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Síndrome de Burnout será incluída na Lista Internacional de Doenças

“Quem nunca se estressou no trabalho? Frases como: ‘estou estressado com o trabalho’ ou ‘não aguento mais o meu trabalho’ podem ser ditas diante de momentos difíceis. Porém, é preciso ficar atento até que ponto esse tipo de frase é só um desabafo. Em 1970, um psicanalista alemão denominou o estresse crônico no trabalho como”(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional”.

Atualmente, a Síndrome de Burnout é definida como um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse, provocados por condições de trabalho desgastantes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o conceito de saúde como “um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doenças e enfermidades”. Desta forma, percebemos que este conceito engloba uma visão muito mais ampla a respeito do estado de saúde plena, tendo significado coletivo e não somente individual. A manutenção da higiene mental é necessária para todos.

Manter um equilíbrio mental pleno requer uma boa adaptação às exigências do meio e um ajustamento do indivíduo dentro da comunidade em que ele está inserido. Com o passar dos anos, ocorre excessiva demanda de atenção, produção e participação, que, muitas vezes, as pessoas não têm capacidade de corresponder. O indivíduo é cobrado para produzir e render mais no trabalho, por meio do aumento da carga horária e horas extras, exigindo maior concentração e desempenho mental, consequentemente, abdicando do tempo de lazer e de relacionamento com familiares e vida social.

Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocados por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta, especialmente, em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

Para identificar o distúrbio, é preciso avaliar alguns sintomas psíquicos, como agressividade, ausência no trabalho, isolamento, mudanças de humor, dificuldades de concentração, ansiedade, depressão, baixa autoestima entre outros; e alguns sintomas físicos, como sudorese, palpitação, pressão alta, enxaqueca, cansaço, dores musculares, entre outros, podem estar associados à síndrome. O início dos sintomas pode se dar pelo acúmulo de tarefas, responsabilidades, exigências e pressões sofridas pela alta demanda de trabalho. Há três componentes principais: esgotamento físico e mental, sensação de impotência e falta de expectativas.

Os profissionais mais acometidos pela doença são áreas da educação, saúde e segurança pública. A mulher é a que mais sofre com a sobrecarga da dupla jornada de ter um emprego e cuidar da casa e da família, cenário que pode levar à Síndrome de Burnout. Como formas de prevenir, lidar e combater a síndrome, é recomendável a prática de esportes, meditação, sono adequado e acompanhamento psiquiátrico.

O diagnóstico é realizado por profissional de saúde mental, seja ele psicólogo ou psiquiatra. A partir dos sintomas apresentados, história pessoal e contextualização do momento atual, o profissional realiza o diagnóstico. Com relação ao tratamento, em muitos casos, será necessária a associação de medicação e psicoterapia.

PROFISSIONAL DA RHMED|RHVIDA

Estudos apontam que a Síndrome de Burnout vem aumentando progressivamente e o aconselhável é que as organizações proporcionem uma melhor qualidade nos ambientes de trabalho, qualificando seus funcionários para exercer uma boa liderança.

“O objetivo é que tenham a sensibilidade de enxergar as pessoas que apresentam algum desconforto diante de suas atividades e encaminhar para ajuda profissional, antes que se torne um grave distúrbio”, finaliza Amanda Santana, psicóloga da RHMED|RHVIDA, líder em saúde, segurança do trabalho e saúde ocupacional.

 

FONTE: SRzd

OIT aponta para seriedade de condições do trabalhador

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), morrem cerca de 2,3 milhões de pessoas em acidentes de trabalho. Dos quais mais de 2,02 milhões causados diretamente pelas atividades realizadas sem proteção adequada ou de forma indevida. Além de doenças relacionadas às funções dos trabalhadores. As estatísticas globais, portanto, dão conta de que: a cada cinco minutos, 20 trabalhadores morrem. O número de feridos chega a 300 milhões todos os anos.

Em termos financeiros, a estimativa é de que os acidentes de trabalho correspondem a 4% do PIB mundial. Em termos de dias perdidos, gastos com saúde, pensões, reabilitação e reintegração. E especialistas frisam que os cálculos sobre mortos e feridos não chegam perto de representar a magnitude do problema. Nem o impacto real na vida das famílias dos trabalhadores e nas economias dos países.

O mesmo levantamento aponta que a prudência e o cuidado com o bem-estar dos colaboradores em ambiente corporativo ainda são os principais aliados na redução de sinistralidades. A pergunta que fica então é: o que falta para que as empresas comecem a agir?

OIT mostra os dados do Brasil

O Brasil ocupa hoje o quarto lugar mundial no ranking de acidentes e doenças do trabalho em todo o mundo. Segundo os dados da OIT. Cerca de 1,3 milhão de casos de acidentes com brasileiros têm como principais causas o descumprimento de normas básicas de proteção e más condições nos ambientes e processos de trabalho. Perdendo apenas para China (14.924), Estados Unidos (5.764) e Rússia (3.090) em número de mortes anuais: por aqui a média é de 2.503 óbitos.

Por que então, as empresas não aplicam mais esforços no estancamento dessa ferida?

Especialistas da área de SST (Saúde e Segurança do Trabalho) acreditam que obter dados confiáveis facilita a determinação de prioridades. E serve de base para calcular o progresso no setor. E a redução do número acidentes de trabalho está estritamente ligada a políticas de prevenção e que abrangem também as condições de trabalho.

RHMED|RHVIDA ajuda a estruturar procedimentos de segurança

A RHMED|RHVIDA vem ajudando empresas brasileiras não apenas a estruturar o quadro de saúde e segurança de seus funcionários, como a estabelecer procedimentos a partir da conscientização sobre a importância em investir na prevenção.

Ao aplicar capital na área de SST ganham todos: trabalhador e sua família, empregador e empresa, governo e sociedade com um todo. Com o retorno de um empregado saudável e rentável. O investimento é fundamental para prevenir acidentes, adoecimentos, ausências e presenças no ambiente de trabalho. E é fundamental para evitar uma série de outros prejuízos.  Além dos impactos diretos sobre o trabalhador. Há despesas como multas e interdições parciais ou totais da empresa, que podem ser evitadas.

Os cálculos feitos pelo setor apontam. Para cada real investido em prevenção de acidentes e promoção da saúde do trabalhador, há um retorno de aproximadamente três reais, demonstrando, assim, que a ações de prevenção agregam ao negócio.

Para mudar o quadro negativo da área, é necessário, portanto que se mude a mentalidade em relação aos investimentos em segurança e saúde do trabalhar. O dinheiro aplicado neste setor não deve mais ser visto como gastos, mas como investimento.

Cultura de prevenção faz a diferença na saúde de uma empresa

Cultura de prevenção faz a diferença na saúde das empresas. Não são apenas planilhas, balanços e projeções de investimento que traduzem fielmente a vitalidade de uma empresa. A busca por bem-estar deve figurar também entre as pautas prioritárias de toda organização. É inimaginável no atual contexto das corporações – sejam de pequeno, médio ou grande porte – focar no crescimento sem proteger os colaboradores dos riscos laborais e acidentes. No século XXI, não cabe mais associar trabalho a sofrimento. Numa organização sã, trabalho pressupõe qualidade de vida, satisfação profissional e, por extensão, pessoal.

Mas o que fazer para manter os funcionários motivados, sem cobranças, excesso de tarefas e estresse? É possível implantar novas práticas em empresas de todos os setores de atividades?

A resposta é sim. A tarefa da RHMED|RHVIDA tem sido exatamente diagnosticar os pontos críticos das empresas, planejar procedimentos adequados ao perfil de cada departamento e perceber as necessidades das equipes, oferecendo as soluções customizadas para os problemas observados. Em contrapartida, cada colaborador deve ter a percepção clara de que faz parte de um organismo e que suas dificuldades afetam o todo.

Rotina de trabalho com saúde e segurança

O brasileiro trabalha, em média, nove horas por dia. Passa, portanto, a maior parte do tempo que está acordado dentro do ambiente trabalho. O país figura entre os 52 países cujas jornadas chegam a 44 horas semanais. Segundo estudo da OMS de 2018, oferecer locais mais seguros e saudáveis aos trabalhadores pode prevenir algo em torno de 1,2 milhão de mortes por ano em todo mundo.

Cada profissão envolve uma escala de riscos à saúde. A partir da avaliação desse grau, serão adotadas medidas de proteção e prevenção de acidentes e doenças. Profissões que exigem muito esforço físico ou mesmo aquelas de alta exigência cognitiva são mais propícias a problemas físicos e mentais ocasionados pela rotina laboral. Já trabalhar com computadores promove tensão muscular, que usualmente afeta pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, que resultam nas temidas LERs. Entre os grandes responsáveis pelos problemas posturais estão também os dispositivos portáteis, como notebooks, tablets e smartphones.

Não é de hoje que o absenteísmo preocupa empresa de todos os segmentos. Os motivos para as faltas são variados, mas a essência da questão é organizacional e exige o quanto antes uma mudança profunda na cultura das empresas.

 RHMED|RHVIDA: Bem-estar é prioridade

A empresa deve não só cuidar, como monitorar a saúde de seus colaboradores. Orientamos nossos clientes a manter a frequência dos exames médicos periódicos para prevenir problemas de forma eficaz.

É recomendável também desenvolver atividades culturais, ginástica laboral, esportes e dar atenção psicológica aos trabalhadores. Vale oferecer e estimular ainda alimentação saudável e atividades físicas regulares. As empresas podem, por exemplo,  realizar campeonatos esportivos – capazes de engajar também as famílias e até mesmo parceiros e fornecedores da corporação – de forma a ampliar o alcance das práticas saudáveis. Outra medida recomendável é a criação de bicicletários, incentivando os funcionários a pedalar até o trabalho diariamente.

 Colaborador também é responsável

No momento em que o funcionário chega ao ambiente de trabalho, o pensamento coletivo deve prevalecer. Detalhes podem fazer a diferença no bem-estar geral. Lavar as mãos e utilizar álcool em gel sempre que chegar da rua e manter as estações de trabalho limpas e organizadas são exemplos que podem parecer irrelevantes, mas fazem grande diferença no respeito e bem-estar entre os membros da equipe e também em relação à organização.

O colaborador também pode – e deve – encaminhar sugestões aos seus superiores diretos, indicando maneiras de aprimorar as práticas saudáveis. Recomendamos sempre fazer pausas no trabalho e a ingestão de líquidos. Ser amistoso, receptivo e prestativo com os colegas, acreditem, também faz muito bem à saúde.

Enfim, tudo é bem mais simples do que costumamos imaginar. A ideia é que todos se sintam responsáveis e façam a sua parte. Afinal, não há transformação sem força de vontade e união de esforços. É isso que forma uma equipe – saudável.

Investimentos responsáveis e empresas saudáveis

Investimentos responsáveis e empresas saudáveis. Pense num mundo seguro e feliz. Consegue imaginar que ele seja viável em meio a práticas nocivas ao meio ambiente e ao desprezo pelo bem-estar social? Impossível. Toda ação provoca uma reação, é uma inquestionável lei da física. Então, por que não mudar as ações em busca de resultados mais positivos para todos?

Se as ações das empresas não comprometidas com práticas sustentáveis e o consumo desenfreado têm sido danosos à nossa relação com o planeta. Uma das soluções está em mudar o foco e mobilizar o máximo de capital para impactar positivamente na sociedade.

É o que a SITAWI Finanças do Bem acredita – e pratica – há 11 anos. A organização abriu duas linhas de atuação em dois extremos do capital: filantrópico e financeiro. Suas primeiras operações eram feitas exclusivamente com capital próprio, mas, recentemente, o formato coletivo foi adicionado para ampliar as possibilidades.

Sem fins lucrativos, a organização projeta “Um mundo onde o capital é mais barato, abundante e paciente para organizações e negócios que geram impacto socioambiental positivo”.

Na área filantrópica. O objetivo da SITAWI é fazer com que o capital que já seria usado para fazer o bem ganhe em eficiência e efetividade. Gerando ainda mais retorno positivo. No outro espectro, no sistema financeiro, o grande desafio é fazer com que os efeitos positivos dos investimentos suplantem os negativos.

Gustavo Pimentel, diretor da SITAWI, eleito o melhor Analista Socioambiental para investidores na pesquisa global Extel IRRI 2015, concedeu uma entrevista para ao Diálogo sobre Saúde e Segurança da RHMED|RHVIDA para falar sobre a organização, seu propósito, sua atuação e a forma como lida com os temas saúde e segurança.

 Como a SITAWI lida com o tema saúde e segurança no trabalho?

Gustavo Pimentel: Dentre várias coisas, operamos um fundo de impacto. Destinamos menos dinheiro a práticas que resultam em desmatamento e poluição. E mais recursos para medidas sustentáveis de geração de energia limpa. Para o sistema de saúde, educação básica, saneamento e agricultura de baixo carbono etc.

Saúde, segurança, meio ambiente, resíduos, recursos naturais, relações com a sociedade, com a comunidade… Olhamos a cadeia de valor como um todo e os impactos que podem ser gerados para o funcionário, para a comunidade, fornecedores, clientes e para a sociedade como um todo.

Queremos fazer com que as empresas que nos acompanham percebam. Antes de praticar o bem fora de casa, precisam zelar pela saúde de seus funcionários internamente. Além de saúde e segurança, temos nos concentrado também em aspectos como segurança cibernética, diversidade na força de trabalho, inclusão de gênero, paridade salarial entre homens e mulheres, entre outros que também consideramos fundamentais.

O que pode ser feito para aumentar o nível de consciência do mercado com relação a saúde e segurança?

Gustavo Pimentel: Nós trabalhamos com investidores, bancos financiadores, fundos de pensão… enfim, todos que mobilizam o capital. Procuramos fazer com que eles entendam a relevância de todas essas questões e as insiram no seu processo e eventualmente até no seu próprio produto financeiro, condicionando financiamento a uma gestão responsável.

 Tragédias como o rompimento da barragem de Brumadinho tendem a aumentar a segurança das empresas ou apenas geram uma mobilização momentânea?

Gustavo Pimentel: Quando os incidentes impactam vidas humanas, a resposta é sempre mais forte. As árvores não falam, nem os peixes e precisam, portanto, de defensores humanos. Por isso a importância das ONGs que defendem direitos difusos, aqueles que não podem se defender.

Depois de Brumadinho, vejo um movimento global de aumento da atenção com relação à segurança. Investidores estão muito ativos em cobrar segurança das empresas de mineração. Acadêmicos e especialistas estão dedicados a revisitar os padrões globais de segurança.

Acompanho há 15 anos os movimentos do mercado. Reconheço que nós nos movemos em ondas que são geradas por acidentes de grande porte em alguma indústria. Vi uma mobilização muito grande no setor têxtil, que muitas vezes opera em condições subumanas, depois de um acidente terrível que aconteceu num galpão gigantesco em Bangladesh, cujo teto desabou em função de um incêndio, causando a morte de milhares de trabalhadores. O positivo é que, mesmo de forma reativa, os padrões de segurança são elevados após cada grande acidente.

 A crise reduziu os investimentos em saúde e segurança?

Gustavo Pimentel: Notamos que houve uma deterioração dos cuidados e das práticas de saúde e segurança de organizações em diferentes setores da economia. Isso se deve em parte à crise, que provocou uma série de cortes de custos drásticos. Em condições adversas, os próprios funcionários se tornam mais relapsos em relação à própria saúde e a dos colegas no ambiente de trabalho. Com equipes reduzidas, eles aumentam carga horária e abrem mão de seus direitos para não serem demitidos. Funcionários cansados ficam doentes com mais frequência, se acidentam e produzem menos.

Mais uma vez, as empresas correm o risco de dar um tiro no pé. Pensando que fazem economia, acabam pondo em risco a segurança de seus colaboradores, sua reputação no mercado e criando uma situação que pode, mesmo em termos de custos, se mostrar bem mais adversa.

 O que precisa mudar para nos tornarmos um país em que saúde e segurança estejam em primeiro plano?

Gustavo Pimentel: O Brasil possui até leis e regulamentações de saúde e segurança ocupacional relativamente avançadas. A questão é a aplicação, a fiscalização e os incentivos para que as regras sejam efetivamente cumpridas.

O governo federal se elegeu prometendo flexibilizar regras e incentivar a atividade empresarial. Como política pública, é importante encontrar um ponto de equilíbrio entre os extremos de não ter qualquer tipo de regulação – o que vai gerar negócios mas criar um nível de risco altíssimo – e regular demais, tornando as operações inviáveis. A regulação excessiva produz um outro efeito negativo que é o desnivelamento do ambiente de negócio entre os que burlam e os que respeitam as regras. É preciso gerar incentivos econômicos para quem tem boas práticas; o modelo de “comando e controle” já se provou insuficiente. Mas também lançar mão apenas de incentivos econômicos não será a solução. O caminho é o equilíbrio entre os dois. É preciso punir pelo negativo e compensar pelo positivo. Não dá para negociar com o futuro. Ele virá da forma que o construirmos. Ponto!

Como combater as fake news no ambiente de trabalho?

A prevenção de acidentes e doenças causadas pela rotina laboral não deve ser o único aspecto observado. Os tempos digitais trouxeram a reboque o fenômeno das fake news. Que têm potencial para afetar o bem-estar dos colaboradores e até mesmo respingar na imagem e na reputação de empresas. Não são apenas as fofocas internas em canais digitais. Mas, informações externas sobre temas delicados, que mexem profundamente com a psique e as relações interpessoais.

Cada organização tem seus próprios códigos internos, permitindo ou não o uso das redes sociais durante o expediente. Mas a verdade é que grande parte da comunicação corporativa se faz atualmente por meio de WhatsApp. Mesmo o Facebook e o Instagram funcionam, muitas vezes, como ferramentas profissionais. Sem contar que o funcionário já chega para a jornada de trabalho “contaminado” por informações nocivas e infundadas.

Então, já parou para pensar se sua empresa está preparada para lidar com essa situação?

 Empresas estão atentas. Mas preocupação apenas não basta

Recente estudo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) revela que, apesar de 85% dos executivos estarem inquietos com o avanço das fake news, apenas 20% declaram saber dimensionar e administrar os efeitos das notícias falsas em suas empresas. Com participação de 52 organizações, tanto nacionais quanto multinacionais, a pesquisa mostrou que 67% das corporações não incluem as fake news em temas estratégicos e apenas 20% se motivaram a formar um departamento ou contratar serviços externos para acompanhá-las.

Entre os principais impactos das fake news citados na pesquisa estão os danos à reputação da marca. Danos que, não raramente, podem resvalar em perdas ao patrimônio da empresa. Fake news sobre gestores ou funcionários das empresas ou ainda em relação à situação da organização no mercado também deflagram sensação de desequilíbrio e insegurança.

Hora de identificar e mitigar riscos

A RHMED|RHVIDA recomenda sempre a prevenção como aliada para encarar qualquer problema. O diálogo entre gestores e equipes é o primeiro passo. Deve existir um canal interno, ágil e confiável, capaz de transmitir informações corretas, sanar dúvidas e disseminar tranquilidade no ambiente de trabalho. É importante também que os líderes diretos estejam abertos ao diálogo e disponíveis para esclarecer dúvidas. Os funcionários precisam se sentir seguros e respaldados pela corporação na qual trabalham.

A rotina de circulação de informações relevantes às equipes sempre cria um ambiente de segurança. Elas sabem que têm acesso a informações confiáveis e que podem recorrer aos seus superiores para quaisquer esclarecimentos.  Não basta se preocupar somente com as questões internas, como fofocas ou mal-entendidos, mas com questões mais amplas que possam repercutir na saúde da empresa. Exemplos: as notícias falsas sobre as contraindicações de vacinas, alimentos contaminados ou alertas infundados sobre arrastões nas imediações, entre outros.

Engajamento da equipe legitima prevenção

Para evitar ambientes tóxicos, incentivar as relações interpessoais entre funcionários traz resultados promissores. Eventos conjuntos, dinâmicas, disputas esportivas, almoços, enfim, atividades que valorizam a proximidade e o contato humanos. Palestras e discussões sobre questões da atualidade, como tolerância, diversidade, saúde etc, podem agregar sentimentos positivos às equipes.

Engajar as famílias dos colaboradores no processo também pode fazer parte da estratégia. Mostrar em palestras ou encontros como identificar notícias falsas e a importância de não repassá-las é uma contribuição, em médio e longo prazo, para a saúde da empresa e da sociedade em geral. Também é importante fazer com que os colaboradores percebam os malefícios de, mesmo fora do ambiente de trabalho, fazer ou compartilhar comentários levianos sobre colegas ou a empresa em que trabalham nas redes sociais.

Pessoas bem informadas e seguras são peças-chave na manutenção do bem-estar de qualquer ambiente de trabalho e no crescimento das empresas.

Como multiplicar por cinco o lucro líquido de uma empresa?

Paul ONeill respondeu essa pergunta com uma única palavra: segurança! Em 1987, quando assumiu a presidência da Alcoa. Uma das maiores fabricantes de alumínio do mundo, traçou como meta torná-la a empresa mais segura dos Estados Unidos. Como descreveu o autor Charles Duhigg em “O poder do hábito”. Desde o seu discurso de posse, O’Neill deixou claro que garantir a segurança dos trabalhadores seria a sua prioridade: “Todo ano, vários funcionários da Alcoa sofrem ferimentos tão graves que perdem um dia de trabalho. Nosso histórico de segurança é melhor do que a média da mão de obra americana, principalmente levando em conta que nossos empregados trabalham com metais a 1.500 graus e máquinas capazes de arrancar o braço de um homem. Mas ainda não é suficiente. Minha meta é índice zero de acidentes”.

Diante de questionamentos de investidores e analistas de mercado. O novo presidente afirmou que o caminho para melhorar os indicadores econômicos da empresa passaria, obrigatoriamente, pelos índices de acidentes: “A segurança será um indicador de que estamos fazendo um avanço em mudar nossos hábitos em todo o âmbito da instituição”.

Até então, as usinas da Alcoa tinham no mínimo um acidente por semana. Quando assumiu, a empresa passava por dificuldades. A qualidade dos seus produtos era insatisfatória e seus funcionários, considerados ineficientes, estavam em greve. Com a decisão estratégica de reduzir os acidentes, o executivo conseguiu alinhar os interesses dos sindicatos, dos trabalhadores, dos investidores, da direção… enfim, de todos.

Mudança de cultura na empresa

Ao criar uma cultura de acidente zero, O’Neill promoveu a mudança mais radical da história da empresa. Uma mudança profunda na gestão, na eficiência e nos resultados. Para entender porque os acidentes aconteciam, seria preciso rever todo o processo de fabricação. Cada vez que alguém se acidentasse, o presidente da unidade seria obrigado a reportar o acidente para O’Neill no prazo de 24 horas junto com um plano que garantisse que aquele acidente nunca mais aconteceria. Um detalhe: apenas executivos de unidades seguras seriam promovidos.

Segurança melhorou resultados

O’Neill nunca prometeu que seu foco na segurança elevaria os lucros da Alcoa. Mas foi exatamente o que aconteceu. No ano 2000. Quando se aposentou, deixou uma empresa com faturamento líquido cinco vezes maior do que antes da sua gestão. O mais interessante é verificar que ele conseguiu mudar a cultura da empresa e impactar seus resultados por muitos e muitos anos. Em 2010, 82% das usinas da Alcoa não perderam um único dia de trabalho de um empregado devido a ferimentos. O que se fala é que hoje há mais chances de um funcionário se ferir numa empresa de tecnologia ou até de contabilidade do que lidando com alumínio fundido a 1500 graus centígrados.

Avaliar riscos, investir em prevenção e aprimorar a segurança

A RHMED|RHVIDA comunga da filosofia de O’Neil. Acreditando que só há empresa próspera e longeva no mercado com colaboradores felizes e saudáveis. Para ajudar nossos clientes de diferentes áreas – varejo, mineração, óleo e gás, infraestrutura etc. – a alcançarem um novo patamar de segurança. Disponibilizamos variado leque de serviços voltados a gestão e cumprimentos de requisitos legais em segurança e saúde no trabalho. Reúne uma equipe multidisciplinar de engenheiros de segurança técnicos e profissionais de saúde ocupacional.

A preparação, a implantação e o gerenciamento de programas de engenharia e segurança do trabalho são feitos pela RHMED|RHVIDA. Depois de análise minuciosa das áreas mais sensíveis da empresa da expectativa e necessidades de seus colaboradores e uma série de outras questões fundamentais para o planejamento de novos procedimentos capazes de evitar acidentes e tornar o ambiente de trabalho mais saudável e produtivo

Educação para reduzir riscos

A educação nas escolas é passada através da Matemática, português, ciências, geografia e história. A maior parte de nós conhece esse mesmo currículo escolar convencional.  Elas que valorizam o conhecimento formal para dar base a futuros profissionais. Agora. Imagine um futuro em que os cidadãos tenham sido preparados também para se tornar os melhores pais de família, cuidadores, protetores do meio ambiente e do bem-estar. Pessoas que valorizam a segurança, a honestidade, a produtividade e o bem comum. Não seria um grande avanço social?

EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR

A premissa de que a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e produtivos, por certo, é consenso. O que muito se discute hoje são, exatamente, a complexidade e a abrangência de temas complementares ao aprendizado básico como as habilidades socioemocionais. Aquelas ligadas à nossa inteligência emocional.

Está na hora de a preservação da vida, a prevenção de riscos, a proteção e a promoção da saúde conquistarem o espaço que lhes é devido nas salas de aula. Isso, sem dúvida, contribuirá diretamente para a melhoria. Não somente da educação, como para a redução do quadro de acidentes de trabalho em nosso país. Onde ainda atinge níveis lastimáveis.

ESTATÍSTICAS NEGATIVAS

Segundo o MTP – Ministério Público do Trabalho, estamos em quarto lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho. O Brasil é hoje o país onde a cada 48 segundos acontece um acidente de trabalho. E a cada 3h38 um trabalhador perde a vida pela falta de uma cultura de prevenção à saúde e à segurança do trabalho.

O que estamos discutindo aqui não são mudanças no currículo escolar, mas a possibilidade de preenchê-lo de significância para iniciar a vida como cidadão com uma base cultural e de conhecimento diferente. Cultura de prevenção! Tornar a educação algo mais abrangente, mais próximo do nosso dia a dia. Em vez de bater cabeça até aprender, por que não aprender para deixar de bater cabeça?

Como a RHMED|RHVIDA pode ajudar a mudar essa triste estatística? Será que temos que acreditar que alguém vai resolver isso para a sociedade? Ou devemos formar cidadãos capazes de compreender riscos dos ambientes de trabalho, conscientes de seus direitos e deveres e ainda, protagonistas no papel de proteger a vida. A vida está em primeiro lugar!

Afinal. O papel fundamental da escola não é justamente o de proporcionar conhecimento e compreensão sobre o mundo, transformando aquilo que importa à vida em material de aprendizagem para o futuro? E que futuro podemos esperar se não aquele em que teremos cidadão esclarecidos, que respeitam a vida e a dignidade de todos?

A educação, assim como a saúde, a segurança e o trabalho são direitos constitucionais. Que façamos o melhor proveito. Nós e as próximas gerações.

Desafio de evitar acidentes dentro e fora das empresas

As empresas são formadas por pessoas. E pessoas, como se sabe, exigem atenção e cuidados. O que à primeira vista pode parecer excesso de zelo. Na verdade, significa: não se descuide daqueles que estão ao seu lado e que dão vida ao ambiente de trabalho. A segurança ocupacional tem, entre suas preocupações, não só implantar medidas efetivas que evitem acidentes, mas também práticas e precauções capazes de prevenir doenças ligadas à rotina laboral. Uma empresa só é saudável se seus colaboradores também o forem, certo?

Vencida essa etapa, propomos a você um desafio: transfira agora toda a preocupação que tem com a equipe à sua volta para o conjunto da sociedade. Entenda que prevenir acidentes é uma responsabilidade que, obrigatoriamente, transcende o ambiente de trabalho. Pense, então de forma ainda mais global: uma empresa só é saudável se evita acidentes e assegura o bem-estar de todos.

TRABALHAR COM SEGURANÇA É POSSÍVEL

Nada disso é utopia, mas sim visão do espaço e da importância que as empresas têm na sociedade. Trata-se de uma nova visão de mercado. Uma sociedade que sabe que acidentes podem ser evitados por adoção de metidas efetivas e – e na maior parte das vezes – simples de prevenção.

Assim como não podemos descuidar do que acontece intramuros na empresa, não podemos descuidar com os que nos cercam no bairro, na cidade e daí em diante. Sobreviver no mercado é aprender a construir ambientes livres de acidentes, saudáveis e produtivos interna e externamente, é gerar credibilidade nas intenções e ações.

E credibilidade e confiança são construídas com base na responsabilidade social, na aceitação de que temos que cuidar uns dos outros. É prevenir acidentes que nada de ruim atinja quem quer que seja por nossa causa. Empresas que não se prepararam para o pior podem pagar um altíssimo preço por isso. Não conte com o acaso, mas sim com medidas concretas de segurança.

É muito comum no mercado os negócios administrarem possibilidades de acidentes com técnicas de gestão de riscos. A reflexão importante da RHMED|RHVIDA aqui é se de fato estamos tomando decisões considerando todos os riscos ou se estamos com uma visão parcial e convivendo com a próxima tragédia.

O QUE SÃO EMPRESAS SEGURAS

Ser uma empresa segura dá muito trabalho. Não tem atalhos para isso. Exige muita transparência, coragem, disciplina e empenho para trabalhar de maneira séria esse assunto. Isso envolve os executivos de alto escalão das empresas, o conselho de administração, os clientes, os investidores, os fornecedores, enfim, todos os stakehoders de uma empresa.

Não faltam exemplos consistentes para comprovar a importância da prevenção de acidentes e evidenciar o estrago. Postergar decisões representa para um grupo empresarial, independentemente do seu tamanho, atividade, histórico, posição na bolsa etc. Bancar a avestruz já balançou empresas poderosas, que poderiam, por meio de medidas preventivas, ter escrito outra história para si e para os outros.

O petroleiro Exxon Valdez e a BP no Golfo do México – responsáveis por tragédias ambientais cujos efeitos são sentidos ainda hoje na natureza -; TAM e o desastre aéreo em 2007, que matou 199 pessoas; o incêndio na boate Kiss; Samarco e Vale, com os catastróficos rompimentos de barragem em Mariana e Brumadinho. E o incêndio no CT do Flamengo, que matou dez jovens atletas. São apenas alguns casos em que tudo poderia ter sido diferente.

Cabe a cada empresa decidir que tipo de história quer protagonizar. A RHMED|RHVIDA já escolheu a sua escolhemos a nossa, que é livre de acidentes. E você? Estamos aqui para ajudá-lo, conte conosco.

Vamos falar de segurança?

A sabedoria popular costuma dizer que é melhor prevenir do que remediar. Parece simples, até um pouco óbvio, que se antecipar aos acontecimentos negativos para evitá-los é prova de bom senso. A chamada unanimidade em torno do tema. No entanto, não é o suficiente para fazer com que a teoria se transforme em prática. Boas intenções, por si só, não são capazes de tornar o ambiente de trabalho um lugar saudável e com segurança.

É preciso tratar o tema segurança como estratégico e promover um aumento no nível de consciência de todos sobre a importância de se colocar a vida das pessoas sempre em primeiro lugar.

Ficamos muito abalados com os eventos catastróficos que ocorreram no início desse ano. O ano de 2019 entra para a história do país com duas graves tragédias: o terrível acidente da Vale em Brumadinho e o incêndio no CT do Flamengo que levou 10 meninos à morte.

É PRECISO DIALOGAR

Como somos a RHMED|RHVIDA empresa líder no setor de saúde e segurança ocupacional decidimos nos mexer. E a melhor forma que encontramos foi influenciar nossos clientes, fornecedores, credenciados, parceiros entre outros, a tratar segurança de uma maneira diferente.

Eu estudei em boas escolas e não me recordo de ter sido exposto durante o período de minha educação fundamental ao tema segurança. Nunca fiz um simulado de incêndio no tempo de colégio. E conversando com vários amigos percebi que, até hoje, isso é comum. Fica aqui a pergunta: por que não se ensina cuidados básicos de segurança já na escola? Será que se isso fosse amplamente difundido não teríamos uma consciência melhor?

Imaginem se os meninos do Flamengo tivessem essa consciência? Poderiam ter se negado a dormir em um local sem rota de fuga, sem detector de fumaça, sem alarme de incêndio. Será que chegou na mesa do Presidente do Flamengo a decisão de economizar alguns mil reais na instalação desses equipamentos? Acho difícil… Aí é meu ponto. Falta consciência de segurança. Falta transparência também.

Entendo que para evoluir e melhorar devemos trabalhar muito! E penso de forma estruturada, após algumas reflexões sobre a seguinte pergunta: O que estamos fazendo de errado? O que deveria mudar?

NOSSA OPINIÃO:

  1. Educação: Temos que ser ensinados o quanto antes, nas escolas, universidades, cursos e etc sobre segurança e comportamento seguro;
  2. Transparência: Todos deveriam ter acesso aos riscos que estão correndo;
  3. Fiscalização: Órgãos do Governo e independentes devem fiscalizar as atividades das empresas, sob a ótica de segurança ou dano a vida;
  4. Punição: tem que existir gestão de consequência para os casos de negligência e/ou erro. Como você acha que vamos resolver isso? Vamos esperar a próxima tragédia para se mobilizar?

 

Bom, a RHMED|RHVIDA estará aqui toda semana para promover algo que já é uma prática em muitas empresas, um Diálogo Semanal de Saúde e Segurança. Vamos trocar ideias, compartilhar boas práticas, chamar a atenção para riscos potenciais e pontos que nem sempre são considerados a tempo, transmitir e multiplicar informação – sempre correta e clara – para que o dia a dia de trabalho seja mais seguro e saudável.

A criação do nosso canal de comunicação não poderia acontecer num período mais adequado. Este mês celebramos o Abril Verde, campanha de conscientização e orientação que objetiva prevenir acidentes e doenças ocupacionais. Será um período de reflexão e amplos debates sobre a importância de se desenvolver uma cultura genuína de prevenção no país, capaz de melhorar a convivência e o ambiente de trabalho.

Segurança é direito, mas também obrigação. E estamos aqui para mostrar como é possível trabalhar com mais responsabilidade e menos riscos, envolvendo todos em torno de um só objetivo.

Junte-se a nós. Contamos com você!

A importância da rotina saudável em casa e no trabalho

O Dia da Saúde e Nutrição, em 31 de março, tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da boa alimentação e hidratação dentro e fora de casa. O simples hábito de beber a quantidade de água recomendada por especialistas pode evitar doenças.

O que fazer?

“Tão importante quanto manter uma rotina saudável de alimentação em casa é estendê-la ao ambiente de trabalho. Hidratar-se, contribui para evitar diversas doenças, como sobrepeso, resfriado, sinusite, cálculos urinários, constipação, síndrome do intestino irritável e gota (enfermidade reumática). Beber água também proporciona benefícios ímpares, ajudando a melhorar a concentração, a qualidade do sono e a memória. Ao dar maior disposição para atividades físicas, há vantagens também para a produtividade em ambiente de trabalho”. Assegura o diretor-médico da RHMED|RH VIDA, Dr. Geraldo Bachega.

O médico frisa que haja hidratação ideal e bons hábitos alimentares são cruciais para uma nutrição completa: “O dia a dia do colaborador é corrido, prejudicando a manutenção de uma rotina saudável. É preciso ter ciência de que o bem-estar deve vir em primeiro lugar. E isso se traduz em medidas imprescindíveis, como manutenção do peso, ingestão de alimentos pobres em gorduras e açúcares, adoção de um cardápio rico em fibras, frutas, legumes e verduras, redução do consumo de sal, adoção de quatro refeições por dia – café da manhã, almoço, jantar e os lanches –, sem abrir de nenhuma e sempre com a ingestão sem pressa e prazerosa. E importante: tudo deve ser consumido com moderação, nada em excesso”, esclarece o especialista em medicina ocupacional.

Ter bons hábitos no dia a dia

Deve contar com aliados indispensáveis: “Parar de fumar, praticar exercícios e evitar quadros como estresse e a fadiga. São, juntamente com a boa nutrição, os grandes amigos da saúde. Mantendo isto no dia a dia, serão uma página no capítulo da vida saudável”. Finaliza o diretor-médico, Dr. Bachega.

 

FONTE: MUNDO POSITIVO