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Enchentes: Como proteger empresas e funcionários até debaixo d’água

Especialistas já admitem que fenômenos meteorológicos extremos – como chuvas muito intensas concentradas em curto espaço de tempo – passarão a ser o “novo normal” no país. Temos que nos adaptar o quanto antes à nova realidade e buscar soluções por meio da observação dos fatos e de suas consequências. No Sudeste, as últimas tempestades deixaram rastros de enchentes e destruição em diversas cidades. Além de prejuízos materiais, assistimos com maior tristeza as perdas de vidas.

Não nos cabe aqui elocubrar sobre o que poderia ou não ter sido feito pelo Poder Público para impedir enchentes, deslizamentos de encostas, nós no trânsito e desabamento de casas. O que nos cabe é levar você a pensar como a sua empresa pode minimizar os impactos negativos dos fenômenos climáticos na segurança e na saúde dos colaboradores.
Elencamos aqui uma série de medidas simples e efetivas que devem ser implantadas em sua organização para enfrentar o período de chuvas intensas, sem comprometer a produtividade ou pôr em risco a vida de seus trabalhadores.

Qual a causa das enchentes?

O nosso blog já abordou algumas vezes a importância de preservar o meio ambiente para garantir a saúde das pessoas e do planeta. As mudanças climáticas estão entre as consequências de uma série de atitudes imprudentes do homem em relação ao seu habitat.

Então, comece – ou intensifique – as discussões internas sobre sustentabilidade: redução do uso de material descartável e de outros produtos poluentes; diminuição do consumo de papel sempre que possível; introdução de materiais biodegradáveis; utilização de energia limpa; economia de água e luz; combate ao desperdício de alimentos; incentivo ao uso de transporte público ou bicicletas; coleta seletiva de lixo; reciclagem de resíduos e uso de pilhas recarregáveis, entre outras mudanças de comportamento.

Parece pouco, mas não é. Conseguir o engajamento de funcionários vai fazer toda a diferença no médio e longo prazo. Eles precisam se sentir à vontade para dar sugestões, tanto aos colegas de trabalho quanto aos gestores da empresa. O que eles fixarem de aprendizado e comprometimento com o meio ambiente será reproduzido na sociedade. Primeiro, junto às suas próprias famílias e amigos. Depois, ao bairro onde moram e por aí vai…

De olho na meteorologia

É importante que a empresa fique atenta aos boletins meteorológicos a fim de evitar que seus funcionários se exponham a riscos desnecessários. Sempre que possível, pode-se incentivar o sistema de home office nos dias de temporal. Se for imprescindível a presença do colaborador naquele dia, a sugestão é que se flexibilize horário. Cabe lançar mão também de folgas para aqueles que residem em lugares mais longínquos e áreas de risco.
Numa primeira análise, você pode pensar que está perdendo dinheiro, atrasando a produção e coisas assim. Mas, na verdade, você está cuidando de vidas. Não há bem maior! Concentrar a produção entre aqueles que moram perto da companhia é uma forma racional de lidar com o problema e evitar apreensão e dor às famílias.
Além disso, quando o funcionário passa horas no trânsito, correndo riscos e sob pressão do horário, ao chegar à empresa a probabilidade de acidentes por cansaço ou desatenção e de mal-estar nas relações de trabalho cresce sensivelmente.

Prevenção de riscos e doenças

Em palestras e newsletters internas, exponha aos colaboradores qual a melhor forma de cuida da segurança no deslocamento para o trabalho ou na volta para casa.

Confira:
– Manter distância de redes e aparelhos elétricos.
– Se estiver de carro, não forçar a passagem em áreas de enchentes. Procure um lugar alto e seguro para estacionar e aguardar a chuva passar.
– Não ficar debaixo de árvores, à beira-mar (assim como rios e lagos) ou lugares descampados.
– Procurar sempre um lugar seguro para se abrigar.
– Não andar em áreas alagadas para evitar o risco de contrair doenças, como leptospirose, hepatite A, dermatites etc. Se não houver outro jeito, tentar protegê-los com sacos plásticos.
– Desinfete calçados e roupas ao chegar em casa. Tome um banho.
– Em caso de contato com a água suja ou lama, recomenda-se a vacinação contra hepatite A.

Férias, a hora de recarregar as energias

É comum ouvirmos que o período de férias é bom para os colaboradores e ruim para as empresas, que se veem, mesmo que momentaneamente, privadas de seu quadro completo de funcionários. Não há qualquer fundamento em tal crença. A maior parte das corporações já se deu conta de que o capital humano é um patrimônio inestimável e que a saúde e segurança das equipes está sempre em primeiro lugar. Motivados, com seus direitos preservados e plena confiança na organização em que trabalham, os trabalhadores se tornam mais proativos, criativos e produtivos.

Além de ser uma exigência legal, férias são fundamentais para realimentar as baterias do quadro de pessoal e imprimir novo ânimo na volta do colaborador às suas atividades. Todos precisam de uma pausa, de descanso.

Tarefa realizada pelo departamento de Recursos Humanos das empresas, a gestão de férias funciona, quase sempre, como um quebra-cabeça. O planejamento deve ser cuidadoso, atendendo às expectativas do trabalhador, mas também às necessidades da corporação.

Cuidar para que todos os colaboradores aproveitem ao máximo o período de repouso é uma maneira de cuidar da saúde integral das equipes. Descansar, viajar e ter mais tempo com família e círculo de amigos caracterizam etapas preciosas para que o desempenho funcional se mantenha firme. Períodos de ócio ajudam não só na disposição física e mental – afastando o risco de fadiga, estresse e depressão – quanto na criatividade, poder de decisão, segurança e assertividade do colaborador.

RHMED|RHVIDA dá dicas de como gerir as férias de colaboradores

É por meio da gestão de férias que a empresa consolida uma imagem positiva não só junto a seus funcionários, mas também diante de parceiros, concorrência e sociedade em geral. As férias precisam ser tiradas pelo trabalhador a cada 12 meses de trabalho. Com a Reforma Trabalhista, o acordo entre as partes ganhou protagonismo e o diálogo assumiu ainda mais importância no funcionamento das organizações. Buscar o período mais oportuno será benéfico a todos.

Saiba, então, o que é importante observar:

– Análise do histórico de férias dos funcionários. É importante que se chegue a um consenso quanto à data para atender às necessidades do trabalhador, mas também não sobrecarregar os demais componentes da equipe.

– O ideal é que a política de férias das empresas seja transparente e acessível ao conhecimento de todos. Deve haver compreensão total do porquê das regras. Newsletters, avisos em quadros, e-mails, palestras… Todos os meios podem ser usados para fazer circular a informação quanto às férias e fazer chegar aos gestores críticas e sugestões.

– De acordo com a Reforma Trabalhista, é possível dividir o período das férias em três, sendo necessário que todos tenham duração de, no mínimo, cinco dias corridos. Outra condição é que um deles seja superior a 14 dias corridos.

– O uso de plataformas que unifiquem o banco de dados e cruzem as informações sobre cada colaborador é um dos recursos que a RHMED|RHVIDA usa para reduzir o trabalho dos gestores e evitar erros.

– Cada empresa tem suas especificidades, com maior ou menor movimento em determinadas épocas do ano. Os gestores devem ter consciência dos momentos mais oportunos, que não ponham a empresa em situação de vulnerabilidade no mercado.

– É recomendável que haja um esquema de treinamento para que as equipes não se ressintam da ausência dos funcionários que estão de férias. Faz-se necessário que o próprio colaborador, antes de se ausentar, dê sugestões de como suas funções devem ser realizados por outras pessoas.

Segurança no trabalho depende do fator humano

Apesar de a legislação de segurança e saúde no trabalho ser bastante rigorosa no Brasil. Os altos índices de acidentes ainda persistem em boa parte das empresas. A obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelos colaboradores, a criação de comissões internas de prevenção, as brigadas de incêndio e a sinalização adequada são medidas que comprovadamente, reduzem os riscos e produzem uma atmosfera protetiva.

No entanto, a experiência nos mostra que não há apenas uma única causa de acidentes. Mas uma conjunção de fatores desencadeadores de problemas. E um dos mais importantes é o chamado fator humano, no qual as falhas se devem ao comportamento do próprio funcionário.

Você deve estar se perguntando: O que leva um trabalhador a negligenciar normas de segurança, pondo em risco sua própria integridade física e a de seus companheiros de trabalho? Na maioria dos casos, desinformação, excesso de confiança, pressa, cansaço e desatenção.

A raiz do problema pode ser arrancada, desde que haja engajamento de gestores, lideranças e equipes. Todos devem se sentir responsáveis pelo processo e compartilhar erros e acertos.

Reportar acidentes de trabalho é obrigação

Muitos gestores focam em fornecer EPIs, mas deixam de investir na instrução das pessoas. Numa preparação que resulte em comprometimento e comportamento seguro na corporação.

A consciência sobre os riscos e procedimentos para evitá-los precisa, obrigatoriamente, fazer parte da cultura da organização, integrar a rotina de cada um dos colaboradores em tempo integral.

Reduzir os índices de acidentes de trabalho é uma missão urgente das empresas, algo que não pode ser postergado, camuflado ou cujas consequências devam ser subestimadas. Acidentes de trabalho comprometem não somente o bem-estar dos trabalhadores, como a imagem da corporação, internamente e no mercado, e a própria produtividade.

Não raramente, alguns executivos com remuneração variável de acordo com metas e indicadores de segurança subnotificam acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Por vezes, deixam de emitir os Comunicados de Acidente de Trabalho (CAT) também como forma de evitar a elevação da alíquota do Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT) a ser pago pela empresa.

Não reportar a ocorrência de acidentes – ou converter acidentes com afastamento em acidentes com trabalho restrito – não é, a longo prazo, uma boa prática de gestão. Pode ser até que resolva o problema naquele momento – mas é impossível esconder graves acidentes ou fatalidades. É importante, portanto, que o executivo faça uma reflexão se aquela situação cabe de fato colocar como trabalho restrito ou se vale caracterizar como acidente com afastamento e aprender todas as lições que o caso tiver para evitar fatalidades no futuro. É uma questão de consciência.

RHMED|RHVIDA ajuda a combater o “jeitinho”

Aos seus clientes, a RHMED|RHVIDA recomenda, primeiramente, agir com responsabilidade e dentro do rigor da lei. Pequenos incidentes não devem ser desprezados. Eles são sintoma de que algo está errado no esquema de segurança. Deixar de lado as evidências pode resultar em acidentes graves e até mortes.

A RHMED|RHVIDA recomenda a realização de treinamentos que evidenciem os riscos a que cada atividade está sujeita. É fundamental também educar os colaboradores sobre a importância do pensamento coletivo, mostrar dados e casos emblemáticos de acidentes provocados por negligência e seu alcance desastroso.

A organização precisa também conversar com os funcionários sobre a importância do uso correto de equipamentos de proteção. Deixar claro que o famoso “jeitinho” pode resultar em eventos trágicos – que, em grande parte, são evitáveis.

Como engajar os colaboradores na segurança da empresa

Cabe às empresas estabelecer expectativas sobre o comportamento dos funcionários; instaurar um processo eficaz de segurança no ambiente de trabalho; padronizar, instruir e monitorar as ações dos colaboradores; e criar forças-tarefa que atuem como multiplicadores de boas práticas. É igualmente aconselhável que gestores deem retorno constante dos resultados para aprimorar processos e mapear onde estão os pontos vulneráveis.

Não deixe de:

– Ouvir a equipe para saber quais as dúvidas e principais críticas.

– Oferecer todos os meios para que o colaborador se sinta seguro, desde a preparação (cursos, palestras, ações de marketing digital B2B, workshops, treinamentos etc.) até os equipamentos e condições adequadas do ambiente de trabalho (máquinas, aspectos ergométricos e EPIs).

– Fazer com que supervisores e líderes imediatos fiquem atentos às condições físicas de seus funcionários. Observar se eles têm habilidades para a função para a qual foram designados e se estão satisfeitos no setor. Desatenção, cansaço, mal-estar: tudo deve ser observado e avaliado.

– Autoestima e o comprometimento fazem parte do processo de segurança. O funcionário deve zelar por seu bem-estar, dos seus companheiros de trabalho e da empresa.

O bem-estar coletivo em primeiro lugar

Características individuais influenciam comportamentos de forma significativa e complexa. Os seus efeitos nas atividades podem ser negativos ou positivos. Cabe à empresa ficar permanentemente atenta ao comportamento de suas equipes e ajustes irregularidades.

Algumas características tendem a ser modificadas ou adaptadas, de acordo com a atividade exercida. Dos trabalhadores se espera que estejam aptos a realizar suas tarefas cotidianas de forma correta e segura. O importante é o espírito coletivo, que cada funcionário independentemente de seu perfil e habilidades, se sinta responsável pela segurança no ambiente de trabalho, como um todo.

Com os colaboradores engajados e atentos, haverá também o surgimento de novas ideias, de novos mecanismos ainda mais eficazes. Um esforço coletivo para fazer com que, cada vez mais, a organização reduza risco e se torne segura.

Segurança no trabalho é prática sustentável

Sustentabilidade é um conceito que ganhou força nas últimas duas décadas. E hoje integra a maior parte das cartilhas das empresas no Brasil, que procuram uma prática sustentável. Não há dúvida de que cuidar do meio ambiente é fundamental, uma forma de garantir o equilíbrio do ecossistema e a nossa sobrevivência no planeta. As primeiras coisas que nos vêm à cabeça ao ouvir a palavra são preservação dos rios, qualidade do ar, defesa das matas e da fauna, reciclagem de lixo, pesquisa de materiais biodegradáveis etc.

Mas, apesar do senso comum, o significado de sustentabilidade é ainda mais abrangente. Segundo definição do Relatório de Brundland, de 1987. Um dos primeiros a definir o termo em nível mundial: “Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas necessidades e aspirações”. Ou seja, é tudo aquilo que engloba o bem-estar dos seres humanos na sociedade.

E como falar de bem-estar sem incluir segurança no trabalho entre as prioridades?

Mais do que cuidar da Terra, precisamos primeiramente cuidar uns dos outros. A segurança do trabalho tem o objetivo de estabelecer na empresa uma cultura em que a promoção da saúde do trabalhador seja relevante e garantida. O desenvolvimento saudável das empresas depende da saúde física e mental dos colaboradores. E isso reflete direta e positivamente na sociedade.

RHMED|RHVIDA ajuda a enfrentar desafios

Alinhar a sustentabilidade e prática sustentável com a segurança do trabalho é um desafio para os gestores de empresas. Não basta apenas cumprir o que determina a lei em relação aos cuidados no ambiente de trabalho. Mas desenvolver boas práticas que minimizem ao máximo os riscos, que assegurem a prevenção de doenças laborais. Promover campanhas de prevenção de acidentes, incentivar boa alimentação e exercícios físicos e ainda oferecer acompanhamento psicológico, entre outros cuidados.

Ao investir na qualidade de vida da sua equipe, as empresas melhoram não apenas a produtividade e os resultados internos. Também a vida pessoal de cada colaborador, que se torna mais confiante e motivado, dentro e fora da corporação. Tudo isso ajuda a construir uma sociedade sustentável, capaz de gerar conscientemente seus próprios recursos e soluções para os problemas ocasionadas pelo crescimento econômico.

É importante mostrar ao funcionário que ele é responsável pelo seu próprio bem-estar e o de seu ambiente de trabalho. Ele precisa estar engajado na ideia de que multiplicar boas práticas vai ajudar a fazer a diferença e construir uma empresa e uma sociedade mais saudáveis e seguras. A sustentabilidade está em criar mecanismos em que todos saiam ganhando, todos fiquem felizes e plenos em suas atividades.

 A oportunidade de falar de responsabilidade social

Muito se fala de responsabilidade social e prática sustentável, mas será que todos têm a plena noção do que representa?  Preocupar-se com o planeta e as pessoas que nele vivem é, sem dúvida, a primeira delas. Além de cuidar da saúde e da segurança dos colaboradores, as empresas precisam também torná-los cidadãos compromissados com o ambiente de trabalho, familiar e social.

Incentivar boas práticas internas e externas. Como coleta seletiva de lixo, redução de emissão de poluentes, atividades de baixo impacto ambiental. A preservação de áreas verdes pode gerar pronta resposta nas equipes, que vão se sentir parte de um todo. Ouvir sugestões dos funcionários também cria um canal precioso de comunicação e confiança em que todos se sentem parte importante, agentes.

Novos tempos, produtivos e prósperos, se constroem com trabalho e ações em conjunto. Com segurança, saúde e responsabilidade para todos.

Investimentos responsáveis e empresas saudáveis

Investimentos responsáveis e empresas saudáveis. Pense num mundo seguro e feliz. Consegue imaginar que ele seja viável em meio a práticas nocivas ao meio ambiente e ao desprezo pelo bem-estar social? Impossível. Toda ação provoca uma reação, é uma inquestionável lei da física. Então, por que não mudar as ações em busca de resultados mais positivos para todos?

Se as ações das empresas não comprometidas com práticas sustentáveis e o consumo desenfreado têm sido danosos à nossa relação com o planeta. Uma das soluções está em mudar o foco e mobilizar o máximo de capital para impactar positivamente na sociedade.

É o que a SITAWI Finanças do Bem acredita – e pratica – há 11 anos. A organização abriu duas linhas de atuação em dois extremos do capital: filantrópico e financeiro. Suas primeiras operações eram feitas exclusivamente com capital próprio, mas, recentemente, o formato coletivo foi adicionado para ampliar as possibilidades.

Sem fins lucrativos, a organização projeta “Um mundo onde o capital é mais barato, abundante e paciente para organizações e negócios que geram impacto socioambiental positivo”.

Na área filantrópica. O objetivo da SITAWI é fazer com que o capital que já seria usado para fazer o bem ganhe em eficiência e efetividade. Gerando ainda mais retorno positivo. No outro espectro, no sistema financeiro, o grande desafio é fazer com que os efeitos positivos dos investimentos suplantem os negativos.

Gustavo Pimentel, diretor da SITAWI, eleito o melhor Analista Socioambiental para investidores na pesquisa global Extel IRRI 2015, concedeu uma entrevista para ao Diálogo sobre Saúde e Segurança da RHMED|RHVIDA para falar sobre a organização, seu propósito, sua atuação e a forma como lida com os temas saúde e segurança.

 Como a SITAWI lida com o tema saúde e segurança no trabalho?

Gustavo Pimentel: Dentre várias coisas, operamos um fundo de impacto. Destinamos menos dinheiro a práticas que resultam em desmatamento e poluição. E mais recursos para medidas sustentáveis de geração de energia limpa. Para o sistema de saúde, educação básica, saneamento e agricultura de baixo carbono etc.

Saúde, segurança, meio ambiente, resíduos, recursos naturais, relações com a sociedade, com a comunidade… Olhamos a cadeia de valor como um todo e os impactos que podem ser gerados para o funcionário, para a comunidade, fornecedores, clientes e para a sociedade como um todo.

Queremos fazer com que as empresas que nos acompanham percebam. Antes de praticar o bem fora de casa, precisam zelar pela saúde de seus funcionários internamente. Além de saúde e segurança, temos nos concentrado também em aspectos como segurança cibernética, diversidade na força de trabalho, inclusão de gênero, paridade salarial entre homens e mulheres, entre outros que também consideramos fundamentais.

O que pode ser feito para aumentar o nível de consciência do mercado com relação a saúde e segurança?

Gustavo Pimentel: Nós trabalhamos com investidores, bancos financiadores, fundos de pensão… enfim, todos que mobilizam o capital. Procuramos fazer com que eles entendam a relevância de todas essas questões e as insiram no seu processo e eventualmente até no seu próprio produto financeiro, condicionando financiamento a uma gestão responsável.

 Tragédias como o rompimento da barragem de Brumadinho tendem a aumentar a segurança das empresas ou apenas geram uma mobilização momentânea?

Gustavo Pimentel: Quando os incidentes impactam vidas humanas, a resposta é sempre mais forte. As árvores não falam, nem os peixes e precisam, portanto, de defensores humanos. Por isso a importância das ONGs que defendem direitos difusos, aqueles que não podem se defender.

Depois de Brumadinho, vejo um movimento global de aumento da atenção com relação à segurança. Investidores estão muito ativos em cobrar segurança das empresas de mineração. Acadêmicos e especialistas estão dedicados a revisitar os padrões globais de segurança.

Acompanho há 15 anos os movimentos do mercado. Reconheço que nós nos movemos em ondas que são geradas por acidentes de grande porte em alguma indústria. Vi uma mobilização muito grande no setor têxtil, que muitas vezes opera em condições subumanas, depois de um acidente terrível que aconteceu num galpão gigantesco em Bangladesh, cujo teto desabou em função de um incêndio, causando a morte de milhares de trabalhadores. O positivo é que, mesmo de forma reativa, os padrões de segurança são elevados após cada grande acidente.

 A crise reduziu os investimentos em saúde e segurança?

Gustavo Pimentel: Notamos que houve uma deterioração dos cuidados e das práticas de saúde e segurança de organizações em diferentes setores da economia. Isso se deve em parte à crise, que provocou uma série de cortes de custos drásticos. Em condições adversas, os próprios funcionários se tornam mais relapsos em relação à própria saúde e a dos colegas no ambiente de trabalho. Com equipes reduzidas, eles aumentam carga horária e abrem mão de seus direitos para não serem demitidos. Funcionários cansados ficam doentes com mais frequência, se acidentam e produzem menos.

Mais uma vez, as empresas correm o risco de dar um tiro no pé. Pensando que fazem economia, acabam pondo em risco a segurança de seus colaboradores, sua reputação no mercado e criando uma situação que pode, mesmo em termos de custos, se mostrar bem mais adversa.

 O que precisa mudar para nos tornarmos um país em que saúde e segurança estejam em primeiro plano?

Gustavo Pimentel: O Brasil possui até leis e regulamentações de saúde e segurança ocupacional relativamente avançadas. A questão é a aplicação, a fiscalização e os incentivos para que as regras sejam efetivamente cumpridas.

O governo federal se elegeu prometendo flexibilizar regras e incentivar a atividade empresarial. Como política pública, é importante encontrar um ponto de equilíbrio entre os extremos de não ter qualquer tipo de regulação – o que vai gerar negócios mas criar um nível de risco altíssimo – e regular demais, tornando as operações inviáveis. A regulação excessiva produz um outro efeito negativo que é o desnivelamento do ambiente de negócio entre os que burlam e os que respeitam as regras. É preciso gerar incentivos econômicos para quem tem boas práticas; o modelo de “comando e controle” já se provou insuficiente. Mas também lançar mão apenas de incentivos econômicos não será a solução. O caminho é o equilíbrio entre os dois. É preciso punir pelo negativo e compensar pelo positivo. Não dá para negociar com o futuro. Ele virá da forma que o construirmos. Ponto!

Como multiplicar por cinco o lucro líquido de uma empresa?

Paul ONeill respondeu essa pergunta com uma única palavra: segurança! Em 1987, quando assumiu a presidência da Alcoa. Uma das maiores fabricantes de alumínio do mundo, traçou como meta torná-la a empresa mais segura dos Estados Unidos. Como descreveu o autor Charles Duhigg em “O poder do hábito”. Desde o seu discurso de posse, O’Neill deixou claro que garantir a segurança dos trabalhadores seria a sua prioridade: “Todo ano, vários funcionários da Alcoa sofrem ferimentos tão graves que perdem um dia de trabalho. Nosso histórico de segurança é melhor do que a média da mão de obra americana, principalmente levando em conta que nossos empregados trabalham com metais a 1.500 graus e máquinas capazes de arrancar o braço de um homem. Mas ainda não é suficiente. Minha meta é índice zero de acidentes”.

Diante de questionamentos de investidores e analistas de mercado. O novo presidente afirmou que o caminho para melhorar os indicadores econômicos da empresa passaria, obrigatoriamente, pelos índices de acidentes: “A segurança será um indicador de que estamos fazendo um avanço em mudar nossos hábitos em todo o âmbito da instituição”.

Até então, as usinas da Alcoa tinham no mínimo um acidente por semana. Quando assumiu, a empresa passava por dificuldades. A qualidade dos seus produtos era insatisfatória e seus funcionários, considerados ineficientes, estavam em greve. Com a decisão estratégica de reduzir os acidentes, o executivo conseguiu alinhar os interesses dos sindicatos, dos trabalhadores, dos investidores, da direção… enfim, de todos.

Mudança de cultura na empresa

Ao criar uma cultura de acidente zero, O’Neill promoveu a mudança mais radical da história da empresa. Uma mudança profunda na gestão, na eficiência e nos resultados. Para entender porque os acidentes aconteciam, seria preciso rever todo o processo de fabricação. Cada vez que alguém se acidentasse, o presidente da unidade seria obrigado a reportar o acidente para O’Neill no prazo de 24 horas junto com um plano que garantisse que aquele acidente nunca mais aconteceria. Um detalhe: apenas executivos de unidades seguras seriam promovidos.

Segurança melhorou resultados

O’Neill nunca prometeu que seu foco na segurança elevaria os lucros da Alcoa. Mas foi exatamente o que aconteceu. No ano 2000. Quando se aposentou, deixou uma empresa com faturamento líquido cinco vezes maior do que antes da sua gestão. O mais interessante é verificar que ele conseguiu mudar a cultura da empresa e impactar seus resultados por muitos e muitos anos. Em 2010, 82% das usinas da Alcoa não perderam um único dia de trabalho de um empregado devido a ferimentos. O que se fala é que hoje há mais chances de um funcionário se ferir numa empresa de tecnologia ou até de contabilidade do que lidando com alumínio fundido a 1500 graus centígrados.

Avaliar riscos, investir em prevenção e aprimorar a segurança

A RHMED|RHVIDA comunga da filosofia de O’Neil. Acreditando que só há empresa próspera e longeva no mercado com colaboradores felizes e saudáveis. Para ajudar nossos clientes de diferentes áreas – varejo, mineração, óleo e gás, infraestrutura etc. – a alcançarem um novo patamar de segurança. Disponibilizamos variado leque de serviços voltados a gestão e cumprimentos de requisitos legais em segurança e saúde no trabalho. Reúne uma equipe multidisciplinar de engenheiros de segurança técnicos e profissionais de saúde ocupacional.

A preparação, a implantação e o gerenciamento de programas de engenharia e segurança do trabalho são feitos pela RHMED|RHVIDA. Depois de análise minuciosa das áreas mais sensíveis da empresa da expectativa e necessidades de seus colaboradores e uma série de outras questões fundamentais para o planejamento de novos procedimentos capazes de evitar acidentes e tornar o ambiente de trabalho mais saudável e produtivo

Hábitos saudáveis em casa e no trabalho

Data que faz parte do calendário oficial do Ministério da Saúde, o Dia da Saúde e Nutrição, lembrado em 31 de março, tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância hábitos saudáveis: boa alimentação e hidratação dentro e fora de casa. O simples hábito de beber a quantidade de água recomendada por especialistas pode evitar doenças.

 

“Tão importante quanto manter uma rotina saudável de alimentação em casa é estendê-la ao ambiente de trabalho. Hidratar-se, corretamente, por exemplo, contribui para evitar diversas doenças, como sobrepeso, resfriado, sinusite, cálculos urinários, constipação, síndrome do intestino irritável e gota (enfermidade reumática). Beber água também proporciona benefícios ímpares, ajudando a melhorar a concentração, a qualidade do sono e a memória. Ao dar maior disposição para atividades físicas, há vantagens também para a produtividade em ambiente de trabalho”, assegura o diretor-médico da RHMED|RHVIDA, Dr. Geraldo Bachega.

 

O médico frisa ainda que, além da hidratação ideal, bons hábitos alimentares no trabalho são cruciais para uma nutrição completa: “O dia a dia do colaborador é corrido, prejudicando a manutenção de uma rotina saudável. Mas é preciso ter ciência de que o bem-estar deve estar sempre em primeiro lugar. E isso se traduz em medidas imprescindíveis, como manutenção do peso, ingestão de alimentos pobres em gorduras e açúcares, adoção de um cardápio rico em fibras, frutas, legumes e verduras, redução do consumo de sal, adoção de quatro refeições por dia – café da manhã, almoço, jantar e os lanches –, sem abrir de nenhuma e sempre com a ingestão sem pressa e prazerosa. E importante: tudo deve ser consumido com moderação, nada em excesso”, esclarece o especialista em medicina ocupacional.

 

No trabalho e em casa, o hábito da boa nutrição deve contar com aliados indispensáveis: “Evitar ou cessar o tabagismo, manter uma agenda regular de exercícios e evitar quadros que comprometem o equilíbrio socioemocional – como o estresse e a fadiga – são, juntamente com a boa nutrição, os grandes amigos da saúde. Se a pessoa mantiver esses pilares em dia, as atividades diárias, na residência e em ambiente organizacional, e o bem-estar físico e mental serão uma página no capítulo da vida saudável”, finaliza o diretor-médico da RHMED|RHVIDA, Dr. Bachega.

 

Sobre a RHMED|RHVIDA

Empresa pioneira na prestação de serviços de saúde e segurança, a RHMED|RHVIDA acumula 22 anos de experiência, com sedes no Rio de Janeiro e em São Paulo, com atendimento em todos os estados do Brasil. A empresa apresenta ampla rede de prestadores credenciados, distribuídos por todas as regiões do Brasil, sendo referência no suporte a corporações para que reduzam seus custos com saúde ocupacional e assistencial por meio da inteligência na gestão. Anunciou, em maio de 2018, acordo de compra da RHVida, já aprovada pelo Cade. Com a aquisição, a RHMED|RHVIDA se torna a maior empresa focada em medicina ocupacional do Brasil, com 600 colaboradores e responsáveis pelo atendimento a mais de 2.500 empresas em todo o país.

Dia Internacional de Prevenção às Lesões por Esforços Repetitivos

O afastamento do trabalho por até 15 dias é uma das consequências das lesões por esforço repetitivo e distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (LER/DORT). A doença ocupacional, cujo Dia Internacional de Prevenção é lembrado nesta quinta-feira, 28. Atinge trabalhadores de diversos setores em todo o mundo. No Brasil, dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revelam que as LER são responsáveis por 11% de todo o universo de benefícios acidentários liberados pela previdência social em 2017, sendo fraturas de perna e tornozelo, punho e mão estão as segunda e terceira maior causa de afastamento.

Analisando exclusivamente os benefícios concedidos por adoecimento em função do trabalho. Números do INSS mostram que 15% das causas de afastamentos se enquadraram nos seguintes quadros: lesão no ombro, sinovite (inflamação em uma articulação), tenossinovite (inflamação ou infecção na bainha que cobre o tendão) e mononeuropatia dos membros superiores (lesão no nervo periférico). Outro levantamento sobre a doença ocupacional chama a atenção. Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo IBGE, revelou que, em 2013, 3.568.095 trabalhadores disseram ter tido diagnóstico de LER/DORT. O instituto diz ainda que entre as doenças ocupacionais as LER são as mais frequentes nas estatísticas da Previdência Social.

OPINIÃO DO ESPECIALISTA

“O quadro de Lesões por Esforços Repetitivo/Distúrbios Osteo Musculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT). Que tem a dor como primeiro sinal, se caracteriza posturas inadequadas, movimentos repetitivos e sobrecarga física no ambiente de trabalho, pressão psicológica e estresse. Acometendo homens e mulheres em idade produtiva. Formigamento, dormência, certa insensibilidade ou fraqueza para segurar objetos também são sintomas”, explica o diretor-médico da RHMED|RHVIDA, dr. Geraldo Bachega. Especialista em medicina do trabalho, que complementa: “Também é importante que colaboradores fiquem atentos a sinais de evolução lenta e gradual. Como fadiga, inchaço de membros superiores e inferiores, rigidez dos músculos, impactos nos membros e desânimo”.

O médico reforça que prevenção e ambiente de trabalho que contemple qualidade de vida física e mental de colaboradores são os pontos-chave. “Ao primeiro sintoma, busque auxílio especializado, evitando a evolução clínica do quadro. Redução da necessidade do número de repetições, pausas e exercícios preparatórios e compensatórios. Adaptação do mobiliário e redução do quadro de estresse, entre outras, são medidas eficazes que devem ser incorporadas ao dia a dia do colaborador. Ajudando a prevenir o quadro de LER/DORT. Promover programas de estímulo à prática regular de atividades físicas e ingestão frequente de líquidos. Principalmente, água, também são ações fundamentais para a prevenção do cenário de LER/DORT. Além de ajudar diretamente na manutenção da saúde”, ressalta o diretor-médico da RHMED|RHVIDA, dr. Geraldo Bachega, especialista em medicina do trabalho.

Sobre a RHMED|RHVIDA 

Empresa pioneira na prestação de serviços de saúde e segurança. A RHMED|RHVIDA acumula 22 anos de experiência, com sedes no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com atendimento em todos os estados do Brasil. A empresa apresenta ampla rede de prestadores credenciados, distribuídos por todas as regiões do Brasil. Sendo referência no suporte a corporações para que reduzam seus custos com saúde ocupacional e assistencial por meio da inteligência na gestão. Anunciou, em maio de 2018, acordo de compra da RHVIDA, já aprovada pelo Cade. Com a aquisição. A RHMED|RHVIDA se torna a maior empresa focada em medicina ocupacional do Brasil. Com 600 colaboradores e responsáveis pelo atendimento a mais de 2.500 empresas em todo o país.

Dia Nacional do Combate ao Câncer: RHMED reforça cuidados preventivos

Hoje, 27 de novembro, é o Dia Nacional do Combate ao Câncer. A data foi estipulada pelo Ministério da Saúde para ampliar o conhecimento da população a respeito da doença e, sobretudo, incentivar sua prevenção e diagnóstico precoce.

Atualmente, segundo dados do governo, os cânceres mais incidentes na população brasileira são os de pele, próstata, mama, cólon e reto. Os especialistas são unânimes em afirmar que a prevenção é o melhor tipo de tratamento para a doença, bem como a consulta regular a um médico.

O que é?

Câncer é o nome dado a um conjunto de células que se dividindo-se rapidamente, que tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, gerando a formação de dois tipos de tumores: o tumor maligno e o tumor benigno. O tumor é uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original.

Principais tipos de Câncer e prevenção:

  • Câncer do colo uterino: é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano –  HPV. Essas alterações das células são descobertas facilmente no exame preventivo (Papanicolaou) e são curáveis na quase totalidade dos casos. Para prevenir-se, é necessário vacinar crianças e as adolescentes de 9 a 14 anos contra o HPV; usar preservativo em todas as relações sexuais e manter em dia o exame preventivo.
  • Câncer de próstata: é o câncer que ocorre em uma pequena glândula em forma de noz que envolve a uretra masculina logo abaixo da bexiga urinária, podendo ser sentida através do exame de toque retal. Como prevenção, é preciso manter uma alimentação saudável e o peso corporal o equilibrado e fazer o exame regularmente.
  • Câncer de mama: é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor. Para detectar precocemente o câncer, a mulher precisa realizar regularmente o auto exame, anualmente a mamografia e, após os 55 anos, de seis em seis meses.
  • Câncer de pele: O câncer da pele é o tipo de tumor mais incidente na população – cerca de 25% dos cânceres. É definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. O dermatologista está na linha de frente na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do problema. Usar diariamente protetor solar; beber água regularmente para hidratação da pele e evitar a exposição exagerada ao sol são algumas das dicas de prevenção.

 Sobre a RHMED

Empresa piorneira na prestação de serviços de saúde e segurança, a RHMED acumula 22 anos de experiência, com sedes no Rio de Janeiro e em São Paulo e atendimento em todos os estados do Brasil. A empresa apresenta ampla rede de prestadores credenciados, distribuídos por todas as regiões do Brasil, sendo referência no suporte a corporações para que reduzam seus custos com saúde ocupacional e assistencial por meio da inteligência na gestão. Anunciou, em maio, acordo de compra da RHVida, já aprovada pelo CADE. Com a aquisição, a RHMED se tornou a maior empresa focada em medicina ocupacional do Brasil, com 600 colaboradores e responsáveis pelo atendimento a mais de 2,5 mil empresas em todo o país. Veja matéria completa aqui!

Estudo da RHMED aponta que jovens estão fumando menos

Pesquisa realizada com dados de 92 mil exames ocupacionais de todo o país entre janeiro de 2016 e junho de 2018 pela RHMED – empresa líder no Brasil em inteligência em saúde e em segurança do trabalho – aponta que o índice de fumantes dentre as empresas analisadas caiu 9,4% no período, com uma tendência de queda linear. Dado a ser comemorado no do Dia Nacional de Combate ao Fumo, em 29 de agosto, que tem como objetivo reforçar ações nacionais de sensibilização da população para os danos causados pelo tabaco. O estudo foi lançado pela RHMED durante sua participação no CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas – um dos maiores eventos do mundo do setor de RH, que reunirá mais de 2.500 pessoas, de 14 a 16 de agosto, no São Paulo Expo.

Outra boa notícia apontada pela pesquisa: os jovens que estão entrando no mercado de trabalho estão deixando de fumar – a população trabalhadora acima de 25 anos tem proporcionalmente 2,4 vezes mais fumantes que a de 18 a 24 anos. A idade média do grupo de fumantes é quatro anos maior do que a idade de não fumantes.

O Brasil ainda tem cerca de 21 milhões de fumantes, o que representa 12% de toda a população, segundo dados do Ministério da Saúde.  O consumo de cigarros e outros derivados causa um prejuízo de R$ 56,9 bilhões ao país a cada ano. Deste total, R$ 39,4 bilhões são com custos médicos diretos e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos, decorrentes da perda de produtividade, provocadas por morte prematura ou por incapacitação de trabalhadores.

Os prejuízos à saúde são numerosos e incalculáveis, que vão desde a perda de sensibilidade a insuficiência respiratória, infarto a diversos tipos de câncer.  Somente nesta pesquisa com 92 mil exames ocupacionais, foram notadas incidências de piora na condição respiratória, pressão arterial, glicemia e colesterol – a pressão arterial acima de 15 entre os fumantes foi 30% mais presente do que na população não fumante; a glicemia acima de 150 – 63% a mais para os fumantes e o índice de fumantesque acusaram problemas respiratórios foi 25% maior do que os não fumantes.

 “É normal associar o fumo a questões respiratórias. O mais interessante desse estudo foi verificar o impacto do tabagismo no nível de estresse e na qualidade do sono desses profissionais analisados. Os dados chamam a atenção para efeitos colaterais não muito debatidos, que são causados diretamente pelo hábito”, diz Dr. Geraldo Bachega, diretor-médico da RHMED. Ele se refere à relação direta entre estresse e falta de sono ao fumo: o número de fumantes que reportaram estar sob estresse foi 85% maior que o de não fumantes. Fumantes também reportaram 127% mais problemas de sono.

“Fazemos esse tipo de análise sobre a população de cada empresa para sugerir medidas que ela possa adotar para aumentar a qualidade de vida e melhorar a saúde dos seus colaboradores. Agora, estamos começando a fazer essa análise para todo o universo de mais de 550 mil de vidas da RHMED. Esperamos com isso usar a nossa área de inteligência em saúde ocupacional para provocar debates e campanhas que realmente contribuam para a melhora das condições de saúde da população brasileira como um todo.”, completa o especialista.

 Sobre a RHMED

Empresa piorneira na prestação de serviços de saúde e segurança, a RHMED acumula 22 anos de experiência, com sedes no Rio de Janeiro e em São Paulo e atendimento em todos os estados do Brasil. A empresa apresenta ampla rede de prestadores credenciados, distribuídos por todas as regiões do Brasil, sendo referência no suporte a corporações para que reduzam seus custos com saúde ocupacional e assistencial por meio da inteligência na gestão. Anunciou, em maio, acordo de compra da RHVida, já aprovada pelo CADE. Com a aquisição, a RHMED se torna a maior empresa focada em medicina ocupacional do Brasil, com 600 colaboradores e responsáveis pelo atendimento a mais de 2,5 mil empresas em todo o país. Veja matéria completa aqui!