Descumprir o eSocial gera penalidades às empresas

Todas as empresas privadas do país tem até o final deste mês de julho para aderirem ao eSocial– novo sistema de registro, criado pelo Governo Federal, com o intuito de facilitar a administração de informações relativas aos trabalhadores. O programa foi divido em cinco fases, com o início em janeiro para empresas de grande porte; em um segundo estágio foram englobadas as micro e pequenas empresas e MEIs que possuam empregado.

Como se trata de um programa novo, o eSocial teve dificuldades para ser implementado, por isso os especialistas pedem atenção para as multas previstas em lei casa haja o descumprimento.

PALAVRAS DO ESPECIALISTA

Segundo Taylan Alves, consultor e especialista em implantação do eSocial, os prazos do novo sistema de registro são conforme as fases que cada empresa precisou aderir. As empresas grandes, com faturamento maior de R$ 78 milhões em 2016, tiveram sua data de entrega de dados do empregador e os eventos da tabela em janeiro a fevereiro e março e abril.

Por exemplo, para as empresas do primeiro grupo que faturaram em 2016 mais de R$ 78 milhões, a data de entrega de dados do empregador e os eventos da tabela foram de janeiro a fevereiro e março e abril os dados dos empregados. Alves reitera que de maio em diante a folha de pagamento e janeiro de 2019 aspectos de saúde e segurança do trabalho.

Taylan garante que não há previsão legal de multa para a perda desses prazos, cabendo aos órgãos responsáveis notificar as empresas para que os cumpra. Já em relação aos prazos previstos na legislação trabalhista todos permanecem inalterados e os valores conforme suas respectivas disposições legais, a citar, não realizar a admissão do empregado no prazo, não comunicar um acidente de trabalho no prazo, não realizar os exames médicos, não recolher FGTS no prazo e por aí vai.

É PRECISO CONHECER O PROGRAMA

O consultor afirma que os empresários precisam conhecer as regras e datas do eSocial, como, por exemplo, já ter se informado sobre o status da empresa em relação ao sistema de registro. No entanto, para os mais desavisados, Alves afirma que a melhor forma é consultar os profissionais responsáveis por administrar as informações correlacionadas à área trabalhista (trabalhista, fiscal, contábil, saúde e segurança do trabalho, jurídico, tecnologia da informação), consultar seu contador.  Ele alerta que o empregador e os próprios profissionais precisam estar cientes do tamanho dessa mudança na área trabalhista: “… todos os envolvidos passem por uma revisão avançada de atualização legal, conheça os pormenores e já se adequem ao que prescreve a lei”.

De acordo com o especialista, uma vez que a empresa já estiver prestando as informações ao eSocial, a fiscalização será automática e digital, podendo ocorrer em até cinco anos após o cumprimento, em outras palavras, uma informação prestada errada agora pode sofrer uma autuação em 2023 – período de prescrição legal.

eSocial é um sistema administrado pela Receita Federal, e todos sabemos da eficiência deste órgão na gestão das informações sob sua responsabilidade. Vale destacar que as multas pelo não cumprimento das obrigações previstas em lei, serão aplicadas automaticamente pelo eSocial, e os profissionais responsáveis dependerão totalmente dos atos praticados pelos empresários para atender a legislação”.

A RHMED

A RHMED oferece soluções que auxiliam as empresas a estabelecerem níveis elevados das suas condições de trabalho. Tendo como resultado o aumento da qualidade de vida do trabalhador, a RHMED desenvolve e implanta diversos programas, baseados em estudos da população e tecnicamente focados na melhoria da relação entre funcionários, empresa e sociedade. Entenda o nosso trabalho aqui!

 

eSocial: prévia da nova versão do manual de orientação está disponível

Já está disponível a prévia da nova versão do MOS (Manual de Orientação do eSocial) na área de Documentação Técnica do Portal do eSocial. Essa nova versão vem para abranger todas as alterações promovidas no programa até então, incluindo Notas Técnicas e Nota de Documentação Evolutiva.

O novo manual do eSocial compõe toda a documentação, trazendo as regras de utilização do sistema, prazos de envio dos eventos, além de exemplos e explicações mais detalhadas sobre diversos pontos relatados por usuários.

A versão final desta atualização do Manual ainda aguarda publicação oficial pelo Comitê Gestor do eSocial, mas os usuários já podem acessar à previa clicando aqui, e já utilizá-lo para esclarecer suas dúvidas.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

  • NIS (PIS/ PASEP) e CPF do Médico
  • Listagem de eventos dos riscos (alteração tabela)
  • Lista de Procedimentos: anteriormente era utilizado o código TUSS (Terminologia Unificada da Saúde Complementar), que passou a ser formada para uma tabela específica e por códigos e descrições de cada procedimento.

O eSocial é uma iniciativa do Governo Federal que visa unificar em meio digital as informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas a empregados, empregadores, colaboradores, contribuintes individuais e contratações de serviços remunerados no Brasil.  A RHMED possui um amplo serviço de Gestão para Implantação e Auditoria das Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho, contando com uma equipe de engenheiros e técnicos qualificados. Cliquei aqui para entender!

RHMED está entre as mais admiradas por profissionais da área

A RHMED está entre as 25 empresas ganhadoras da premiação “Marcas mais Admiradas pelos RHs 2018”, promovida pelo Grupo Gestão RH. Contando com a avaliação de mais de 32 mil profissionais da área, o reconhecimento concedido à RHMED por suas práticas de gestão foi recebido nesta segunda-feira, 04 de junho, pelo CEO da empresa Antonio Martin, em cerimônia realizada em São Paulo.

“Recebemos esse prêmio como um reconhecimento ao pioneirismo da RHMED; ao nosso trabalho incessante em busca de excelência, aprendizado contínuo, agilidade e qualidade no atendimento aos nossos clientes; e, acima de tudo,  ao valor que damos às centenas de milhares de vidas de trabalhadores sob nossa gestão”, afirmou Antonio Martin.  “Cercado por clientes, parceiros e amigos de longa data, ao receber o prêmio, lembrei da luta diária para que as pessoas sejam cada vez mais valorizadas nas empresas e também para que o trabalho fundamental do profissional de RH seja reconhecido”, acrescentou Martin.

PESQUISA COM MAIS DE 10 ANOS

 

O Grupo Gestão RH promove desde 2006 a pesquisa “Os RHs Mais Admirados do Brasil e América Latina”, que valoriza a atuação dos profissionais de recursos humanos das principais organizações do Brasil. Em 2011, também passou a identificar “Marcas Mais Admiradas pelos RHs”, reconhecendo as empresas mais lembradas e valorizadas pelos gestores de pessoas de todo o país. O processo de seleção dos premiados é feito por meio de votação eletrônica com profissionais da área. A gerente de RH da RHMED, Edmara Uchoa, com mais de 20 anos de experiência na área, também se destacou entre os finalistas dos melhores profissionais do país.

RHMED assina acordo para a compra da RH Vida e se torna a maior do Brasil na área

É com grande satisfação que anunciamos a assinatura de um acordo para a compra da RH Vida, empresa do Grupo NotreDame Intermédica, operação que ainda está condicionada à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Após a efetivação desta operação, a RHMED se tornará a maior empresa do Brasil focada exclusivamente nos serviços de Medicina Ocupacional. Ampliaremos o alcance do nosso trabalho e teremos condições de atendê-lo de uma forma ainda mais especializada.

A RH Vida é uma empresa líder no atendimento a empresas de Varejo, tendo como clientes as principais companhias do segmento. A aquisição faz parte do plano estratégico da RHMED de consolidar a sua atuação no mercado de Saúde Ocupacional, especialmente nesse momento de transformação do setor com a implantação do e-Social. Essa aquisição demonstra nosso compromisso com o investimento em Medicina Ocupacional e com a prestação de um serviço de alta qualidade para os nossos clientes. Com essa operação, reforçamos a confiança absoluta na alta especialização, competência e força de trabalho da nossa equipe, que agora vai se somar ao experiente time da RH Vida.

OBRIGADO!

Agradecemos a confiança e a parceria com a RHMED, certos de que esta operação trará ainda mais benefícios e qualidade aos serviços prestados, bem como soluções ainda mais customizadas para as empresas clientes de acordo com as legislações vigentes na área da Saúde Ocupacional.

Prevenção à acidentes: quase 20 mil empresas autuadas por descumprir normas

Durante o ano de 2017, o Ministério do Trabalho multou um total de 19.870 empresas por conta do descumprimento das normas de proteção à saúde e prevenção de acidentes do trabalhador. Foram 72.294 autuações ao longo do ano passado por infrações cometidas por companhias, dando uma média de 3,6 para cada.

O caso mais frequentemente de multas é o não cumprimento das exigências do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, previsto na Norma Regulamentadora nº. 7. Foram contabilizados 9.517 estabelecimentos atuados (47,9% do total). Só de janeiro a abril de 2018, 2.678 empresas já foram multadas por conta desse problema.

NORMA REGULAMENTADORA N°7

A Norma Regulamentadora nº 7 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, com o intuito de promoção e preservação da saúde dos trabalhadores. O programa tem caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho.

Segundo o auditor-fiscal Jeferson Seidler, assistente técnico do Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho, do Ministério do Trabalho, a segurança começa pela avaliação dos riscos. Para ele, é preciso conhecer detalhadamente cada tarefa a ser realizada, os riscos envolvidos e os meios para prevenir os possíveis acidentes ou doenças relacionadas a cada risco identificado. Feita essa avaliação e estabelecidos os meios de controle, os trabalhadores devem ser adequadamente informados sobre os riscos e treinados sobre as formas de prevenção.

O auditor ainda afirmou que, independentemente de ocorrer acidentes ou não, as empresas serão multadas pelo simples fato de descumprirem as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde. Para ele, as companhias estão sujeitas a multa e até embargos e interdições das atividades a depender da gravidade e risco no local de trabalho

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?

Jeferson Seidler garante que na maioria dos acidentes de trabalho a responsabilidade é do empregador. Para ele, os acidentes ocorrem, basicamente, por conta da forma de organização do trabalho, ao ritmo de produção, à conivência da empresa com condutas inadequadas, à falta de treinamento, entre outras. Poucos são os casos que houve a chamada culpa exclusiva da vítima. Na maioria das vezes a vítima está altamente influenciada por demandas excessivas, cansaço, material, equipamentos ou ferramentas inadequadas, falta de treinamento, e assim por diante.

Para prevenção não são necessários somente os equipamentos de proteção individual (EPI), garante o auditor. Eles são importantes e podem ajudar, mas são apenas complementares.

A RHMED

RHMED tem a solução adequada para atender à demanda de Segurança do Trabalho nas empresas, com o foco na prevenção dos acidentes de trabalho e enfermidades ocupacionais, além de resguardar a integridade e a capacidade do colaborador. Conheça um pouco mais sobre nós aqui!

Quedas são responsáveis por boa parte das mortes no trabalho

As quedas com diferença de nível são a segunda maior causa de acidentes fatais no Brasil, representando 10,6% dos acidentes registrados e reportados pelas empresas ao INSS em 2017 (já falamos quantos deles não são notificados aqui). Pensando nisso, a Campanha Nacional de Prevenção a Acidentes de Trabalho de 2018 (Canpat) decidiu focar nesse tema, tendo em vista a gravidade dessa situação.

Segundo dados do próprio INSS, das quase 350 mil Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) entregues ao longo do ano passado, referente a acidentes típicos e doenças, 37.057 foram relacionadas à algum tipo de queda.

As quedas com diferença de nível chamam a atenção por serem mais graves. Ao contabilizar as mortes ocorridas em um ambiente de trabalho, elas representam um percentual de 14,5% do total de acidentes fatais. Em 2017, 161 das 1.111 mortes no trabalho foram causadas por esse tipo de ocorrência.

Segundo a diretora do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Eva Patrícia Gonçalo Pires, prevenir esse tipo de acidente é prioridade, devido ao grande número de óbitos causados pelas quedas com diferença de nível. Ela ainda enfatiza que a prevenção para esse tipo de problema está bem definida, especialmente após a entrada em vigor da NR-35, que trata do trabalho em altura.

LOCAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA

Os locais onde as quedas com diferença de nível ocorrem com mais frequência são:

  • Construção civil
  • Transporte de carga
  • Comércio,
  • Hospitais

Os principais causadores desses acidentes são escadas (móveis, fixadas ou permanentes), andaimes e plataformas de edifícios ou estruturas e veículos motorizados (quedas de caçambas de caminhões, por exemplo). Das 161 mortes causadas por queda no ano passado, 56 foram de trabalhadores que caíram de andaimes e plataformas e 34 de veículos – juntos, esses registros representaram 55,90% dos óbitos.

QUEM MAIS SE ACIDENTOU?

De todas as profissões envolvidas, os motoristas de caminhão são os que representaram a maior quantidade desse tipo de acidente em 2017, totalizando 1.782 e 16 mortes. Se contabilizarmos só quedas, os trabalhadores da construção civil (serventes de obras e pedreiros) ultrapassam os motoristas, com 1.796 acidentes e 24 mortes.

Segundo o auditor-fiscal do Trabalho Jeferson Seidler, assistente-técnico do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, as quedas mais graves dentre os motoristas ocorrem durante a manipulação da carga e na subida e descida da carroceria. Para ele, a prevenção desses acidentes se dá pela manipulação da carga apenas em locais adequados, com a instalação de cabos de aço (linha de vida) ou outros pontos seguros de ancoragem para o uso adequado de cinto de segurança contra quedas. Outra medida importante é a instalação de plataformas adequadas por parte dos embarcadores.

A construção civil também oferece bastante risco para quem trabalha com ela, muito por conta do alto uso de andaimes, passarelas, aberturas nos pisos dos andares ou vãos de elevadores. As medidas de proteção para prevenir acidentes nessa área estão especificadas na NR-18, que estabelece diretrizes sobre as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil.

E NAS OUTRAS ATIVIDADES?

Nas demais profissões, a maioria das quedas ocorrem de escadas. Para prevenir é necessário a instalação e manutenção de corrimão e fitas ou outros processos antiderrapantes, além de treinamentos constantes para o uso rotineiro do corrimão.

Os acidentes com quedas acontecem, na maioria das vezes, quando as normas de segurança são desrespeitadas e podem causar lesões simples, incapacitações permanentes e temporárias e, muitas vezes, a morte. A RHMED possui um amplo serviço de Gestão para Implantação e Auditoria das Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho, contando com uma equipe de engenheiros e técnicos qualificados. Clique aqui para saber mais sobre nós!

Ministério do Trabalho lança campanha focada em transtornos mentais

O Ministério do Trabalho lançou, no dia 04/04, a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CANPAT) com foco de combater os transtornos mentais (já falamos sobre esse tema aqui) como estresse, depressão, ansiedade, distúrbios musculares como a LER- Lesão Por Esforço Repetitivo – e quedas em altura durante o exercício da atividade profissional.

Serão distribuídos cartazes, banners e folhetos sobre os temas, assim como divulgadas cartilhas sobre manutenção de fachadas, condições seguras do trabalho em altura e adoecimento.

As ações visam a conscientização sobre como evitar esses acidentes e se estendem até novembro, por todo Brasil. Segundo o Ministério do Trabalho, os afastamentos por conta de transtornos mentais não são notificados em sua totalidade. Foram mais de 5 mil afastamentos por conta de problemas desse tipo. 

MOTIVO PARA FOCAR NOS TRANSTORNOS MENTAIS

O ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, afirma que a pasta decidiu focar a campanha deste ano nos adoecimentos e nas quedas para diminuir as quedas em altura, que, apesar de não serem comuns, muitas vezes são fatais.

No ano passado, 161 pessoas morreram por conta desse tipo de acidade, que representar 15% do total de óbitos registrados no exercício das profissões. O Ministério do Trabalho garante que, na maioria das vezes, os acidentes ocorrem quando as normas de segurança são desrespeitadas.

A Campanha de Prevenção vem justamente para reforçar as medidas e evitar esse tipo de problema, assim como os outros transtornos mentais.

A RHMED

RHMED é especialista em Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho e atua há mais de 20 anos no mercado. São mais de 500 mil vidas atendidas por profissionais qualificados e dedicados aos clientes. A RHMED atua de forma completa nos programas de Saúde e Segurança do Trabalho, orientando e direcionando as empresas no cumprimento das Normas Regulamentadoras e demais legislações vigentes.

Acidentes de trabalho no Brasil não são notificados

Em informação divulgada pelo Observatório Digital da Saúde e Segurança do Trabalho, plataforma desenvolvida pelo Ministério Público Trabalho (MPT), 4 milhões de doenças ou acidentes de trabalho foram registrados no Brasil, nos últimos cinco anos (já falamos sobre acidentes de trabalho aqui). O estudo também apontou que a maioria deles é causada por máquinas e equipamentos e a média é que, a cada quatro horas e meia, uma pessoa morre por um acidente de trabalho no país.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que também fez parte do desenvolvimento do Observatório, a cada acidente de trabalho notificado oficialmente, outros sete não são relatados, isso porque esses dados não computam os trabalhadores informais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o trabalho informal é o modo de trabalho que mais gerou empregos no Brasil em 2017. Aproximadamente 589 mil vagas geradas foram de trabalhos sem a carteira assinada.

ESPECIALISTAS EM ACIDENTES DE TRABALHO

Segundo Leonardo Osório, Procurador do Trabalho e Coordenador Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho do MPT, esses são os dados possíveis de serem obtidos, já que na prática, eles são bem mais significativos. Ela ainda alertou para o fenômeno da subnotificação, uma vez que o Observatório do MPT se baseia apenas nos acidentes de trabalho notificados pelas empresas e reconhecidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Para Osório, há uma estimativa de que mais de 95% dos acidentes de trabalho no banco de dados do Observatório do MPT poderiam ter sido evitados, se não houvesse a precarização dos ambientes de trabalho. Para ele ainda há muitos ambientes de trabalho totalmente desorganizados e não existe uma para preparação para os trabalhadores, um treinamento de acordo com as horas mínimas exigidas pelas normas reguladoras. A consequência é um trabalho precário e amador.

O médico e professor universitário Herval Pina Ribeiro, ex-Secretário estadual de Saúde da Bahia (1987-1989) e autor de livros sobre a saúde do trabalhador, garante que nenhum dado é confiável o bastante para refletir a realidade dos acidentes do trabalho.

Os dados do Observatório do MPT mostram que as categorias com mais comunicações de acidentes de trabalho são: alimentador de linha de produção (5,49%), técnico de enfermagem (4,83%), faxineiro (3.06%) e servente de obras (2,94%). Já o estado com maior registro de acidentes ocupacionais é São Paulo, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A RHMED

A preparação, implantação e gerenciamento de programas de Engenharia e Segurança do Trabalho resultam em bem-estar e qualidade de vida para os colaboradores. A RHMED tem a solução adequada para atender à demanda de Segurança do Trabalho nas empresas, disponibilizando produtos para prevenção dos acidentes de trabalho e enfermidades ocupacionais, além de resguardar a integridade e a capacidade do colaborador. Conheça um pouco mais sobre nós aqui!

eSocial: 6 práticas que as empresas devem adotar já

Em atividade desde o começo de 2018, o eSocial (já falamos sobre o tema aqui) está valendo para todas as empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões em 2016, o que dá, aproximadamente, 14 mil de empresas no Brasil. As micro e pequenas, além dos microempreendedores individuais (MEIs) que tenham empregada,s farão parte do programa a partir de julho deste ano.

Mesmo com o eSocial em atividade, a maioria das empresas e escritórios contábeis, assim como os profissionais de Departamento Pessoal, não estão dando o devido valor ao cronograma, que já está valendo.

O eSocial tem como grande objetivo fiscalizar e as companhias precisam informar mais de 40 micro declarações, que precisam ser revisadas de maneira rígida antes do envio. As empresas ainda não se prepararam corretamente, e por isso estão sujeitas a multas. A expectativa da Receita Federal é arrecadar bilhões de tributos nos próximos por conta do funcionamento do eSocial.

Para ajudar as empresas, aqui vão seis práticas que elas devem adotar imediatamente por conta do eSocial. Vamos a elas:

  1. Assimilar o conteúdo oficial

Tudo se inicia com a leitura dos manuais e da legislação. Isso faz com que haja a compreensão de toda a complexidade do eSocial. São mais de 500 páginas de documentação técnica, suficiente para identificar o que será exigido em cada um dos mais de 40 eventos e se a empresa cumpre as regras da legislação vigente.

  1. Corrija o que já está errado

As companhias, muitas vezes, não cumprem corretamente a legislação por desconhecimento. O ideal é analisar o que vem sendo feito fora das regras e corrija. Alguns pontos críticos são: admissões, desligamentos e pagamento de férias retroativos, entre muitos outros.

  1. CBO incompatível

O eSocial solicita, já no cadastro inicial, a Tabela de Cargos, onde as empresas deverão apresentar o código interno do cargo, a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), e o nome que a empresa dá para o cargo. O problema é que, em alguns casos, o CBO incompatível com a nomenclatura do cargo ou incompatível com o grau de instrução indicado na CBO.

A dica é imprimir uma lista dos cargos que existem na empresa; pegar documentos sobre gratuitamente no portal da CBO; e confirir um a um, todos os cargos, se estão compatíveis com as descrições.

  1. RAT, FAP E CNAE

No eSocial errar em relação ao RAT (Riscos Ambientais de Trabalho), FAP (Fator Acidentário de Prevenção) e CNAE Preponderante (Classificação Nacional da Atividade Econômica). Isso porque o arquivo será devolvido e a empresa corre o risco de ser multada. Corrija o que estiver errado o quanto antes.

  1. Contratos de estágio

A Lei 11.788/08 obriga que haja um supervisor com experiência profissional ou formação no curso de todo o estagiário, além de exigir também que o mesmo participe dos programas de saúde e segurança no trabalho.

O eSocial exige também que se indique o nome e CPF do supervisor do estágio e se isso não estiver correto, a empresa pode ser autuada. Revise todos contratos de estágio e garanta que esteja tudo dentro das regras.

  1. Saúde e Segurança do Trabalho

É preciso que as empresas estejam com os laudos (LTCAT, principalmente, PPRA, PCMSO) segundo as regras das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. É necessário enviar tudo isso para o eSocial

Se a empresa presta serviço com cessão de mão de obra, deve-se exigir da contratante o seu LTCAT, para informar no seu próprio eSocial os ambientes a que estão expostos os seus trabalhadores. Levante todos os dados e se não estiverem em dia, atualize-os.

O eSocial é uma iniciativa do Governo Federal que visa unificar em meio digital as informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas a empregados, empregadores, colaboradores, contribuintes individuais e contratações de serviços remunerados no Brasil. A RHMED tem uma página inteira dedicada a isso, clique para acessá-la!

Empresas unidas para cortar gastos com planos de saúde

Os gastos com plano de saúde representam uma porcentagem considerável nas despesas das grandes empresas, só ficando atrás da folha salarial dos funcionários. A chamada inflação médica é o fator número um para esses gastos exorbitantes com convênios médicos. Só as companhias instaladas no Brasil gastam dois terços do que é gasto com saúde no país. Esse fenômeno – que começou na década passada – fez com que os reajustes nos planos de saúde se equivalessem a duas a três vezes o índice do IPCA, segundo pesquisa feita no ano passado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e a Aliança para a saúde populacional (Asap). O valor do reajuste é de duas a três vezes a inflação

Por conta de aumento, a ABRH e a Asap criaram um fórum com o intuito de propor soluções para esse problema e chegaram a conclusão de que o ideal é investir na saúde dos empregados internamente, cortando os gastos com planos de saúde. A ideia é lançar uma inteligência de saúde dentro das empresas, já que elas perceberam que delegar o bem estar dos seus empregados a um terceiro não é a melhor opção.

CASE DE SUCESSO 

Um exemplo de sucesso é a farmacêutica Biolab, que desde 2016, criou uma área interna voltada para a saúde dos colaboradores. Em parceria com uma consultoria, foram tomadas várias medidas. Uma delas consiste em fazer uma análise de todos os pedidos de procedimentos médicos e exames dos seus 6,9 mil funcionários. Às 6h da manhã, diariamente, a superintendente de RH, Luciana Lourenço, recebe uma lista dos pedidos que envolvem as principais especialidades, como ortopedia e cardiologia.

Com essas ações, em um ano, a Biolab reduziu os custos com plano de saúde em 30%. Segundo o diretor financeiro, Henrique Iglesias, a empresa paga hoje, por beneficiado o equivalente ao valor de três anos atrás. “Se as empresas não assumirem essa gestão terão que arcar com uma despesa impagável”, complementou o diretor da Biolab.

A RHMED é referência em Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho no Brasil e conta com unidades próprias no Rio de Janeiro, Macaé e São Paulo , além de uma ampla rede de prestadores distribuídas em todas as regiões do Brasil. Clique aqui para ler nossos artigos.