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Trabalho remoto com segurança, responsabilidade e engajamento

A configuração do atual mercado, associada às facilidades da tecnologia, às mudanças na lei trabalhista e à necessidade de redução de custos em boa parte das empresas. Fez com que o home office assumisse maior destaque nas relações de trabalho no Brasil. Fenômeno verificado primeiramente na iniciativa privada, a modalidade começa a ganhar espaço. Mesmo que timidamente, também no setor público e deve se integrar naturalmente ao dia a dia das organizações.

Apesar de certas vantagens tanto para empregadores quanto para empregados, ainda há muitas dúvidas quanto à melhor maneira de lidar com a novidade, que já é uma realidade consolidada em outras metrópoles mundo afora. Como garantir a segurança e a saúde dos colaboradores remotamente? Como mantê-los integrados às demais pessoas das equipes presenciais? O que fazer para engajá-los nas metas e campanhas da empresa? De que forma monitorar o desempenho e aferir a produtividade?

Pesquisa da Ibope Conecta, encomendada pela gigante Microsoft e divulgada no ano passado, mostrou que quase metade dos entrevistados – a maior parte mulheres pertencentes a pequenas empresas e com idade média de 37 anos – já havia feito home office, mesmo que parcial. Ainda segundo o estudo, a chamada geração Z. Com jovens nascidos entre 1990/2010, será a que vai se adequar melhor ao processo. Pois valoriza flexibilidade de horário, tecnologia e qualidade de vida no trabalho.

 

Mas o que diz a lei?

Mesmo não estando sob fiscalização direta da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e/ou Serviços Especializados em Engenharia e Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). O colaborador remoto é obrigado a obedecer às Normas Regulamentadoras (NRs). Como no trabalho convencional, os ambientes precisam permanecer organizados, limpos, saudáveis e seguros, cabendo ao trabalhador seguir a orientação e adotar os cuidados recomendados pela organização.

A Lei n.º 13.467, de 13 de julho de 2017, alterou o panorama trabalhista brasileiro, provocando uma série de mudanças na CLT. Por meio da reforma, o teletrabalho passou a ser regulamentado.

Segundo a nova legislação, deve ser firmado um acordo entre as partes, determinando as condições para aquisição, uso, manutenção e fornecimento dos equipamentos e da infraestrutura para a prestação do trabalho remoto. Reembolso de despesas do trabalhador no exercício de suas funções também está previsto na lei. O trabalhador não tem direito a horas extras, mas pode negociar férias, entre outros benefícios.

 

O que fazer para assegurar o bem-estar e a produtividade a distância?

A RHMED|RHVIDA recomenda a seus clientes que já aderiram ao home office que acompanhem os funcionários da mesma forma com que faz com suas equipes presenciais. O trabalho remoto pode ser tão – ou até mais – produtivo. É sempre bom lembrar que colaboradores satisfeitos trabalham com mais empenho, se sentem prestigiados, com a autoestima elevada. Mesmo distantes no dia a dia, eles integram a empresa e precisam ter a sensação de pertencimento.

É importante que ele se sinta ainda responsável por sua dinâmica de trabalho. Que crie sua própria rotina, desde que haja claro comprometimento com a qualidade final e o ritmo da produtividade.

 

O que deve ser observado?

– O ambiente de trabalho deve ser confortável, arejado, iluminado adequadamente e livre de ruídos. As mesmas normas internas de uma empresa devem valer para o ambiente de home office: higiene e organização.

– A temperatura ideal deve ser a mesma dos escritórios: 20 a 23 graus. Daí, a importância da ventilação do ambiente.

– O trabalhador remoto deve seguir as recomendações em relação à ergonomia: posição de mesa, cadeira, monitor, teclado, notebook etc. Dependendo da atividade específica, pode haver necessidade do uso de equipamentos de segurança individuais, que devem seguir o mesmo padrão dos oferecidos internamente nas corporações.

– A postura correta da coluna e pequenas pausas para evitar longos períodos na mesma posição também são importantes. O ideal é que sejam pausas curtas, mas frequentes.

– Exercitar mãos/braços ajuda a evitar LER.

– Manter distância confortável das telas de PCs e notebooks dos olhos para evitar dores de cabeça e fadiga e problemas oculares.

– A empresa deve se responsabilizar por questões de medicina e segurança do trabalho, incentivar exames periódicos, vacinação, enfim, tudo que um trabalhador presencial tem acesso.

– Trabalho remoto não é trabalho incessante. Horários combinados devem ser obedecidos por ambas as partes.

– Reuniões de alinhamento para o trabalho em home office exigem regularidade, assim como avaliações de desempenho. O trabalhador remoto deve se sentir confortável para fazer críticas e dar sugestões.

O controle da diabetes ao alcance de todos

Saúde é um assunto recorrente neste espaço. A nossa permanente preocupação com o tema reflete uma mudança na própria sociedade. Que exige cada vez mais a aplicação dos conceitos de qualidade de vida e bem-estar no ambiente laboral.

Há mais de 20 anos, as corporações buscam o apoio da RHMED|RHVIDA justamente para transformar a sua cultura organizacional, melhorar processos e fazer do ambiente de trabalho um lugar mais produtivo e feliz. Ultrapassamos 1,1 milhão de vidas sob gestão em diferentes atividades. E lançamos mão de toda a nossa experiência para planejar com gestores estratégias e cronogramas capazes de cuidar de seus trabalhadores e de suas famílias.

Neste dia 14 de novembro, vamos focar mais uma vez numa campanha que promove saúde: o Dia Mundial da Diabetes. O mal, que atinge 9% da população no Brasil, já é considerado pela OMS uma epidemia mundial. Portanto, se medidas de prevenção e combate à doença não forem adotadas o quanto antes. As projeções de crescimento acelerado indicam um cenário bastante preocupante na próxima década.

Importante ressaltar que, ao diabetes, está associada uma série de complicações: cansaço, danos à capacidade cognitiva, perda da visão, problemas cardiovasculares, neuropatias, lesões nos rins e diferentes tipos câncer, entre outros problemas.

E o que é diabetes?

A diabetes mellitus – ou hiperglicemia – é uma doença metabólica crônica. Na qual o corpo não produz ou deixa de absorver insulina. Hormônio responsável pelo controle dos índices de açúcar no sangue. A insulina tem a função de quebrar as moléculas de glicemia, gerando energia fundamental à manutenção das células em nosso corpo.

A diabetes se divide em duas categorias: tipos 1 e 2. O primeiro é relacionado ao sistema autoimune e surge, quase sempre, na infância ou na adolescência.  O sistema imunológico ataca as células beta. Dessa maneira, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o organismo. A glicose, então, não é absorvida pelas células.  Os pacientes diagnosticados com o tipo 1 precisam fazer reposição da insulina diariamente e fazer uso contínuo de remédios.

O tipo 2 é o mais comum e, muitas vezes, pode ser controlado sem uso de medicamentos. Diferentes fatores têm contribuído para a rápida expansão no número de casos: obesidade, sedentarismo, estresse, distúrbios do sono, tabagismo e maus hábitos alimentares.

Dados da OMS indicam que 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes. Sendo que a taxa de incidência da doença cresceu 61,8% nos últimos dez anos. Atualmente, o país ocupa o quarto lugar no ranking global, atrás somente de China, Índia e Estados Unidos.

Mesmo sendo uma doença silenciosa, a diabetes, às vezes, dá alguns sinais. Fome demasiada, sede constante, perda rápida de peso, feridas que demoram a cicatrizar, sensação de fraqueza, cansaço excessivo, enjoos frequentes e vontade de urinar diversas vezes. Conhecer esses sintomas é importante para detectar o problema rapidamente.

Como montar um programa de prevenção e controle do diabetes?

– Incentivar que colaboradores façam consultas médicas e exames periódicos para detectar a doença precocemente.

– Promover campanhas internas de esclarecimento com uso de banners, newsletter, cartilhas, redes sociais, enfim, todos os canais disponíveis para fazer circular informações relevantes sobre o tema.

– Promover palestras com a presença de profissionais que possam tirar dúvidas e dar dicas de como evitar – ou tratar – as doenças.

– A prática diária de exercícios ajuda bastante na prevenção e no controle da doença. Nunca é demais insistir nos benefícios que as atividades físicas trazem à saúde.

– Alimentação também é ponto-chave para evitar a diabetes. Além do açúcar, mais uma vez os vilões são os alimentos ultra processados, o excesso de gordura e carboidrato, o consumo de refrigerantes e bebidas alcoólicas. Em compensação, uma dieta rica em fibras, legumes, grãos e verduras é bem-vinda no dia a dia.

– Para os funcionários que já foram diagnosticados com a doença, é fundamental que se sintam acolhidos no ambiente de trabalho. É importante conhecer as suas necessidades específicas e engajar outros colegas de equipe nessa realidade. Informação e empatia são as palavras-chave.

– Investir em prevenção é uma forma de evitar que funcionários se afastem o trabalho para tratamentos em razão de doenças associadas. Colaboradores saudáveis trabalham felizes e melhor.

Novembro Azul: hora de cuidar da saúde do homem

Novembro Azul é um movimento global que promove a conscientização quanto aos cuidados com a saúde do homem. Anualmente, 21 países preparam suas campanhas para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. Trata-se de uma excelente oportunidade de cada organização se engajar na campanha. Com foco na prevenção e no combate à falta de informação e ao preconceito que ainda cercam o tema.

É importante ter em mente que a conscientização é o principal objetivo desse tipo de iniciativa. Com a campanha, portanto, a empresa pode tirar dúvidas de seus colaboradores sobre exames, sintomas e tratamentos. Mesmo que a discussão central seja o câncer de próstata, as medidas preventivas trarão ganhos à saúde como um todo, o que beneficia positivamente o clima no ambiente de trabalho, a imagem da corporação e a produtividade.

Vale lembrar, mais uma vez,  que quanto mais esclarecidos e comprometidos estiverem os funcionários, mais informação relevante vai circular também na esfera familiar, nas rodas de amigos, enfim, no conjunto da sociedade.

A saúde do colaborador em primeiro lugar

Durante o Novembro Azul é essencial que as organizações estejam inteiradas do assunto para conseguir transmitir a colaboradores o intuito do movimento. Demonstrar preocupação com o bem-estar do trabalhador é uma forma de elevar a autoestima nas equipes e mostrar o quanto o funcionário é importante para a empresa.

Assim como em outras matérias ligadas à saúde, a RHMED|RHVIDA orienta seus clientes a estimularem a realização de exames periódicos, que ajudam a precaver e tratar doenças em estágio inicial, com muito mais chances de recuperação.

Segundo o Inca, só no ano passado o câncer de próstata atingiu 61 mil de indivíduos no país. Por ano, são mais de 13 mil mortes, o que representa uma a cada 40 minutos. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma).

No cenário mundial, é o sexto tipo de câncer mais comum e o mais prevalente em homens, representando 10% do total. Apesar de atingir mais comumente pessoas da terceira idade, afeta um número cada vez maior de pessoas em idade ativa, entre 30 e 40 anos.

Se empenhar em campanhas do gênero fortalece a estrutura interna e consolida princípios que traduzem a identidade da corporação.

O que fazer para engajar os funcionários?

Manter um cronograma de saúde para os colaboradores é aconselhável e as empresas podem aprimorar esse processo, aderindo a campanhas de esclarecimento, flexibilizando horários para consultas e exames, promovendo palestras, distribuindo cartilhas e/ou newsletters, estimulando a prática de exercícios e uma alimentação equilibrada, entre outros hábitos saudáveis.

Como é sabido, homens relutam mais em cuidar da saúde. É um traço cultural. Em geral, são incentivados – e mesmo obrigados – pelas mulheres a procurarem um médico. Então, sempre que possível, é bom engajar as famílias nas campanhas de prevenção, criando uma corrente coletiva e benéfica.

É possível prevenir

O câncer de próstata evolui silenciosamente, sem sintomas evidentes, o que faz com que a maior parte – cerca de 90% dos casos – só descubra a doença em estágio avançado, quando o paciente já sente dor nos ossos, apresenta distúrbios urinários e, em situações de maior gravidade, insuficiência renal e infecção.

Portanto, o check up é crucial. A prevenção para o câncer de próstata consiste numa conversa detalhada com o urologista, seguida de exames físicos: o toque retal. São necessários também exames complementares, como o Antígeno Prostático Específico (PSA), ultrassonografia e exame de urina.  Somente em caso de suspeita de câncer, o paciente é orientado a realizar biopsia prostática.

Mas, fora a consulta com o urologista, outras medidas ajudam a manter a saúde integral dos homens:

– Incentivo a uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais.

– Combate ao consumo de gordura, açúcares, refrigerantes e produtos ultraprocessados. Há estudos que relacionam esses tipos de alimento a uma série de doenças, inclusive o câncer de próstata.

– Exercícios físicos diários por, pelo menos, 30 minutos (sempre com prévia avaliação médica).

– Combate ao tabagismo.

– Combate ao consumo excessivo de álcool.

– Redução dos níveis de estresse na vida e no ambiente de trabalho.

– Atenção especial ao lazer, que ajuda a recarregar as energias no dia a dia.

– Visitas regulares ao médico que vai: verificar a pressão arterial; pedir hemograma completo e testes de urina; fazer teste de índices glicêmicos para a prevenção de diabetes;  pedir atualização da carteira de vacina; checar o índice de massa corporal (IMC) e o perímetro abdominal.

Equipes multidisciplinares consolidam cultura de segurança nas empresas

Várias cabeças pensam melhor do que uma. A sabedoria popular se aplica perfeitamente ao ambiente corporativo. Onde as equipes multidisciplinares ganham cada vez mais destaque e têm feito diferença significativa em implantação, monitoramento e inovação na segurança e saúde no trabalho (SSTs). A equipe multidisciplinar consiste num conjunto de especialistas, de diferentes áreas, atuando em conjunto para alcançar um objetivo comum. No caso, o bem-estar da organização em todos os seus departamentos e etapas de produção.

A formação de grupos multidisciplinares permite às organizações aprimorar processos. Já que colaboram com sugestões, identificam os pontos mais vulneráveis, detectam e avaliam as situações de risco e ajudam a observar o cumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs). Como uso correto de equipamentos individuais, manutenção de máquinas, qualidade e adequação de instalações e mobiliário, entre outros aspectos.

A equipe pode ser formada por técnicos, engenheiros, seguranças, relações públicas, psicólogos, enfermeiros, médicos, nutricionistas etc. Tudo vai depender do perfil da empresa, suas rotinas e necessidades. A ideia é que as habilidades dos membros do time se complementem, formando uma rede de pontos de vista, experiências e opiniões.

RHMED|RHVIDA percebe nos times uma forma de engajar todos os colaboradores

RHMED|RHVIDA vê nas equipes multidisciplinares uma chance de modificar a cultura geral de segurança de toda organização. Com elas, desenvolvem-se ações mais assertivas. Com resultados efetivos e duradouros, além de repercussão junto a outros colaboradores, num efeito multiplicador.

Afinal, a interação tem papel fundamental quando o assunto é SST. Ao integrar diferentes competências, é o próprio patamar de segurança que passa por mudanças e evolução. O que antes eram decisões restritas a diretoria, RH e supervisores passa a ser assunto de todos. Dividindo atribuições e responsabilidades, a empresa se vê diante de diferentes variáveis e perspectivas para o futuro.

Segurança no trabalho: é preciso inovar sempre

Inovação significa melhorar processos, tornar mais eficazes as soluções para os problemas. A multidisciplinaridade ajuda a criar processos mais abrangentes, baseados no diálogo e na troca de informação permanente. É a partir de compartilhamento de ideias, de brainstorms, que surgem novas propostas. Mais modernas e adequadas à conveniência dos colaboradores.

O bom funcionamento do sistema de segurança não apenas garante a segurança e bem-estar dos profissionais, mas também economiza recursos para a empresa. Trata-se, na verdade, de um investimento. Além de evitar multas por não obediência à legislação e possíveis processos trabalhistas, reduz índices de absenteísmos na organização. Colaboradores que se sentem amparados e valorizados produzem mais e melhor, são confiantes e transmitem uma imagem positiva da empresa interna e externamente.

O que os times multidisciplinares precisam ter em mente?

– Equipes multidisciplinares para segurança no trabalho exigem pesquisa e engajamento. Os integrantes precisam ser inteirados das NRs, dos equipamentos de segurança (coletivos e individuais) e dos demais procedimentos de segurança e saúde ocupacional.

– É preciso saber ouvir. Cada opinião é importante para aprimorar o sistema de segurança da empresa. Um detalhe pode ser essencial para evitar um acidente no ambiente de trabalho.

– SSTs envolvem conhecimento de áreas distintas: medicina, engenharia, enfermagem, estatística e epidemiologia, desenvolvendo tecnologias e ferramentas importantes, como os equipamentos de proteção individual (EPI).

– Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), regulamentados pela legislação trabalhista, são compostos por médico especializado em medicina do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de segurança do trabalho e auxiliar de enfermagem.

– O SESMT da empresa depende do número de funcionários e do grau de risco que aquela produção acarreta sobre o trabalhador. O ideal é que a participar dos colaboradores nas equipes vá além do aspecto legislativo e meramente técnico.

– Além dos acidentes de trabalho propriamente ditos, é importante observar também as doenças ocupacionais.

– Em princípio, os gastos com segurança de saúde podem parecer supérfluos. No entanto, é importante compreender que, com uma boa gestão em segurança do trabalho, é possível manter uma mão de obra saudável e motivada.

Qual a importância da saúde bucal no ambiente de trabalho?

Lembrado em 25 de outubro, o Dia Nacional da Saúde Bucal é uma boa oportunidade para as empresas promoverem campanhas internas de esclarecimento sobre o tema. A data, criada em 2002, chama a atenção para a necessidade de cuidados com a boca, que é uma das principais portas de entrada para bactérias e micro-organismos causadores de uma série de doenças.

Segundo dados do IBGE, 50% da população adulta no país têm apenas 20 ou menos dentes funcionais, enquanto nos idosos o índice se torna ainda maior: 70%. A pesquisa indica também que mais da metade dos brasileiros admite não fazer a higiene de forma correta.

A prevenção, que depende de medidas bastante simples. É sempre a forma mais aconselhável de evitar patologias, que podem comprometer a saúde. A assiduidade no trabalho e, consequentemente, a produtividade da empresa. Funcionários saudáveis também se tornam menos propensos a acidentes e são mais motivados, focados e eficientes.

Prevenção pede cuidados simples e engajamento

A RHMED|RHVIDA reuniu informações básicas para ajudar as empresas a lidar com o assunto e conseguir resultados efetivos junto aos colaboradores. O primeiro ponto é incentivar a higienização regular e adequada dos dentes, lábios e língua.

No ambiente do trabalho, onde o colaborador passa pelo menos oito horas do dia, muitas vezes deixa de escovar os dentes e de passar o fio dental depois da refeição. Esquecimento e pressa são as causas mais frequentes. Campanhas diretas podem ajudar no esclarecimento quanto à importância do hábito de cuidar da boca. É importante reforçar que doenças bucais têm ainda relação com fumo, má alimentação e consumo excessivo de álcool e açúcar.

Com o engajamento das equipes, fica mais fácil promover palestras e compartilhar conteúdo relevante sobre o tema. Se bem assimilados, os cuidados com a boca serão estendidos aos familiares, numa importante colaboração com o bem-estar da sociedade.

Os exames regulares também ajudam a diminuir significativamente o desenvolvimento de problemas, de cáries a câncer. Fornecer planos odontológicos pode representar um ganho para a organização. O custo com doenças sempre é mais prejudicial do que a prevenção. Além disso, uma empresa que demonstra preocupação com a saúde do colaborador transmite – interna e externamente – uma imagem positiva para o mercado. Melhora a autoestima da equipe e traz um clima de tranquilidade ao ambiente de trabalho.

Medidas simples que geram grandes resultados:

– Escovar os dentes, fazer uso do fio dental e limpar cuidadosamente a língua, utilizando um raspador para a retirada de restos de alimentos. O ideal é orientar o colaborador a deixar um kit de higiene no trabalho.

– Evitar o consumo excessivo de álcool e de doces.

– Excesso de café e refrigerantes escurecem os dentes.

– Dentaduras e próteses necessitam de ajustes. Os desníveis podem alterar a mastigação e causar danos, como dores faciais e/ou de cabeça, estalos no maxilar, má digestão, distúrbios articulares, assimetria facial, aumento de peso e má absorção dos nutrientes, entre outros.

– O fumo causa mau hálito, amarela os dentes e, pior que isso, causa diversos tipos de câncer, entre eles o de pulmão e o câncer bucal.

Males na boca:

– Cárie.

– Gengivite.

– Lesões e aftas, com inchaços, manchas ou feridas na boca, língua ou lábios.

– Herpes e candidíase (sapinho).

– Placas bacterianas.

– Tártaro, que é o endurecimento da placa bacteriana na superfície dos dentes.

– Periodontite, que é infecção dos ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes.

– Endocardite (inflamação da membrana que reveste o coração, que pode ser transmitida pelo sangue, a partir da infecção oral, por exemplo).

– Câncer (boca, língua e garganta).

Incêndio no Hospital Badim: por que ainda não conseguimos prevenir tragédias?

A falta de cultura de segurança nas organizações ainda é uma realidade. A tragédia no Hospital Badim, no Rio de Janeiro, em 12 de setembro. Evidenciou que ainda há muito caminho a percorrer para que possamos reduzir ao máximo os riscos e garantir o bem-estar nas empresas. Nunca é demais lembrar que foi o quarto grande incêndio que ocorreu somente na capital fluminense no período de um ano. Em setembro passado, o fogo consumiu a maior parte do Museu Nacional; em novembro, cinco vidas foram perdidas no incêndio do Hospital Municipal Lourenço Jorge; e, em fevereiro, o incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo resultou na morte de dez jovens atletas.

A perícia já constatou que o incêndio começou com um curto-circuito no gerador no subsolo, espalhando focos e fumaça aos demais andares do prédio. Em se tratando de uma instituição de saúde, a vulnerabilidade dos pacientes tornou a situação ainda mais dramática e 14 pessoas. Todas idosas, perderam a vida, sendo que nove funcionários foram internados. Momentos de pânico e terror para todos, ocupantes, colaboradores, vizinhos e bombeiros.

A Atualização das Normas

Desde agosto passado, está em vigor uma legislação mais moderna sobre as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para proteção contra incêndios e também para projetos de construção e reforma em hospitais. A questão é que levamos 43 anos para atualizá-la. Portanto, levaremos ainda mais alguns anos para que as instalações possam atender às atuais exigências.

Os hospitais apresentam alto risco de incêndio. Pois as instalações elétricas são complexas, há geradores de diesel, aparelhos de ar-condicionado e depósitos de produtos inflamáveis usados na assepsia do ambiente. Tudo exige atenção especial.

As circunstâncias são agravadas pela dificuldade da desocupação. Dado que os pacientes, em boa parte, estão fragilizados e, muitas vezes, inaptos a escapar por conta própria do fogo, podendo ainda estar ligado a equipamentos vitais a sua sobrevivência.

No caso do Badim, que tinha licença em dia do Corpo dos Bombeiros, há uma série de perguntas com respostas em aberto: existia um plano de emergência para evacuar o prédio? Foi feito treinamento adequado de pessoal? Havia uma brigada de incêndio preparada para situações de risco? O gerador, que ficava no subsolo, estava instalado adequadamente? Havia manutenção dos equipamentos? Extintores? Os exaustores estavam funcionando? Havia portas corta-fogo?

Técnicos e agentes da Polícia seguem investigando as circunstâncias do incêndio. Mas é importante que tenhamos em mente a importância de prevenir. Fatalidades acontecem. Porém, quanto mais reduzirmos as chances de que ocorram, mais estaremos cuidando das pessoas, do próprio futuro da empresa e da sociedade em geral.

O que fazer para prevenir incêndios em hospitais?

Primeiramente há os aspectos legais a serem observados. O Corpo de Bombeiros tem exigências quanto às instalações prediais e até sobre as instalações de geradores, que dispõem de regras específicas. Como a de serem abrigados em lugares resistentes ao fogo. Com acondicionamento do combustível em tanques adequados e em quantidades específicas e seguras.

A partir da aprovação do projeto do prédio. Há uma posterior verificação para checar se todas as instalações atendem às solicitações dos Bombeiros. Um ponto importante: só as empresas registradas no Corpo de Bombeiros podem executar obras de prevenção de incêndios, tanto a parte de projeto quanto a de construção.

Outro ponto de prevenção são os monitoramentos em áreas mais sensíveis da organização. Por exemplo, o ponto de armazenamento de combustíveis tem ferramentas acessórias. Como monitoramento de câmeras e sensores de fumaça. Para garantir e proporcionar um tempo extra em casos de combate a incêndios. O próprio sistema de chuveiros automáticos, os sprinklers, também ajuda na cobertura, mesmo que a obrigatoriedade do sistema no prédio dependa do tipo de instalação.

A RHMED|RHVIDA: treinamento de pessoal é ponto-chave

Mais um ponto crucial é o preparo das equipes durante uma situação de emergência. É fundamental um plano de emergência, de contingência, que determine os pontos sensíveis da empresa quanto a possíveis focos de incêndio, determine qual equipe precisam ter para esse tipo de capacitação (brigada de incêndio) e simulações periódicas de evacuação do prédio para todo o conjunto de colaboradores. Saber de que forma retirar os pacientes do hospital, principalmente os que se encontram em CTIs, é essencial para preservar vidas.

Mesmo que todos os processos juntos ao Corpo de Bombeiros e/ou as instalações estejam adequados. O treinamento é ponto-chave que precisa ter investimento, que necessita estar na cultura de empresas e dos colaboradores.

Alarme de incêndio; iluminação de emergência; portas corta-fogo, sinalização de saídas e escadas; extintores em dia; e cuidados especiais com a forração de tetos e paredes, com materiais resistentes às chamas são algumas das medidas básicas para evitar incêndios.

Na verdade, precisamos pensar mais além. É necessário, como se faz no Japão, tratar de casos de emergência desde pequenos. Já nas escolas, para que essa forma de prevenção se torne algo natural na vida das pessoas, faça parte da cultura. Ainda temos muito que avançar e, quanto antes tomarmos as decisões certas e abraçarmos responsabilidades, mais vidas serão poupadas.

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Desafio: A real inclusão de pessoas com deficiências nas empresas

Dados do último censo do IBGE mostram que cerca de 7% da população do país apresenta algum tipo de deficiência. Desses, segundo o Ministério do Trabalho, apenas 1% ocupa uma vaga no mercado de trabalho formal. Quando for lembrado o Dia Nacional do Deficiente Físico, em 11 de outubro. A grande discussão se dará também em torno de inclusão e acessibilidade no universo corporativo.

Para ampliar a participação de pessoas com deficiências, os profissionais da área de Recursos Humanos têm sido peças-chave. Servindo de elo entre o novo – e ainda crescente – contingente de profissionais e os gestores das organizações. O principal desafio é fazer com que a PcD encontre condições favoráveis no ambiente laboral, com espaço e mobiliário adaptados às suas necessidades, entre outras medidas elementares.

Com os seus clientes, a RHMED|RHVIDA tem feito um trabalho de esclarecimento não só quanto à legislação, mas em relação à responsabilidade social e à reputação da marca. Por  meio da capacitação, o papel do RH na inclusão tomará forma e as atividades poderão ser realizadas satisfatoriamente.

Os recrutadores precisam estar preparados para avaliar candidatos com deficiência, levando em consideração suas habilidades, personalidade, história e necessidades. O processo deve eliminar obstáculos e permitir que ele execute qualquer uma das etapas de sua função e se sinta à vontade também para dar sugestões e colaborar efetivamente do processo de inclusão.

O que é acessibilidade?

Resumidamente, consiste num conjunto de medidas que oferecem infraestrutura e boas condições de acesso, alcance, percepção e segurança a deficientes. Tem o intuito de garantir a esse público a possibilidade de se integrar plenamente ao mercado de trabalho e à sociedade.

Todo profissional tem o direito de exercer sua atividade com conforto, condições adequadas e total segurança. Os benefícios da acessibilidade às empresas são enormes, sendo necessário traçar detalhadamente estratégias e saber como desenvolvê-las.

Outro ponto a ser analisado é a própria contratação de PcDs. Quando se tem conhecimento e familiaridade com o assunto, fica mais fácil distinguir quais são as demandas do candidato à vaga e as suas necessidades específicas.

A empresa que investe em acessibilidade está consolidando o seu próprio futuro. Corporações que abraçam a diversidade criam ambientes internos saudáveis. Inclusivos, com equipes coesas e reflexos positivos na produtividade e na imagem interna e externa. Inspirando boas práticas também em distribuidores, parceiros e até na concorrência.

 

Lei de Cotas trouxe importantes avanços

Criada há 28 anos, a Lei de Cotas (nº 8.213) determina que a empresa que tiver cem funcionários ou mais é obrigada a preencher o seu quadro com 2% a 5% de PcD. A norma brasileira ABNT 9050, por sua vez, estabelece quais são os critérios e exigências para isso. É bom ter em mente que não adequar o ambiente de trabalho às pessoas com deficiência pode ainda ser interpretado como uma forma de discriminação ou indiferença.

Reunir diferentes perfis de funcionários é importante para que a força de trabalho das organizações reflita a diversidade da população. Para tal, a empresa deve planejar as adaptações, seguindo um cronograma viável e dentro de um orçamento justo. O ideal é que, mesmo gradualmente, as mudanças sejam feitas, que haja uma predisposição ao acolhimento.

Os funcionários podem ser chamados ao debate, gerando engajamento das equipes na questão da acessibilidade. Transformar a cultura organizacional é um processo estrutural, orgânico e contínuo. Para promover a diversidade e a inclusão nas empresas é necessário ter metas claras de planejamento que mobilizem todos: colaboradores, líderes diretos e gestores.

Outubro Rosa: engajamento em uma causa vital

Os números deixam claro: as mulheres têm cada vez mais participação no mercado de trabalho brasileiro. Segundo dados do Governo federal divulgados em 2018. A ocupação feminina em postos formais subiu de 40,8% em 2007 para 44% em 2016.  E a tendência de crescimento vai seguir forte nos próximos anos. Até 2030, a previsão do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é de que 64,3% das mulheres em idade ativa, com 17 a 70 anos, estejam empregadas ou em busca de emprego.

Diante da nova realidade corporativa, as empresas vêm se preparando para acolher de forma adequada a legião de colaboradoras e adequar suas práticas de segurança e saúde às suas necessidades específicas.

Por seu caráter de conscientização e prevenção do câncer de mama e de colo de útero, o Outubro Rosa é a oportunidade de todos se engajarem não só em benefício de colaboradoras em mercado formal de trabalho, mas da totalidade da sociedade.

O que significa a campanha?

Celebrado anualmente, o Outubro Rosa é um movimento internacional criado no início da década de 90 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. No Brasil, a primeira iniciativa foi há 17 anos, em São Paulo. E desde então, tem se mostrado uma aliada relevante no combate à doença. O objetivo da campanha é compartilhar informações confiáveis e importantes, estimulando assim a prevenção e o diagnóstico precoce e contribuindo sensivelmente para a redução dos índices de mortalidade.

Só para este ano o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê a ocorrência de 59 mil novos casos no Brasil de câncer de mama – o segundo mais comum entre mulheres, atrás somente do câncer de pele – e 16 mil novos casos de câncer de colo de útero, que também figura entre as principais causas de morte de mulheres no país.

A RHMED|RHVIDA orienta seus clientes a incentivarem as colaboradoras, por meio de plano de saúde, a realizarem exames periódicos. A prevenção ainda é a forma mais eficaz de evitar e combater a doença. Detectar o câncer em estágio inicial aumenta as probabilidades de cura e chances de tratamento.

Conscientização nas empresas

O assunto interessa diretamente às mulheres, mas o engajamento pode se estender a todos, inclusive no ambiente corporativo. Quanto mais gente estiver por dentro do assunto, mais informação segura e útil vai circular, não só internamente como também no conjunto da comunidade.

Empresas que incluem o Outubro Rosa em sua programação dão uma prova de responsabilidade social e comprometimento. São muito comuns exemplos de ações como entrega de fitas comemorativas na cor da campanha, disparo de e-mail marketing com orientações, palestra com informações preventivas, caminhadas comemorativas, entre outras.

É fundamental também criar o clima organizacional ideal para que os colaboradores, de qualquer gênero, possam ajudar colegas que recebem diagnóstico de câncer. O funcionário que passa pelo tratamento precisa de atenção particular, acolhimento e atividades que estimulem a autoestima, tanto por parte das lideranças quanto de seus colegas de equipe. Empatia e solidariedade fazem toda a diferença no ambiente de trabalho.

O Outubro Rosa dissemina também a importância de consciência de cuidar bem da alimentação, evitar o excesso de álcool e o tabagismo, praticar exercícios físicos regulares e buscar tranquilidade e equilíbrio emocional.

O que é importante observar nas empresas

– O câncer de mama e o de colo do útero, na maior parte dos casos, não apresentam sintomas. Por isso, a prevenção é a melhor estratégia.

– Promover a comunicação interna funciona como ferramenta para transmitir comunicados, compartilhar sites importantes e procedimentos. Palestras, debates, atividades ao ar livre, newsletter, material gráfico, brindes… Todas as iniciativas que ajudem a disseminar e fixar a campanha na memória dos funcionários são bem-vindas na rotina da organização.

– Algumas empresas flexibilizam horários para que as mulheres possam fazer seus exames periódicos.

– Para pacientes em tratamento, há uma série de direitos trabalhistas a serem observados. É importante que haja transparência na comunicação com o a colaboradora num momento tão delicado.

– A presença de um profissional de saúde ou de um educador físico ainda contribui para oferecer informações sobre hábitos saudáveis, um dos fatores de prevenção do câncer de mama e do colo de útero. Apoio psicológico para as colaboradoras diagnosticadas com câncer também é indicado.

Como prevenir:

A manutenção de hábitos saudáveis contribui para a prevenção de, pelo menos, 30% dos casos de câncer de mama.  Algumas dicas dos especialistas são:

– Além de comparecer ao médico regularmente, as mulheres devem ser estimuladas a realizar o autoexame nas mamas. No caso do câncer do colo de útero, corrimentos e sangramentos podem ser sintomas da doença.

– Evitar ganho de peso.

– Buscar uma alimentação livre de produtos ultraprocessados e excesso gordura e açúcares.

– Praticar atividades físicas regulares.

– Evitar estresse demasiado, que podem causar alterações no sono.

– Evitar consumo de bebidas alcoólicas e cigarros.

Ergonomia é aliada do bem-estar de colaboradores e empresas

Adaptações do ambiente de trabalho garantem qualidade de vida e previnem doenças ocupacionais

Um ambiente de trabalho confortável e seguro é imprescindível para o bem-estar de todo o colaborador. E, para que esse quadro seja uma realidade, são necessárias medidas preventivas e adequações periódicas por parte das empresas e também engajamento do conjunto de colaboradores. Ciência que estuda as adaptações do posto de trabalho em busca de soluções para melhorar a qualidade de vida e da atividade laboral, a ergonomia tem como principal foco trazer, de maneira eficaz, técnicas adaptativas para facilitar as atividades diárias dos trabalhadores, buscando prevenir patologias que podem surgir por esforço repetitivo e melhorando o rendimento dos colaboradores junto às empresas, o que ajuda no desenvolvimento de ações que trarão benefícios para a empresa e seus colaboradores.

Atividades realizadas em posição indevida, mobiliário mal conservado ou impróprio, uso incorreto de equipamentos, iluminação deficiente, jornadas longas e sem pausas, tensão permanente e movimentos repetitivos são gatilhos frequentes para uma série de males físicos, causando vulnerabilidade nas equipes e alto índice de absenteísmo por lesões e dores. No Brasil, o tema é regulamentado pelo ex-Ministério do Trabalho e Emprego (atual Secretaria de Trabalho, do Ministério da Economia) por meio da NR-17, conhecida também como Norma da Ergonomia. Com cumprimento obrigatório, a NR-17 estipula parâmetros para a boa condição de trabalho, com adaptação às características físicas e psicológicas dos empregados e oferecendo segurança durante o expediente.

Para o diretor-médico da RHMED|RHVIDA, dr. Geraldo Bachega, especialista em medicina do trabalho, a ergonomia é uma efetiva aliada no ambiente de trabalho, pois sedimenta a segurança dos colaboradores e, consequentemente, do conjunto da empresa: “Em linhas bem gerais, os principais parâmetros a serem observados são: levantamento e transporte de descarga; mobiliário; organização; ruídos; equipamentos; temperatura; umidade; condições ambientais e organização. Questões ligadas a tempo, ritmo e aspectos operacionais também devem ser levados em conta. Em cada atividade, a organização precisa focar nas especificidades e criar um planejamento capaz de abarcar todos os departamentos da empresa”.

Bachega ressalta que o engajamento das organizações no cumprimento das normas funciona como medida de prevenção e redução de ocorrências: “Analisar os ambientes de trabalho, processos e equipamentos que fazem parte das atividades laborais dos colaboradores é o primeiro passo para identificar a necessidade de adequação ergonômica. Produz-se um relatório técnico e, a partir das conclusões, são feitas observações e recomendações de melhorias no ambiente de trabalho. Os resultados permitem que a empresa se programe e priorize seus investimentos para diminuir e extinguir as ocorrências causadoras de mal-estar”, explica o diretor-médico.

Problemas ocupacionais mais comuns

A Norma de Ergonomia aconselha que a vistoria seja feita a cada alteração no ambiente de trabalho. O objetivo é maximizar a comodidade e a seguridade do trabalhador. “Para avaliar a adaptação das condições do meio às características psicofisiológicas dos colaboradores, o recomendado é a realização de vistoria técnica periódica a fim de formar parâmetros para adaptação das condições de trabalho dos colaboradores, oferecendo o máximo de conforto, eficiência e segurança do trabalho”, esclarece o médico.

Engajar os funcionários na prevenção de riscos ergonômicos é essencial no efetivo processo de prevenção dentro das organizações. “Eles são as melhores fontes para indicar, diagnosticar e prevenir problemas. Também, ao se sentirem seguros e valorizados, terão sua autoestima elevada e reforçarão seu compromisso com a própria segurança e com a do restante da equipe”, pondera Bachega.

Entre os problemas ocupacionais mais comuns estão as lesões por esforço repetitivo (LERs). A doença ocupacional atinge trabalhadores de diversos setores em todo o mundo. No Brasil, dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revelam que as LER são responsáveis por 11% de todo o universo de benefícios acidentários liberados pela previdência social em 2017, sendo fraturas de perna e tornozelo, punho e mão estão as segunda e terceira maior causa de afastamento.

O médico do trabalho alerta para situações facilmente prevenidas, como a má postura e suas consequências à saúde: “As LERs configuram a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil, com incidência majoritária justamente entre os profissionais na faixa etária de maior produtividade, de 30 a 40 anos de idade. Esforço físico pesado e posturas incorretas provocam fadiga, asma, dores musculares e fraqueza, além de contribuírem para o agravamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial e problemas de coluna, entre outros”, observa dr. Geraldo.

O médico salienta que medidas como rodízio de atividades podem ajudar na ergonomia, mas não extinguem outras ameaças ao bem-estar do colaborador:  “De um modo geral, a ergonomia pode ser aplicada com exercícios laborais, intervalos regulares e rotatividade de tarefas, entre outras precauções. São reforços importantes no dia a dia, mas não chegam a eliminar totalmente riscos e problemas recorrentes. O ideal é que tais medidas venham acompanhadas de abordagem mais efetiva, com completa adaptação do ambiente de trabalho às funções desempenhadas e à carga horária do trabalhador”, conclui diretor-médico da RHMED|RHVIDA, dr. Geraldo Bachega, especialista em medicina do trabalho.

 

fonte: https://saudebusiness.com/mercado/ergonomia-e-aliada-do-bem-estar-de-colaboradores-e-empresas/

Dia Mundial do Coração: a importância da prevenção em sua empresa

Os números não deixam dúvida quanto à urgência do tema. A cada hora, pelo menos 40 pessoas morrem em decorrência de doenças do coração. A maior parte é formada por homens com mais de 50 anos. Mas desde 2010. O Ministério da Saúde tem alertado quanto ao aumento da incidência em mulheres e indivíduos com menos de 40 anos.

Todo 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração, nos dá a oportunidade de chamar a atenção para o problema e de sensibilizar os trabalhadores quanto à importância da prevenção em qualquer idade.

De acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), divulgado em 2018, mais de 300 mil pessoas apresentam algum tipo de doença cardiovascular. Infarto e AVC, as mais frequentes, são responsáveis por 82% dos casos de atendimentos nos hospitais. Na maior parte das vezes, estresse, sedentarismo, má alimentação, sobrepeso e tabagismo surgem como os vilões, além da pré-disposição genética e das condições de saúde crônicas como a hipertensão, o diabetes e as altas taxas de colesterol e triglicérides.

 

Então, como fazer para prevenir doenças do coração?

As empresas podem ajudar na conscientização dos colaboradores.  O primeiro passo pode ser uma abordagem motivacional, algo que os conscientize e incentive, de fato, a mudar o estilo de vida e estender os novos hábitos às suas próprias famílias. Gerir e fazer circular informações sobre os benefícios da alimentação saudável, práticas de exercícios físicos e males do tabagismo já consistem num relevante avanço.

Mais do que transmitir informação, pode-se criar intervenções para estimular tais mudanças, o que vai favorecer tanto o funcionário quanto a organização. As doenças cardiovasculares ainda estão entre as principais causas de licença médica do trabalho e, consequentemente, da queda de produtividade nas organizações.

 

RHMED|RHVIDA: atenção à rotina de trabalho e programas de saúde

A RHMED|RHVIDA recomenda que a empresa incentive exames médicos periódicos, contribuindo com flexibilização do horário, folgas se for necessário entre outras coisas. Prevenir e acompanhar funcionários já diagnosticados com algum problema cardíaco ou circulatório são medidas preventivas simples essenciais. Realizar palestras, disponibilizar orientação individual, promover campanhas sobre os males do coração e incentivar a sociabilização por meio de atividades conjuntas criam um clima de cumplicidade e responsabilidade sempre benéfico ao ambiente de trabalho.

 

Quais os principais fatores de risco?

Colesterol e/ou triglicérides elevados

Pressão arterial alta

Diabetes

Tabagismo

Consumo excessivo de álcool

Estresse

Esgotamento

Alimentação inadequada: excesso de sal, açúcar, gordura e alimentos ultraprocessados

Sedentarismo

Obesidade

 

Além de conhecer os principais fatores de risco, a consulta a um médico é imprescindível. Há dicas e informações que podem ser compartilhadas com segurança para melhorar a sua saúde na empresa.

O que fazer para prevenir?

Aderir a uma dieta alimentar orientada e equilibrada.

Monitorar frequentemente a pressão arterial.

Fazer consultas médicas periodicamente.

Cultivar uma vida ativa, fazer caminhadas diárias (no mínimo, 30 minutos) ou algum outro tipo de atividade física (pedalar, correr, praticar esportes, ir à academia, levar o cachorro para passear etc.).

Não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas em excesso.

Gerenciar o estresse, fazendo pequenas pausas durante o trabalho,  compartilhar  sentimentos, e problemas do dia a dia. Buscar equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Evitar excesso de bebidas com cafeína assim como  refrigerantes. Nada de ingerir estimulantes ou remédios sem indicação médica.

Sempre que possível procurar dormir, pelo menos, oito horas diárias.

Aproveitar os fins de semana para lazer, com família e amigos.