químicos, físicos e biológicos é fundamental ter todo o equipamento necessário para impedir a exposição do trabalhador a agentes nocivos à saúde. Para que isso ocorra de forma integral, é necessário o comprometimento de todos os envolvidos nos diversos processos de trabalho. É fundamental também o monitoramento permanente da atividade para evitar quaisquer danos à saúde dos colaboradores e à imagem da empresa.
5 dúvidas Sobre Segurança e Saúde no Trabalho
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosDia 28 de abril, é celebrado o dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho . O nosso gerente de Engenharia e Segurança do Trabalho da RHMED|RHVIDA, Carlos Meneses, responde a 05 perguntas retratando o cenário atual.
O que é SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO?
R: Muitos acham que é uma coletânea de normas e leis que devem ser cumpridas. Mas o entendimento é muito mais amplo.
A saúde e segurança no trabalho ou ocupacionais, é uma ciência que une várias especialidades e tecnologias que tem o objetivo de promover a proteção do trabalhador em seu local de trabalho visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Tem por objetivo identificar, avaliar e controlar situações de risco, proporcionando um ambiente ocupacional seguro, saudável e produtivo para as pessoas.
Não podemos esquecer que a Saúde e Segurança também tem a preocupação de garantir a segurança do negócio que emprega esse trabalhador. Segurança essa do aspecto de funcionamento seguro, sem adoecimentos, sem a promoção de passivos.
Quais são e como está a situação normativa e prática da Segurança do Trabalho no Brasil?
R: No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de normas regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.
Neste governo atual tem se trabalhado para a dita modernização das Normas Regulamentadores do Trabalho, por exemplo. Isso tem gerado bastante discussões e debates. De fato, alguns itens que são das décadas de 70 e 80 precisam ser modernizadas, mas não de forma que possamos perder o controle da gestão de saúde e segurança dos trabalhadores.
Qual o impacto dos últimos acontecimentos nas empresas, em relação à Medicina do Trabalho?
R: A COVID19 mexeu com todos os setores da economia. No caso da medicina do trabalho, houve a desobrigação de realização de exames médicos no admissional e no periódico o que impactou o setor. Porém, algumas empresas mesmo com essa medida preferiram ser preventivas e manter a continuidade no monitoramento da saúde dos trabalhadores, visto que alguns nichos da economia seguiram em plena operação. Diante disso, mantiveram-se os cuidados sobre a saúde do trabalhador e a prevenção de acidentes, principalmente atividades ocupacionais que demandam mais do trabalhador como trabalhos em altura e espaço confinado. Além deste aspecto, tivemos a preocupação de várias empresas em atuar na prevenção e no contingenciamento do COVID-19. Diante desse cenário, as empresas demandaram bastante da área de medicina do trabalho no apoio e ações como monitoramento da temperatura dos colaboradores na chegada de suas instalações, mapeamento das atividades essenciais, de grupos de riscos, etc. Ações que visavam buscar a prevenção de contaminação por COVID-19.
O que vem mudando nessa área após a Pandemia?
R: A pandemia está fazendo com que lancemos os olhos com mais carinho sobre a tecnologia. Acredito que o mundo está despertando para uso de ferramentas que estavam disponíveis até então, mas se tornaram essenciais no momento de afastamento social .
A COVID-19 está mostrando que há uma necessidade de planejamento para contingências emergenciais, coisas que muitas empresas não pensavam até então. Portanto a segurança e medicina do trabalho terão sem dúvidas novas funções , novos escopos, novas tecnologias para esses tipos de cenário.
A possibilidade, por exemplo, da telemedicina derrubando fronteiras e logísticas complicadas é um salto gigante e importante para um país como o nosso de dimensões continentais.
O uso das reuniões virtuais possibilitando maior engajamento das pessoas e otimizando o tempo, é algo que perdurará no pós COVID-19. O uso de ferramentas de educação à distância se mostraram relevante para o contexto atual. Acredito que seu uso vai permanecer de fato como algo rotineiro nas atividades de saúde segurança.
Outro grande ganho é a experiência do Home Office. Os ganhos são enormes não só para as empresas, mas também para os funcionários e toda a sociedade, visto que os deslocamentos humanos impactam no trânsito, na poluição, no estresse e na violência. A produtividade tem se tornado um aspecto relevante nesse modo de trabalho.
Tudo isso terá que mover os órgãos regulamentadores a adequar essas tecnologias e possibilidades à nossa realidade para que não haja lacunas que possam prejudicar, não só o trabalhador, mas também gerar passivo para as empresas.
Quais mudanças devem ficar no pós quarentena?
R: Mudanças positivas como a telemedicina, o home office, a gestão de dados e as reuniões virtuais serão itens relevantes que otimizarão a área de Saúde e Segurança.
Novas tecnologias ainda surgirão como fruto desse momento complicado da humanidade. O uso delas para melhor mapeamento de risco , não só relacionados ao COVID-19, mas aos demais riscos presentes no meio laboral serão outras conquistas.
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10 dúvidas sobre o COVID-19
/em Coronavírus, Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosA Dra Márcia, médica da RHMED|RHVIDA respondeu 10 dúvidas sobre o COVID-19, veja abaixo:
1) Como higienizar meu ambiente de trabalho e com que frequência preciso limpar a minha mesa e objetos de trabalho? Preciso higienizar os documentos que recebo em mãos?
R : A higienização da minha mesa de trabalho e também dos objetos (acessórios), é feita diariamente pela equipe de limpeza contratada, utilizando pano limpo e álcool 70%. A limpeza do carpete é realizada com o auxílio de uma vassoura para carpete.
2) Quais são as máscaras que as pessoas sem sintomas devem utilizar? Quais os melhores materiais para confeccionar uma máscara caseira?
R : Com a escassez de máscaras confeccionadas pela indústria especializada, sugere-se para a população em geral a produção e uso de máscaras artesanais. Os materiais recomendados para a produção de máscara caseira são : algodão ; tricoline e TNT.
3) Preciso pegar o elevador com mais pessoas, como posso me proteger?
R : Na verdade, os elevadores são apontados como ambientes com grande potencial de contaminação. Portanto, deve-se evitar encostar nas paredes da cabine; utilizar um lenço de papel descartável para acionar tanto o botão de chamada de pavimento como o botão de cabine e também usa-lo caso o elevador apresente portas que precisamos puxar para entrar e empurrar para sair da cabine. Além disso, a empresa responsável pela manutenção do elevador deverá realizar higienizações em intervalos de duas horas. Deve-se evitar usar o elevador quando o mesmo estiver cheio.
4) É melhor manter o ar condicionado ligado ou a janela aberta? Existe uma temperatura mínima ideal, para ajudar na prevenção do COVID-19?
R : O ar condicionado não propaga o vírus, mas o seu mau uso pode trazer riscos à saúde. A ANVISA diz que a temperatura ideal em ambientes fechados varia entre 23º e 26ºC. É essencial, justamente, que haja uma mistura com o ar externo para garantir um ambiente salubre e assim manter a qualidade do ar interno.
5) Sou do grupo de risco, preciso ter um cuidado adicional em relação aos meu colegas de trabalho?
R : O colaborador que pertence ao grupo de risco, já deve estar realizando trabalho em home office. Portanto, praticando o isolamento social. É certo que essa população pode sofrer com déficits imunológicos e consequentemente apresentam-se mais suscetíveis a desenvolverem sintomatologia. Os cuidados no dia a dia deste grupo, não diferem muito da população em geral. Lavar as mãos com frequência; manter uma rotina alimentar e de hidratação saudável; evitar aglomerações; manter o máximo possível o isolamento domiciliar.
6) Como devo me cuidar durante o período de quarentena?
R : Você precisa estabelecer uma rotina , como por exemplo (horário para acordar; café da manhã e almoço). Manter as boas práticas de higiene tanto pessoal como ambiental; manter hábitos de vida saudável (alimentação e hidratação); cuidar da saúde mental (consequências do isolamento social); não compartilhar copos; talheres; pratos.; praticar atividade física.
7) Posso compartilhar a geladeira?
R : Pode, desde que observados os cuidados básicos de higiene, a fim de evitar a disseminação do vírus como por exemplo : sanear produtos de prateleira e embalagens antes de organiza-los ( frutas ; legumes ; vegetais ; etc….)
8) Qual a distância que preciso manter do meu colega de trabalho?
R : Manter a distância mínima de 2 metros.
9) Preciso utilizar o banheiro compartilhado, que cuidados eu preciso ter?
R : Na verdade, tudo depende da quantidade de pessoas que compartilham o banheiro, mas a recomendação primordial é que o banheiro seja lavado com água sanitária pelo menos uma vez/dia. Como estamos enfrentando uma pandemia, aumentar essa frequência para duas vezes/dia. A higiene das mãos (com água e sabão) antes e após o uso do banheiro sempre foi essencial, independente de coronavírus, mas agora é importante reforçá-la. Entretanto, se houver alguém infectado na casa, o ideal é que caso a residência possua mais de um banheiro, deixar um deles para o uso da pessoa infectada.
10) Caso um colega apresenta sintomas, como devo proceder?
R : A orientação do Ministério da Saúde é que em caso de suspeita, o paciente deverá permanecer em casa por 14 dias e só procurar atendimento em unidade hospitalar se os sintomas se agravarem (febre recorrente e piora da sintomatologia respiratória). Sintomas leves como tosse e coriza prolongadas por vários dias, não são preocupantes. Contudo, se houver febre alta e persistente e se a tosse vier acompanhada de desconforto respiratório, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente.
Planejamento e informação no combate ao Coronavírus
/em Artigos, Coronavírus, Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosCom a chegada do novo Coronavírus ao Brasil, é preciso que as empresas se preparem adequadamente para enfrentar o problema. Em primeiro lugar, a RHMED||RHVIDA orienta as organizações a não criarem alarme em torno da doença. A ideia é proteger os colaboradores por meio de informação correta, dentro dos padrões e indicações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS). Até esta terça-feira (3), o subsecretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, noticiou que o país registra 488 casos suspeitos do novo coronavírus e dois confirmados.
As medidas de prevenção são as mesmas recomendadas para outras doenças viróticas, simples e eficazes. O importante é fazer circular o máximo de informação sobre o tema no ambiente de trabalho.
Para facilitar, reunimos aqui as dúvidas frequentes e as informações mais relevantes para impedir o avanço do novo coronavírus no Brasil. Há instruções que podem ser compartilhadas em sua empresa, criando um clima de tranquilidade entre os funcionários, que não prejudique o clima interno nem traga prejuízos ao processo de produção.
– Por que o governo federal antecipou a vacinação contra gripe? A imunização é útil também em relação ao coronavírus?
Não. A antecipação da vacina foi decidida pelo Ministério da Saúde para diminuir o número de casos de gripe, muitas vezes confundidos com os de coronavírus. Ou seja, ao diminuir o número de pessoas infectadas pela gripe, reduz-se consequentemente o número de casos sob suspeita em relação ao coronavírus.
O que é o novo Coronavírus?
O coronavírus é um grupo de vírus comum entre os animais, que tem formato de coroa. No caso do novo coronavírus (Covid-19), houve contaminação de animais a pessoas e, posteriormente, entre seres humanos. As autoridades ainda não sabem qual animal pode ter causado o atual surto que se espalhou de Wuhan, na China, para o mundo. O vírus foi descoberto no fim de 2019 e a primeira morte registrada em 9 de janeiro deste ano.
Como se dá o contágio?
A transmissão de humano para humano ocorre pelo ar ou pelo contato com secreções de uma pessoa infectada, como gotículas na tosse ou espirro. Pode ser dar por apertos de mão, beijos, abraços, compartilhamento de toalhas, talheres e copos ou qualquer outra superfície contaminada.
Quais os sintomas?
Os mesmos de uma gripe: tosse, febre (acima de 37 graus), dores no corpo, mal-estar geral, congestionamento nasal, inflamação de garganta e diarreia. Nos casos mais críticos, o paciente pode apresentar dificuldade para respirar e insuficiência renal.
Como prevenir?
Ainda não há vacina contra essa família de vírus. Portanto, a melhor tática é a prevenção.
– A primeira recomendação é evitar o contato com pessoas infectadas.
– Policie-se para evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca.
– É preciso também lavar as mãos constantemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos (o tempo de cantar lentamente “Parabéns para você”).
– Tome cuidado para não tocar novamente as torneiras com as mãos ou manusear maçanetas e corrimões em lugares públicos.
– Faça uso de álcool gel (sempre acima de 70%) ao tocar superfícies ou objetos que outras pessoas já tocaram. Faça higienização também em objetos como celular, canetas, aparelhos de telefone, controles remotos etc. As empresas podem disponibilizar álcool gel em banheiros e refeitórios. É uma medida simples, que pode fazer grande diferença.
– Deve-se evitar multidões em lugares fechados. O ideal é manter a distância de, no mínimo, um metro de pessoas que estejam espirrando ou tossindo. Se não for possível, como no caso de transporte público, o aconselhável é o uso de máscara.
E quem acha que está com sintomas da doença, como deve agir?
Quem estiver com sintomas suspeitos ou tiver viajado para áreas de risco deve procurar um médico e se certificar de se não está contaminado. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a possibilidade de cura. Boas práticas, como cobrir a boca ao tossir e espirrar, são aconselháveis, não só em relação ao coronavírus, mas a gripes em geral. Se for obrigado a sair de casa, use máscara.
Como tratar a doença?
Ainda não há um tratamento específico ou vacina para a doença. Aos primeiros sintomas, é preciso procurar atendimento médico. Os profissionais de saúde podem aliviar os sintomas prescrevendo um medicamento para dor ou febre. Repouso é fundamental, assim como a ingestão de água.
Dia Internacional da Mulher: elas fazem a diferença!
/em Artigos, Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosO Dia Internacional da Mulher é uma ótima oportunidade para homenagear as colaboradoras – cada vez mais numerosas em diferentes segmentos econômicos – assim como de discutir saúde, segurança no trabalho e equidade de gênero dentro das empresas. É importante que as organizações desenvolvam em torno das trabalhadoras os sentimentos de respeito e acolhimento, proporcionando-lhes condições favoráveis para alcançar todo potencial e satisfação profissional.
A criação da data está ligada à luta feminista por direitos civis e trabalhistas de igualdade na virada do século XIX para o XX. Surgida primeiramente nos Estados Unidos e na Europa, a data acabou esquecida, voltando com força total em meados dos anos 1970, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu o dia 8 de março para marcar anualmente as comemorações.
No Brasil, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) prevê que, até 2030, a participação feminina no mercado de trabalho em nosso país cresça mais do que a masculina. Os pesquisadores estimam que, daqui a 11 anos, 64,3% das mulheres consideradas em idade ativa, entre 17 e 70 anos, estarão empregados ou buscando trabalho. No início da década de 1990, a parcela era menor, em torno de 56%. Já a participação masculina deverá encolher nos próximos dez anos, passando de 89,6% a 82,7%.
RHMED: empresas devem valorizar a força feminina no mercado
As mulheres são uma potência no mercado, com cada vez mais espaço em cargos estratégicos ou de comando. No entanto, há características e peculiaridades próprias ao contingente feminino das empresas que não podem ser ignoradas. Mulheres, em boa parte das situações, são chefes de família e exercem dupla jornada. Não raramente ganham menos do que seus colegas de trabalho homens e enfrentam preconceito e situações de assédio no ambiente de trabalho. Condições de igualdade representam ainda um desafio a ser enfrentado pelas organizações no Brasil.
Como fazer com que as mulheres, apesar das adversidades, se sintam prontas para buscar o crescimento profissional?
Em primeiro lugar, é bom entender que as empresas ganham ao estimular suas colaboradoras a denunciarem qualquer situação discriminatória ou de abuso. Portanto, é preciso que elas se sintam à vontade para reclamar e sugerir caminhos de mudança na política de relacionamento das empresas. As corporações devem também incentivar os demais colaboradores – inclusive homens – a denunciarem situações desrespeitosas com suas companheiras de trabalho. Uma empresa que tem um clima saudável em seu dia a dia, amistoso e justo melhora seus índices de satisfação e, consequentemente, sua produção, imagem interna e externa.
Promover a autoestima entre as funcionárias, assim como o senso crítico e a participação das equipes, é essencial para que elas se sintam importantes no desenvolvimento da organização, parte fundamental da engrenagem de crescimento.
Ações que fazem a diferença na rotina de trabalho
– Não deixar a data passar em banco nas empresas é importante. Pode-se aproveitar o Dia Internacional da Mulher para promover informes internos e redes sociais, com hashtags e links que falem da importância das mulheres na sociedade, dos direitos femininos, ações ligadas a campanhas de saúde feminina. Que todos – mulheres e homens – tenham acesso a telefones úteis, para denunciar casos de assédio e violência (verbal ou física), enfim, tudo que fira os direitos das colaboradoras.
– Elogios e reconhecimento são sempre bem-vindos na formação da autoestima das funcionárias.
– Criar condições internas para que mulheres se sintam suportadas em suas necessidades é fundamental (salas de amamentar, calendário de exames médicos periódicos e flexibilização de horários, campanhas de vacinação com informações relevantes que se estendam também ao bem-estar das famílias etc).
– Uma boa ideia é promover palestras sobre a participação feminina nas empresas, a importância da igualdade no ambiente de trabalho, saúde da mulher e violência contra mulher (como identificar, denunciar e apoiar).
– Outra dica é incentivar as colaboradoras a buscarem cursos de capacitação e a se mostrarem competitivas no preenchimento de cargos.
Zero Discriminação: O nosso tema de hoje é respeito
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosDesde 2013, o dia 1º de março é dedicado a celebrar globalmente a campanha Zero Discriminação, promovida pela ONU. E você se pergunta: são necessárias tantas datas, tantas questões que envolvam o relacionamento humano, comportamento, saúde, direitos humanos etc? Por seu histórico e permanente compromisso com o bem-estar de empresas e dos seus colaboradores em todo o país, a RHMED|RHVIDA acredita que sim. Com mais de um milhão de vidas sob gestão, ajudar as organizações a lidarem, de forma responsável e justa, com temas, por vezes delicados, consiste em compromisso inarredável.
Deve-se aproveitar ao máximo cada oportunidade de enfatizar a relevância do cuidado com nós mesmos e com aqueles que estão à nossa volta. A ideia é que todos se conscientizem de que são responsáveis uns pelos outros. As grandes transformações podem perfeitamente começar de forma celular, pequena e se disseminar a toda sociedade.
A discriminação é um comportamento que diferencia indivíduos de acordo com o pertencimento a um grupo determinado. É a dificuldade em aceitar o que é diferente. Quem discrimina se sente incomodado com a presença do outro pelo simples fato de não entendê-lo ou aceitá-lo. A discriminação impede a interação, prejudica o desenvolvimento de tarefas conjuntas no ambiente de trabalho, criando um clima de desconfiança e animosidade.
Abordar o tema discriminação atualmente vai além da discussão sobre credo, etnia, classe, idade, tipo físico, social ou gênero. É falar de respeito no sentido mais abrangente. Respeito às diferenças, respeito às necessidades individuais, às limitações e anseios de cada um. Portanto, falar de respeito é também falar de empatia, de se transportar para o lugar do outro, tentar entender suas expectativas e sonhos, criando uma corrente de solidariedade capaz de transformar o ambiente de trabalho num microcosmos da sociedade, num espaço de convívio justo, sadio e, consequentemente, produtivo.
Uma empresa em que as pessoas se sentem acolhidas, aceitas e seguras transforma seus colaboradores em aliados. Inclusão e integração deixam de ser apenas conceitos para se transformar em realidade no dia a dia.
Informação é a chave da mudança
Um ambiente corporativo zero discriminação em que os colaboradores se aceitam e aceitam os demais é uma vitória para qualquer empresa. É fácil? Sem dúvida, não. É um processo. Ninguém nasce pronto e as pessoas trazem de seus lares, de sua formação familiar e religiosa, conceitos que nem sempre se adequam à complexidade – e pluralidade – do mundo atual. Para construir um ambiente baseado em zero discriminação se faz necessário discutir as origens do preconceito e da intolerância. Informação é o ponto de partida. E, quanto mais ampla, transparente e objetiva, melhor.
No século XVIII, Voltaire, filósofo francês do período iluminista, já classificava o preconceito como “opinião sem conhecimento”. No século XX, de um jeito um pouco diferente, a escritora e ativista americana Helen Keller afirmou praticamente o mesmo: “o resultado mais sublime da educação é a tolerância”. Surda-muda, Helen foi a primeira mulher a se formar em bacharelado nos Estados Unidos, fazendo da educação inclusiva uma das suas principais bandeiras.
Não restam dúvidas de que a informação funciona como um elemento agregador. Donas de novos conhecimentos, capazes de observar através de mais um ângulo uma mesma questão, as pessoas têm a chance de deixar de lado a estranheza e a resistência em relação àqueles que não se alinham a seus padrões de “normalidade”.
A seus clientes, a RHMED|RHVIDA sugere a realização de palestras e debates como inclusão e igualdade. Orientadas por profissionais, as dinâmicas de grupo e os eventos de confraternização – internos e externos – também podem funcionar. Quanto mais os colaboradores se conhecerem, socializarem com as famílias uns dos outros, sentiram pontos de interseção, melhor será o convívio. É importante que todos se sintam uma equipe. Com diferenças, mas uma equipe.
O que fazer para garantir um ambiente zero discriminação?
– O primeiro passo é admitir que há discriminação no ambiente de trabalho. Negar não ajuda em nada a combater o problema.
– A empresa deve identificar as situações e orientar seus colaboradores a adotarem uma conduta mais consciente e respeitosa junto aos demais funcionários. Mesmo piadinhas devem ser desestimuladas por toda a equipe. As lideranças e o RH têm papel essencial nesse processo. É fundamental também engajar todos os funcionários num compromisso conjunto.
– Deve ficar claro que as relações de trabalho são pautadas pelo respeito. Aquilo que diferencia um profissional do outro não reside na orientação sexual ou nas diferenças de gênero, idade, ascendência, cor, tipo físico etc.
– Organizar treinamentos nos quais os funcionários trocam de papel pode ajudar a revisar conceitos e melhorar o clima no ambiente de trabalho. Palestras e campanhas internas ajudam também na integração.
– A empresa deve enfatizar que qualquer discriminação ou preconceito vai contra os valores da organização. Para isso, o tema deve estar desenvolvido objetivamente também no código de conduta e ética das corporações.
– Discriminação pode ser fonte de desentendimentos e demissões. Daí a necessidade de identificar rapidamente o problema e solucioná-lo. O engajamento do conjunto dos funcionários vai ser fundamental para evitar a perpetuação do problema.
– O colaborador discriminado deve sentir-se à vontade para conversar com o gestor ou alguém do RH sobre o assunto. A conversa deve ser o mais objetiva possível e as soluções apresentadas o quanto antes.
– A discriminação contamina todo o ambiente. Quem se sente discriminado sobre com baixa estima e rejeição. Quem discrimina, muitas vezes, está mais preocupado em atingir ou evitar o outro do que com a eficiência do trabalho.
Carnaval: vamos conversar sobre as DSTs?
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosA Organização Mundial de Saúde fez um alerta recente para a persistência dos altos índices de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) no Brasil e no mundo. Segundo a OMS, de 2013 a 2019 não houve qualquer avanço nas políticas de prevenção. Atualmente, a cada dia, se registra o impressionante contágio de um milhão de pessoas no planeta.
E você deve estar se perguntando, agora, de que forma as empresas podem colaborar para reduzir a disseminação das DSTs?
Em primeiro lugar, promovendo a discussão do tema no ambiente de trabalho, sem qualquer tipo de preconceito, juízo de moral ou resistência. Todo o assunto é oportuno, desde que a abordagem seja apropriada.
Levantar o debate sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis é uma iniciativa mais do que bem-vinda, principalmente no período de carnaval, quando, nem sempre, a informação e o bom senso são companheiros da folia. Um aspecto importante: todos na organização precisam se sentir à vontade para expor dúvidas, propor campanhas e fazer críticas à forma com que a empresa encara as DSTs.
RHMED|RHVIDA indica exames periódicos para prevenção de DSTs
Em primeiro lugar, é preciso planejar a linha de abordagem com os colaboradores. Como em outras ocasiões, enfatizamos a importância de incluir as famílias na discussão, uma forma de expandir o alcance da iniciativa à sociedade. O enfoque sempre deve ser o da prevenção, com informações confiáveis disseminadas por meio de newsletters, folhetos, cartazes e palestras com especialistas.
Falar de doenças com transmissão sexual não raramente causam desconforto. Há funcionários que por formação moral ou questões religiosas se sentem pouca à vontade diante do tema. Por isso, quanto mais objetivo o enfoque e mais precisas as informações, melhores serão a recepção e os resultados no ambiente de trabalho.
Incentivar que o colaborador faça exames médicos periódicos também é uma boa forma de combater as doenças, já que, em sua maioria, aumento significativamente as chances de êxito no tratamento. Cabe a empresa demonstrar acolhimento ao funcionário infectado, que, muitas vezes, teme o julgamento e a discriminação no ambiente corporativo.
São muitas as doenças sexualmente transmissíveis e entre as mais comuns estão: HIV (Aids), HPV, sífilis, gonorreia, hepatites virais e herpes genitais, entre outras. E a camisinha é a forma mais eficiente de impedir o contato com sangue, esperma e secreção do parceiro, evitando a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Deve ser usada sempre, em todas as relações sexuais, desde o começo. É importante verificar a data de validade na embalagem e, ao abri-la, checar se a camisinha está íntegra, sem perfurações ou imperfeições de fabricação.
Quais as doenças mais frequentes e sintomas:
Gonorreia – Infecção causada por bactéria. Na mulher, tem quadro clínico variado, desde formas quase sem sintomas até vários tipos de corrimento amarelado e com odor forte na vagina e uretra.
Sífilis – É causada por bactéria. De 20 a 30 dias após o contato sexual, surge uma pequena ferida nos órgãos genitais (internos e externos), tanto em homens quanto em mulheres. Em 2018, foram divulgados dados do Ministério da Saúde dando conta de que quase 160 mil pessoas contraíram a doença em 2018, 30% a mais do que o registrado em 2017.
Cancro mole – Dá-se pela transmissão da bactéria Haemophilus ducrey. A doença provoca feridas nas áreas genitais e na virilha, que causam dor. A secreção pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo.
Tricomoníase – É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na mulher causa corrimento amarelo e malcheiroso, que causa, em certos casos, irritação urinária. Não há sintomas em homens.
Herpes genital – Virótica, causa pequenas bolhas, com ardência ou queimação. As cicatrizam espontaneamente. O contágio sexual só ocorre quando as bolhas estão no pênis, vagina ou boca.
HPV – Sigla em inglês para Papilomavírus Humano, o HPV é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer. A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Há vacinas para prevenção da doença.
Candidíase – Micose ou fungo causada por um vírus. Provoca corrimento leitoso, com muita coceira. Chega a afetar 20% a 30% das mulheres jovens e adultas. No homem causa coceira no pênis e vermelhidão. Deve-se tratar o casal. Nem sempre a transmissão se dá por relação sexual.
Clamídia – É a doença sexualmente transmissível de maior incidência no mundo, podendo atingir homens e mulheres em qualquer fase da vida. Pode atingir, além dos órgãos sexuais, garganta e olhos. Nas mulheres, causa corrimento. Pode atingir bebês por transmissão congênita.
Enchentes: Como proteger empresas e funcionários até debaixo d’água
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosEspecialistas já admitem que fenômenos meteorológicos extremos – como chuvas muito intensas concentradas em curto espaço de tempo – passarão a ser o “novo normal” no país. Temos que nos adaptar o quanto antes à nova realidade e buscar soluções por meio da observação dos fatos e de suas consequências. No Sudeste, as últimas tempestades deixaram rastros de enchentes e destruição em diversas cidades. Além de prejuízos materiais, assistimos com maior tristeza as perdas de vidas.
Não nos cabe aqui elocubrar sobre o que poderia ou não ter sido feito pelo Poder Público para impedir enchentes, deslizamentos de encostas, nós no trânsito e desabamento de casas. O que nos cabe é levar você a pensar como a sua empresa pode minimizar os impactos negativos dos fenômenos climáticos na segurança e na saúde dos colaboradores.
Elencamos aqui uma série de medidas simples e efetivas que devem ser implantadas em sua organização para enfrentar o período de chuvas intensas, sem comprometer a produtividade ou pôr em risco a vida de seus trabalhadores.
Qual a causa das enchentes?
O nosso blog já abordou algumas vezes a importância de preservar o meio ambiente para garantir a saúde das pessoas e do planeta. As mudanças climáticas estão entre as consequências de uma série de atitudes imprudentes do homem em relação ao seu habitat.
Então, comece – ou intensifique – as discussões internas sobre sustentabilidade: redução do uso de material descartável e de outros produtos poluentes; diminuição do consumo de papel sempre que possível; introdução de materiais biodegradáveis; utilização de energia limpa; economia de água e luz; combate ao desperdício de alimentos; incentivo ao uso de transporte público ou bicicletas; coleta seletiva de lixo; reciclagem de resíduos e uso de pilhas recarregáveis, entre outras mudanças de comportamento.
Parece pouco, mas não é. Conseguir o engajamento de funcionários vai fazer toda a diferença no médio e longo prazo. Eles precisam se sentir à vontade para dar sugestões, tanto aos colegas de trabalho quanto aos gestores da empresa. O que eles fixarem de aprendizado e comprometimento com o meio ambiente será reproduzido na sociedade. Primeiro, junto às suas próprias famílias e amigos. Depois, ao bairro onde moram e por aí vai…
De olho na meteorologia
É importante que a empresa fique atenta aos boletins meteorológicos a fim de evitar que seus funcionários se exponham a riscos desnecessários. Sempre que possível, pode-se incentivar o sistema de home office nos dias de temporal. Se for imprescindível a presença do colaborador naquele dia, a sugestão é que se flexibilize horário. Cabe lançar mão também de folgas para aqueles que residem em lugares mais longínquos e áreas de risco.
Numa primeira análise, você pode pensar que está perdendo dinheiro, atrasando a produção e coisas assim. Mas, na verdade, você está cuidando de vidas. Não há bem maior! Concentrar a produção entre aqueles que moram perto da companhia é uma forma racional de lidar com o problema e evitar apreensão e dor às famílias.
Além disso, quando o funcionário passa horas no trânsito, correndo riscos e sob pressão do horário, ao chegar à empresa a probabilidade de acidentes por cansaço ou desatenção e de mal-estar nas relações de trabalho cresce sensivelmente.
Prevenção de riscos e doenças
Em palestras e newsletters internas, exponha aos colaboradores qual a melhor forma de cuida da segurança no deslocamento para o trabalho ou na volta para casa.
Confira:
– Manter distância de redes e aparelhos elétricos.
– Se estiver de carro, não forçar a passagem em áreas de enchentes. Procure um lugar alto e seguro para estacionar e aguardar a chuva passar.
– Não ficar debaixo de árvores, à beira-mar (assim como rios e lagos) ou lugares descampados.
– Procurar sempre um lugar seguro para se abrigar.
– Não andar em áreas alagadas para evitar o risco de contrair doenças, como leptospirose, hepatite A, dermatites etc. Se não houver outro jeito, tentar protegê-los com sacos plásticos.
– Desinfete calçados e roupas ao chegar em casa. Tome um banho.
– Em caso de contato com a água suja ou lama, recomenda-se a vacinação contra hepatite A.
Vamos falar de dependência química?
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosO alcoolismo é caracterizado pelo desejo incontrolável de beber. É uma doença e, como tal, deve ser encarada por familiares, empregadores e sociedade em geral. Assim como no caso do consumo de drogas, trata-se de dependência química, sendo responsável, anualmente, por três milhões de mortes em todo o mundo. Tal dependência causa danos à saúde física, ao equilíbrio emocional e ao padrão comportamental do indivíduo.
Um colaborador doente tem potencial para afetar todo o seu círculo de conhecimento, inclusive no ambiente corporativo. Seja por constrangimento, mal-estar, absenteísmo ou ameaça às regras de segurança no ambiente de trabalho, é um mal que precisa ser prevenido ou identificado o quanto antes.
Números da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que o consumo de bebidas alcoólicas pelos brasileiros cresceu significativamente em uma década: se em 2006 a ingestão anual per capita era de 6,2 litros, em 2016 a média saltou para 8,9 litros. O aumento é de 43,5% no grupo acima de 15 anos de idade. Estima-se que, hoje, pelo menos 3% dos brasileiros sofram com o vício, levando sofrimento e sensação de impotência a quem os cerca.
O consumo nacional de álcool por pessoa está acima da média mundial, que é de 6,4 litros. Além disso, o nosso país ocupa a terceira colocação no ranking da América Latina e o quinto em todo o continente, ficando atrás apenas de Canadá (10 litros), Estados Unidos (9,3 litros), Argentina (9,1 litros) e Chile (9 litros).
RHMED|RHVIDA incentiva campanhas educativas
O Dia Nacional de Combate ao Álcool (18/02) se apresenta como uma ocasião oportuna para reforçar a divulgação sobre os danos que a dependência das bebidas fazem à saúde. Mesmo assim, ainda hoje, boa parte das organizações reluta em tocar no assunto internamente, abrindo mão de exercer influência positiva e fundamental na prevenção do uso indevido de álcool no ambiente de trabalho. Na verdade, não há assunto proibido em uma empresa. O que cada organização precisa encontrar é a abordagem correta à realidade e ao perfil de seus colaboradores.
De acordo com a Portaria Interministerial nº 10, de 10 de julho de 2003, é recomendável que as empresas que, por meio de suas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas), desenvolvam campanhas para despertar a conscientização quanto ao problema. O mais importante é chamar a atenção para os malefícios que o abuso de substâncias psicoativas provoca não só no cumprimento das funções diárias, mas nas vidas pessoal e social do alcóolatra.
Com informação e conteúdos relevantes é possível prevenir o alcoolismo entre os colaboradores. Há formas efetivas também de ajudar na recuperação e na reintegração ao ambiente laboral de pessoas afetadas pelo problema. Faz-se necessário, primeiramente, que o trabalhador reconheça e assuma a condição de dependente para que os demais passos para sua recuperação sejam dados.
Dia 20/02: Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo
Outra data pode entrar no calendário de atividades da empresa: o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo (20/02). Segundo cálculos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), o Brasil perde anualmente algo em torno de US$ 19 bilhões por absenteísmo, acidentes e enfermidades causadas pelo uso drogas, inclusive o álcool.
Calcula-se que entre 20% a 25% dos acidentes de trabalho envolvam usuários. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a dependência química chega a afetar 15% dos empregados, aumentando em cinco vezes as chances de acidentes de trabalho. Dados demonstram ainda que o consumo de álcool e drogas é responsável por metade do total de licenças médicas e faltas ao trabalho, aumentando significativamente os custos para a organização.
Afinal, o que pode ser feito?
O ponto de partida é identificar as pessoas envolvidas com álcool e outras drogas, ouvi-las e oferecer apoio, indicando formas de buscar tanto tratamento médico quanto psicológico. Elas podem pertencer a diferentes classes econômicas e esferas sociais. Mesmo sendo mais comum entre jovens, o álcool e as drogas atingem pessoas de todas as idades.
Fazer palestras sobre o tema, disparar informações por newsletters, promover debates e criar canais para elucidar dúvidas são um bom começo para combater a dependência. A empresa pode ainda manter em seus quadros de avisos e sites os telefones de grupos de apoio, como os Alcóolicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, entre outros.
É bom sempre observar que o engajamento de todos os colaboradores é essencial para o êxito de qualquer tipo de iniciativa que vise à prevenção de doenças e segurança no ambiente de trabalho. Aceitação e solidariedade são fundamentais no processo de ressocialização. Nunca é demais salientar também que a prática frequente de atividades físicas é um bom antídoto para prevenir problemas.
Fique atento aos sinais do excesso de consumo de drogas e álcool:
– Distração no trabalho, falta de motivação e foco.
– Queda na produtividade.
– Oscilações bruscas de humor, irritabilidade frequente. A instabilidade no relacionamento com os companheiros de equipe e a irregularidade no desempenho em reuniões/trabalhos de grupo também são indícios de que algo fugiu do controle. Falta de apetite e sede excessiva podem ainda ser indícios.
– Atrasos e faltas frequentes ao trabalho.
– Falta de zelo com a aparência e hálito com cheiro de bebida.
– No caso de uso de drogas, hiperatividade e dificuldade de concentração.
– Problemas constantes nas relações familiares e sociais.
– Tendência ao isolamento no ambiente de trabalho.
Prevenção é essencial no combate ao câncer
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosEsta semana há duas datas de extrema relevância para a saúde dos colaboradores de sua empresa. A primeira é o Dia Mundial do Câncer (04/02), instituído há 15 anos pela União Internacional para o Controle do Câncer. Logo em seguida (05/02), é a vez de lembrar o Dia Nacional da Mamografia, criado em 2013, com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade da detecção e do diagnóstico de tumores de mama em estágio inicial.
Complementares, as campanhas têm contribuído para a conscientização da população quanto à importância da prevenção da doença, que mata anualmente, em todo o planeta, dez milhões de pessoas. Estima-se que uma a cada seis mortes tenha o câncer como causa.
A incidência do câncer cresceu 20% na última década no mundo. No Brasil, é a segunda causa de morte por doença, atrás apenas das complicações cardiovasculares. Ambas as datas, portanto, reforçam a urgência de adotar hábitos mais saudáveis e realizar exames médicos periódicos.
Apesar de todos os avanços no diagnóstico e no tratamento da doença, a verdade é que pouco ainda se sabe sobre as razões para o seu surgimento. Não há uma causa única, mas diferentes fatores associados: externos e internos, como taxas hormonais, mutações genéticas e queda imunológica.
Entre os fatores externos que podem originar modificar a estrutura do DNA e desencadear a doença predominam má alimentação, com excesso de produtos processados industrialmente e açúcar; sedentarismo; excesso de peso; abuso na ingestão de bebidas alcóolicas e tabagismo.
Por sua vez, as causas internas estão justamente ligadas à capacidade do organismo de se defender das já citadas agressões externas. De acordo com especialistas, apesar de a hereditariedade exercer peso na formação de tumores, isoladamente não representa o maior risco para o surgimento da doença.
Informação: a principal aliada de empresas e colaboradores
Prevenir o câncer, por meio de exames preventivos, como a mamografia, é de suma importância para garantir a saúde dos colaboradores. O câncer de mama, por exemplo, é a doença de maior incidência entre as mulheres no Brasil e no mundo. Prevenir ou descobrir o câncer em estágio inicial evita absenteísmo, não sobrecarrega as equipes e cria uma sensação de segurança entre os funcionários.
Com seus clientes, a RHMED|RHVIDA recomenda que haja um eficaz sistema de comunicação interna para fazer circular informações relevantes e confiáveis sobre a doença. Comunicação, aliada à confiança, é uma ferramenta essencial para qualquer empresa. Palestras com especialistas, presenciais ou remotas, e materiais impressos também reforçam positivamente as campanhas corporativas. O importante é que o colaborador se sinta sempre acolhido em suas dúvidas e receios.
As ações internas contribuem bastante para a disseminação de ideias e práticas, de modo a fixá-las na rotina dos colaboradores. A forma como isso será feito varia de empresa para empresa, mas alguns procedimentos são comuns, como a distribuição de camisetas e materiais com o símbolo das campanhas, como é bem comum, por exemplo, durante o Outubro Rosa.
O que é possível fazer para evitar o câncer?
– Uma das premissas mais importantes é não fumar. O fumo é responsável por uma série de tipos de câncer, principalmente os de pulmão, boca, laringe, esôfago e estômago. Cada cigarro libera mais de 4.700 substâncias tóxicas ao organismo. As empresas podem promover campanhas antitabagismo e engajar seus funcionários nelas.
– A ingestão de alimentos de origem vegetal – frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas – pode prevenir o câncer. A alimentação precisa ser rica em nutrientes e bastante variada, sem excesso de gordura, açúcar, sal, conservantes ou produtos ultraprocessados.
– Manter o peso corporal adequado é importante para evitar uma série de tipos de câncer.
– A atividade física também contribui para prevenir a doença, além de ajudar a controlar o peso. Incentivar entre os colaboradores caminhadas ou o uso de bicicletas faz muita diferença na saúde, na disposição e no rendimento do dia a dia na própria empresa.
– Entre as mulheres, incentivar a amamentação entre as funcionárias também ajuda a evitar os tumores de mama.
– Mulheres com mais de 40 anos devem realizar anualmente a mamografia. Já às que têm entre 25 e 64 anos, o Ministério da Saúde recomenda que o teste papanicolau (exame do colo do útero) seja feito por dois anos seguidos e, se o resultado não apresentar qualquer alteração, as próximas coletas deverão ser feitas a cada três anos. Em pacientes que já tiveram HPV ou outros causados pelo vírus, a periodicidade é anual.
– Vacinação contra a hepatite B é importante. O câncer de fígado está relacionado à infecção pelo vírus causador da doença. O Ministério da Saúde disponibiliza nos postos de saúde do país a imunização para pessoas de todas as idades.
– Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso.
– Principalmente no verão, evitar exposição ao sol entre 10h e 16h e usar sempre proteção adequada, como chapéu e protetor solar, inclusive nos lábios, orelhas e pescoço.
– Segurança no trabalho é fundamental. Para indústrias que trabalham com agentes químicos, físicos e biológicos é fundamental ter todo o equipamento necessário para impedir a exposição do trabalhador a agentes nocivos à saúde. Para que isso ocorra de forma integral, é necessário o comprometimento de todos os envolvidos nos diversos processos de trabalho. É fundamental também o monitoramento permanente da atividade para evitar quaisquer danos à saúde dos colaboradores e à imagem da empresa.
Como promover a autoestima nas empresas?
/em Diálogo Saúde e Segurança /por Bertules SantosA gestão de capital humano tem sido um dos principais desafios das empresas. As habilidades técnicas e comportamentais, por si só, não têm se mostrado suficientes para abranger todas as necessidades de lideranças e equipes no cumprimento das tarefas do dia a dia corporativo. Existem outras questões igualmente importantes com peso significativo: a autoimagem, a autoestima e a motivação.
Mesmo que um profissional esteja totalmente capacitado a exercer suas funções, é fundamental que se sinta pleno e feliz no ambiente de trabalho. Ele precisa ser estimulado a aprender e evoluir constantemente dentro da organização e ciente também de seu papel no mercado e na sociedade. A satisfação pessoal, em muitos casos, pesa tanto quanto o próprio currículo.
Grande parte dos problemas relacionados à autoestima e à autoimagem não está necessariamente ligada à rotina das empresas. Mas é importante destacar a responsabilidade da corporação de criar mecanismos administrativos que promovam a confiança entre colaboradores e que os incentivem a buscar crescimento profissional permanente.
Aos líderes, cabe buscar a potencialização das capacidades, além de dar feedbacks assertivos sobre o desempenho das equipes. Em contrapartida, é recomendável também que estimulem seus funcionários a criticar e sugerir mudanças na empresa ou nos métodos e rotinas internos.
Produtividade depende da motivação dos colaboradores
Quanto mais integrado e relevante o colaborador se sentir, mais proativo e produtivo se tornará. E trabalhadores motivados têm potencial para transformar toda a equipe e transmitir, até externamente, uma imagem positiva e dinâmica da organização.
A autoestima, assim como a autoimagem, é um conceito subjetivo e individual. Compreende a relação do colaborador consigo mesmo, com seus anseios, temores e percepção de realidade. Consiste na relação de valor que a pessoa tem de si mesma, a forma com que se enxerga e como crê que os demais a vejam. Tanto em relação às suas qualidades quanto às suas deficiências.
Para manter a autoconfiança em ordem, o profissional deve se sentir relevante e prestigiado em seu ambiente de trabalho. Precisa conhecer bem suas funções, saber exatamente o que a empresa e seus colegas de trabalho esperam dele e ter noção de inovação é a palavra-chave. Segurança não pode ser sinônimo de comodismo e estagnação.
Mas qual o papel da sua empresa nesse processo motivacional?
Com mais de um milhão de vidas sob gestão, a RHMED|RHVIDA orienta seus clientes a usarem de franqueza na hora de dar feedback sobre o trabalho de seus colaboradores. Trabalhar a autoconfiança do funcionário não significa somente despejar elogios, mas sim indicar os pontos frágeis de seu desempenho e buscar soluções conjuntas para seu aprimoramento. O simples fato de se sentir observado e avaliado, de forma sistemática e objetiva, faz com que busque melhorar a performance.
Pensar de forma positiva, manter relacionamentos interpessoais sadios, aprender com os próprios erros (e os dos outros), fazer uso racional do tempo, cuidar do ambiente de trabalho e ser responsável e colaborativo em suas tarefas são alguns dos pontos essenciais.
Dicas para estimular a autoestima:
– Não dê chance ao pessimismo nem ao baixo-astral entre as equipes. Os desafios são oportunidades de aprendizado.
– A troca de ideias entre os colaboradores e mesmo entre as equipes traz sempre bons frutos.
– As comparações entre funcionários devem ser evitadas. Cada um tem suas competências e habilidades.
– É importante que os critérios de promoção estejam claros para todos a fim de evitar frustração e ressentimentos. É importante que todos sintam que, independentemente da função, têm papel estratégico na empresa.
– Cursos, palestras, workshops e outros mecanismos de estímulo à capacitação são sempre producentes.
– O resultado do trabalho pode ser criticado, não o funcionário. Ao perceber que pode fazer mais e melhor, o colaborador tende a pensar melhor sobre seus erros e aprender como evita-los futuramente.
– Desmotivados, colaboradores tendem a procrastinar tarefas. Aos gestores, cabe entender o motivo do desânimo das equipes e evitar que o problema se instale e afete a produção da empresa.
– Um colaborador saudável – física e mentalmente – está menos suscetível a problemas de autoestima. Incentivar hábitos salutares, como boa alimentação; prática de exercícios físicos; agenda de exames médicos periódicos e de vacinação em dia; atividades voluntárias; e atividades sociais com família e amigos, entre outros, é imprescindível.