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OIT aponta para seriedade de condições do trabalhador

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), morrem cerca de 2,3 milhões de pessoas em acidentes de trabalho. Dos quais mais de 2,02 milhões causados diretamente pelas atividades realizadas sem proteção adequada ou de forma indevida. Além de doenças relacionadas às funções dos trabalhadores. As estatísticas globais, portanto, dão conta de que: a cada cinco minutos, 20 trabalhadores morrem. O número de feridos chega a 300 milhões todos os anos.

Em termos financeiros, a estimativa é de que os acidentes de trabalho correspondem a 4% do PIB mundial. Em termos de dias perdidos, gastos com saúde, pensões, reabilitação e reintegração. E especialistas frisam que os cálculos sobre mortos e feridos não chegam perto de representar a magnitude do problema. Nem o impacto real na vida das famílias dos trabalhadores e nas economias dos países.

O mesmo levantamento aponta que a prudência e o cuidado com o bem-estar dos colaboradores em ambiente corporativo ainda são os principais aliados na redução de sinistralidades. A pergunta que fica então é: o que falta para que as empresas comecem a agir?

OIT mostra os dados do Brasil

O Brasil ocupa hoje o quarto lugar mundial no ranking de acidentes e doenças do trabalho em todo o mundo. Segundo os dados da OIT. Cerca de 1,3 milhão de casos de acidentes com brasileiros têm como principais causas o descumprimento de normas básicas de proteção e más condições nos ambientes e processos de trabalho. Perdendo apenas para China (14.924), Estados Unidos (5.764) e Rússia (3.090) em número de mortes anuais: por aqui a média é de 2.503 óbitos.

Por que então, as empresas não aplicam mais esforços no estancamento dessa ferida?

Especialistas da área de SST (Saúde e Segurança do Trabalho) acreditam que obter dados confiáveis facilita a determinação de prioridades. E serve de base para calcular o progresso no setor. E a redução do número acidentes de trabalho está estritamente ligada a políticas de prevenção e que abrangem também as condições de trabalho.

RHMED|RHVIDA ajuda a estruturar procedimentos de segurança

A RHMED|RHVIDA vem ajudando empresas brasileiras não apenas a estruturar o quadro de saúde e segurança de seus funcionários, como a estabelecer procedimentos a partir da conscientização sobre a importância em investir na prevenção.

Ao aplicar capital na área de SST ganham todos: trabalhador e sua família, empregador e empresa, governo e sociedade com um todo. Com o retorno de um empregado saudável e rentável. O investimento é fundamental para prevenir acidentes, adoecimentos, ausências e presenças no ambiente de trabalho. E é fundamental para evitar uma série de outros prejuízos.  Além dos impactos diretos sobre o trabalhador. Há despesas como multas e interdições parciais ou totais da empresa, que podem ser evitadas.

Os cálculos feitos pelo setor apontam. Para cada real investido em prevenção de acidentes e promoção da saúde do trabalhador, há um retorno de aproximadamente três reais, demonstrando, assim, que a ações de prevenção agregam ao negócio.

Para mudar o quadro negativo da área, é necessário, portanto que se mude a mentalidade em relação aos investimentos em segurança e saúde do trabalhar. O dinheiro aplicado neste setor não deve mais ser visto como gastos, mas como investimento.

Cultura de prevenção faz a diferença na saúde de uma empresa

Cultura de prevenção faz a diferença na saúde das empresas. Não são apenas planilhas, balanços e projeções de investimento que traduzem fielmente a vitalidade de uma empresa. A busca por bem-estar deve figurar também entre as pautas prioritárias de toda organização. É inimaginável no atual contexto das corporações – sejam de pequeno, médio ou grande porte – focar no crescimento sem proteger os colaboradores dos riscos laborais e acidentes. No século XXI, não cabe mais associar trabalho a sofrimento. Numa organização sã, trabalho pressupõe qualidade de vida, satisfação profissional e, por extensão, pessoal.

Mas o que fazer para manter os funcionários motivados, sem cobranças, excesso de tarefas e estresse? É possível implantar novas práticas em empresas de todos os setores de atividades?

A resposta é sim. A tarefa da RHMED|RHVIDA tem sido exatamente diagnosticar os pontos críticos das empresas, planejar procedimentos adequados ao perfil de cada departamento e perceber as necessidades das equipes, oferecendo as soluções customizadas para os problemas observados. Em contrapartida, cada colaborador deve ter a percepção clara de que faz parte de um organismo e que suas dificuldades afetam o todo.

Rotina de trabalho com saúde e segurança

O brasileiro trabalha, em média, nove horas por dia. Passa, portanto, a maior parte do tempo que está acordado dentro do ambiente trabalho. O país figura entre os 52 países cujas jornadas chegam a 44 horas semanais. Segundo estudo da OMS de 2018, oferecer locais mais seguros e saudáveis aos trabalhadores pode prevenir algo em torno de 1,2 milhão de mortes por ano em todo mundo.

Cada profissão envolve uma escala de riscos à saúde. A partir da avaliação desse grau, serão adotadas medidas de proteção e prevenção de acidentes e doenças. Profissões que exigem muito esforço físico ou mesmo aquelas de alta exigência cognitiva são mais propícias a problemas físicos e mentais ocasionados pela rotina laboral. Já trabalhar com computadores promove tensão muscular, que usualmente afeta pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, que resultam nas temidas LERs. Entre os grandes responsáveis pelos problemas posturais estão também os dispositivos portáteis, como notebooks, tablets e smartphones.

Não é de hoje que o absenteísmo preocupa empresa de todos os segmentos. Os motivos para as faltas são variados, mas a essência da questão é organizacional e exige o quanto antes uma mudança profunda na cultura das empresas.

 RHMED|RHVIDA: Bem-estar é prioridade

A empresa deve não só cuidar, como monitorar a saúde de seus colaboradores. Orientamos nossos clientes a manter a frequência dos exames médicos periódicos para prevenir problemas de forma eficaz.

É recomendável também desenvolver atividades culturais, ginástica laboral, esportes e dar atenção psicológica aos trabalhadores. Vale oferecer e estimular ainda alimentação saudável e atividades físicas regulares. As empresas podem, por exemplo,  realizar campeonatos esportivos – capazes de engajar também as famílias e até mesmo parceiros e fornecedores da corporação – de forma a ampliar o alcance das práticas saudáveis. Outra medida recomendável é a criação de bicicletários, incentivando os funcionários a pedalar até o trabalho diariamente.

 Colaborador também é responsável

No momento em que o funcionário chega ao ambiente de trabalho, o pensamento coletivo deve prevalecer. Detalhes podem fazer a diferença no bem-estar geral. Lavar as mãos e utilizar álcool em gel sempre que chegar da rua e manter as estações de trabalho limpas e organizadas são exemplos que podem parecer irrelevantes, mas fazem grande diferença no respeito e bem-estar entre os membros da equipe e também em relação à organização.

O colaborador também pode – e deve – encaminhar sugestões aos seus superiores diretos, indicando maneiras de aprimorar as práticas saudáveis. Recomendamos sempre fazer pausas no trabalho e a ingestão de líquidos. Ser amistoso, receptivo e prestativo com os colegas, acreditem, também faz muito bem à saúde.

Enfim, tudo é bem mais simples do que costumamos imaginar. A ideia é que todos se sintam responsáveis e façam a sua parte. Afinal, não há transformação sem força de vontade e união de esforços. É isso que forma uma equipe – saudável.

Investimentos responsáveis e empresas saudáveis

Investimentos responsáveis e empresas saudáveis. Pense num mundo seguro e feliz. Consegue imaginar que ele seja viável em meio a práticas nocivas ao meio ambiente e ao desprezo pelo bem-estar social? Impossível. Toda ação provoca uma reação, é uma inquestionável lei da física. Então, por que não mudar as ações em busca de resultados mais positivos para todos?

Se as ações das empresas não comprometidas com práticas sustentáveis e o consumo desenfreado têm sido danosos à nossa relação com o planeta. Uma das soluções está em mudar o foco e mobilizar o máximo de capital para impactar positivamente na sociedade.

É o que a SITAWI Finanças do Bem acredita – e pratica – há 11 anos. A organização abriu duas linhas de atuação em dois extremos do capital: filantrópico e financeiro. Suas primeiras operações eram feitas exclusivamente com capital próprio, mas, recentemente, o formato coletivo foi adicionado para ampliar as possibilidades.

Sem fins lucrativos, a organização projeta “Um mundo onde o capital é mais barato, abundante e paciente para organizações e negócios que geram impacto socioambiental positivo”.

Na área filantrópica. O objetivo da SITAWI é fazer com que o capital que já seria usado para fazer o bem ganhe em eficiência e efetividade. Gerando ainda mais retorno positivo. No outro espectro, no sistema financeiro, o grande desafio é fazer com que os efeitos positivos dos investimentos suplantem os negativos.

Gustavo Pimentel, diretor da SITAWI, eleito o melhor Analista Socioambiental para investidores na pesquisa global Extel IRRI 2015, concedeu uma entrevista para ao Diálogo sobre Saúde e Segurança da RHMED|RHVIDA para falar sobre a organização, seu propósito, sua atuação e a forma como lida com os temas saúde e segurança.

 Como a SITAWI lida com o tema saúde e segurança no trabalho?

Gustavo Pimentel: Dentre várias coisas, operamos um fundo de impacto. Destinamos menos dinheiro a práticas que resultam em desmatamento e poluição. E mais recursos para medidas sustentáveis de geração de energia limpa. Para o sistema de saúde, educação básica, saneamento e agricultura de baixo carbono etc.

Saúde, segurança, meio ambiente, resíduos, recursos naturais, relações com a sociedade, com a comunidade… Olhamos a cadeia de valor como um todo e os impactos que podem ser gerados para o funcionário, para a comunidade, fornecedores, clientes e para a sociedade como um todo.

Queremos fazer com que as empresas que nos acompanham percebam. Antes de praticar o bem fora de casa, precisam zelar pela saúde de seus funcionários internamente. Além de saúde e segurança, temos nos concentrado também em aspectos como segurança cibernética, diversidade na força de trabalho, inclusão de gênero, paridade salarial entre homens e mulheres, entre outros que também consideramos fundamentais.

O que pode ser feito para aumentar o nível de consciência do mercado com relação a saúde e segurança?

Gustavo Pimentel: Nós trabalhamos com investidores, bancos financiadores, fundos de pensão… enfim, todos que mobilizam o capital. Procuramos fazer com que eles entendam a relevância de todas essas questões e as insiram no seu processo e eventualmente até no seu próprio produto financeiro, condicionando financiamento a uma gestão responsável.

 Tragédias como o rompimento da barragem de Brumadinho tendem a aumentar a segurança das empresas ou apenas geram uma mobilização momentânea?

Gustavo Pimentel: Quando os incidentes impactam vidas humanas, a resposta é sempre mais forte. As árvores não falam, nem os peixes e precisam, portanto, de defensores humanos. Por isso a importância das ONGs que defendem direitos difusos, aqueles que não podem se defender.

Depois de Brumadinho, vejo um movimento global de aumento da atenção com relação à segurança. Investidores estão muito ativos em cobrar segurança das empresas de mineração. Acadêmicos e especialistas estão dedicados a revisitar os padrões globais de segurança.

Acompanho há 15 anos os movimentos do mercado. Reconheço que nós nos movemos em ondas que são geradas por acidentes de grande porte em alguma indústria. Vi uma mobilização muito grande no setor têxtil, que muitas vezes opera em condições subumanas, depois de um acidente terrível que aconteceu num galpão gigantesco em Bangladesh, cujo teto desabou em função de um incêndio, causando a morte de milhares de trabalhadores. O positivo é que, mesmo de forma reativa, os padrões de segurança são elevados após cada grande acidente.

 A crise reduziu os investimentos em saúde e segurança?

Gustavo Pimentel: Notamos que houve uma deterioração dos cuidados e das práticas de saúde e segurança de organizações em diferentes setores da economia. Isso se deve em parte à crise, que provocou uma série de cortes de custos drásticos. Em condições adversas, os próprios funcionários se tornam mais relapsos em relação à própria saúde e a dos colegas no ambiente de trabalho. Com equipes reduzidas, eles aumentam carga horária e abrem mão de seus direitos para não serem demitidos. Funcionários cansados ficam doentes com mais frequência, se acidentam e produzem menos.

Mais uma vez, as empresas correm o risco de dar um tiro no pé. Pensando que fazem economia, acabam pondo em risco a segurança de seus colaboradores, sua reputação no mercado e criando uma situação que pode, mesmo em termos de custos, se mostrar bem mais adversa.

 O que precisa mudar para nos tornarmos um país em que saúde e segurança estejam em primeiro plano?

Gustavo Pimentel: O Brasil possui até leis e regulamentações de saúde e segurança ocupacional relativamente avançadas. A questão é a aplicação, a fiscalização e os incentivos para que as regras sejam efetivamente cumpridas.

O governo federal se elegeu prometendo flexibilizar regras e incentivar a atividade empresarial. Como política pública, é importante encontrar um ponto de equilíbrio entre os extremos de não ter qualquer tipo de regulação – o que vai gerar negócios mas criar um nível de risco altíssimo – e regular demais, tornando as operações inviáveis. A regulação excessiva produz um outro efeito negativo que é o desnivelamento do ambiente de negócio entre os que burlam e os que respeitam as regras. É preciso gerar incentivos econômicos para quem tem boas práticas; o modelo de “comando e controle” já se provou insuficiente. Mas também lançar mão apenas de incentivos econômicos não será a solução. O caminho é o equilíbrio entre os dois. É preciso punir pelo negativo e compensar pelo positivo. Não dá para negociar com o futuro. Ele virá da forma que o construirmos. Ponto!

Como combater as fake news no ambiente de trabalho?

A prevenção de acidentes e doenças causadas pela rotina laboral não deve ser o único aspecto observado. Os tempos digitais trouxeram a reboque o fenômeno das fake news. Que têm potencial para afetar o bem-estar dos colaboradores e até mesmo respingar na imagem e na reputação de empresas. Não são apenas as fofocas internas em canais digitais. Mas, informações externas sobre temas delicados, que mexem profundamente com a psique e as relações interpessoais.

Cada organização tem seus próprios códigos internos, permitindo ou não o uso das redes sociais durante o expediente. Mas a verdade é que grande parte da comunicação corporativa se faz atualmente por meio de WhatsApp. Mesmo o Facebook e o Instagram funcionam, muitas vezes, como ferramentas profissionais. Sem contar que o funcionário já chega para a jornada de trabalho “contaminado” por informações nocivas e infundadas.

Então, já parou para pensar se sua empresa está preparada para lidar com essa situação?

 Empresas estão atentas. Mas preocupação apenas não basta

Recente estudo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) revela que, apesar de 85% dos executivos estarem inquietos com o avanço das fake news, apenas 20% declaram saber dimensionar e administrar os efeitos das notícias falsas em suas empresas. Com participação de 52 organizações, tanto nacionais quanto multinacionais, a pesquisa mostrou que 67% das corporações não incluem as fake news em temas estratégicos e apenas 20% se motivaram a formar um departamento ou contratar serviços externos para acompanhá-las.

Entre os principais impactos das fake news citados na pesquisa estão os danos à reputação da marca. Danos que, não raramente, podem resvalar em perdas ao patrimônio da empresa. Fake news sobre gestores ou funcionários das empresas ou ainda em relação à situação da organização no mercado também deflagram sensação de desequilíbrio e insegurança.

Hora de identificar e mitigar riscos

A RHMED|RHVIDA recomenda sempre a prevenção como aliada para encarar qualquer problema. O diálogo entre gestores e equipes é o primeiro passo. Deve existir um canal interno, ágil e confiável, capaz de transmitir informações corretas, sanar dúvidas e disseminar tranquilidade no ambiente de trabalho. É importante também que os líderes diretos estejam abertos ao diálogo e disponíveis para esclarecer dúvidas. Os funcionários precisam se sentir seguros e respaldados pela corporação na qual trabalham.

A rotina de circulação de informações relevantes às equipes sempre cria um ambiente de segurança. Elas sabem que têm acesso a informações confiáveis e que podem recorrer aos seus superiores para quaisquer esclarecimentos.  Não basta se preocupar somente com as questões internas, como fofocas ou mal-entendidos, mas com questões mais amplas que possam repercutir na saúde da empresa. Exemplos: as notícias falsas sobre as contraindicações de vacinas, alimentos contaminados ou alertas infundados sobre arrastões nas imediações, entre outros.

Engajamento da equipe legitima prevenção

Para evitar ambientes tóxicos, incentivar as relações interpessoais entre funcionários traz resultados promissores. Eventos conjuntos, dinâmicas, disputas esportivas, almoços, enfim, atividades que valorizam a proximidade e o contato humanos. Palestras e discussões sobre questões da atualidade, como tolerância, diversidade, saúde etc, podem agregar sentimentos positivos às equipes.

Engajar as famílias dos colaboradores no processo também pode fazer parte da estratégia. Mostrar em palestras ou encontros como identificar notícias falsas e a importância de não repassá-las é uma contribuição, em médio e longo prazo, para a saúde da empresa e da sociedade em geral. Também é importante fazer com que os colaboradores percebam os malefícios de, mesmo fora do ambiente de trabalho, fazer ou compartilhar comentários levianos sobre colegas ou a empresa em que trabalham nas redes sociais.

Pessoas bem informadas e seguras são peças-chave na manutenção do bem-estar de qualquer ambiente de trabalho e no crescimento das empresas.

Como multiplicar por cinco o lucro líquido de uma empresa?

Paul ONeill respondeu essa pergunta com uma única palavra: segurança! Em 1987, quando assumiu a presidência da Alcoa. Uma das maiores fabricantes de alumínio do mundo, traçou como meta torná-la a empresa mais segura dos Estados Unidos. Como descreveu o autor Charles Duhigg em “O poder do hábito”. Desde o seu discurso de posse, O’Neill deixou claro que garantir a segurança dos trabalhadores seria a sua prioridade: “Todo ano, vários funcionários da Alcoa sofrem ferimentos tão graves que perdem um dia de trabalho. Nosso histórico de segurança é melhor do que a média da mão de obra americana, principalmente levando em conta que nossos empregados trabalham com metais a 1.500 graus e máquinas capazes de arrancar o braço de um homem. Mas ainda não é suficiente. Minha meta é índice zero de acidentes”.

Diante de questionamentos de investidores e analistas de mercado. O novo presidente afirmou que o caminho para melhorar os indicadores econômicos da empresa passaria, obrigatoriamente, pelos índices de acidentes: “A segurança será um indicador de que estamos fazendo um avanço em mudar nossos hábitos em todo o âmbito da instituição”.

Até então, as usinas da Alcoa tinham no mínimo um acidente por semana. Quando assumiu, a empresa passava por dificuldades. A qualidade dos seus produtos era insatisfatória e seus funcionários, considerados ineficientes, estavam em greve. Com a decisão estratégica de reduzir os acidentes, o executivo conseguiu alinhar os interesses dos sindicatos, dos trabalhadores, dos investidores, da direção… enfim, de todos.

Mudança de cultura na empresa

Ao criar uma cultura de acidente zero, O’Neill promoveu a mudança mais radical da história da empresa. Uma mudança profunda na gestão, na eficiência e nos resultados. Para entender porque os acidentes aconteciam, seria preciso rever todo o processo de fabricação. Cada vez que alguém se acidentasse, o presidente da unidade seria obrigado a reportar o acidente para O’Neill no prazo de 24 horas junto com um plano que garantisse que aquele acidente nunca mais aconteceria. Um detalhe: apenas executivos de unidades seguras seriam promovidos.

Segurança melhorou resultados

O’Neill nunca prometeu que seu foco na segurança elevaria os lucros da Alcoa. Mas foi exatamente o que aconteceu. No ano 2000. Quando se aposentou, deixou uma empresa com faturamento líquido cinco vezes maior do que antes da sua gestão. O mais interessante é verificar que ele conseguiu mudar a cultura da empresa e impactar seus resultados por muitos e muitos anos. Em 2010, 82% das usinas da Alcoa não perderam um único dia de trabalho de um empregado devido a ferimentos. O que se fala é que hoje há mais chances de um funcionário se ferir numa empresa de tecnologia ou até de contabilidade do que lidando com alumínio fundido a 1500 graus centígrados.

Avaliar riscos, investir em prevenção e aprimorar a segurança

A RHMED|RHVIDA comunga da filosofia de O’Neil. Acreditando que só há empresa próspera e longeva no mercado com colaboradores felizes e saudáveis. Para ajudar nossos clientes de diferentes áreas – varejo, mineração, óleo e gás, infraestrutura etc. – a alcançarem um novo patamar de segurança. Disponibilizamos variado leque de serviços voltados a gestão e cumprimentos de requisitos legais em segurança e saúde no trabalho. Reúne uma equipe multidisciplinar de engenheiros de segurança técnicos e profissionais de saúde ocupacional.

A preparação, a implantação e o gerenciamento de programas de engenharia e segurança do trabalho são feitos pela RHMED|RHVIDA. Depois de análise minuciosa das áreas mais sensíveis da empresa da expectativa e necessidades de seus colaboradores e uma série de outras questões fundamentais para o planejamento de novos procedimentos capazes de evitar acidentes e tornar o ambiente de trabalho mais saudável e produtivo

Educação para reduzir riscos

A educação nas escolas é passada através da Matemática, português, ciências, geografia e história. A maior parte de nós conhece esse mesmo currículo escolar convencional.  Elas que valorizam o conhecimento formal para dar base a futuros profissionais. Agora. Imagine um futuro em que os cidadãos tenham sido preparados também para se tornar os melhores pais de família, cuidadores, protetores do meio ambiente e do bem-estar. Pessoas que valorizam a segurança, a honestidade, a produtividade e o bem comum. Não seria um grande avanço social?

EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR

A premissa de que a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e produtivos, por certo, é consenso. O que muito se discute hoje são, exatamente, a complexidade e a abrangência de temas complementares ao aprendizado básico como as habilidades socioemocionais. Aquelas ligadas à nossa inteligência emocional.

Está na hora de a preservação da vida, a prevenção de riscos, a proteção e a promoção da saúde conquistarem o espaço que lhes é devido nas salas de aula. Isso, sem dúvida, contribuirá diretamente para a melhoria. Não somente da educação, como para a redução do quadro de acidentes de trabalho em nosso país. Onde ainda atinge níveis lastimáveis.

ESTATÍSTICAS NEGATIVAS

Segundo o MTP – Ministério Público do Trabalho, estamos em quarto lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho. O Brasil é hoje o país onde a cada 48 segundos acontece um acidente de trabalho. E a cada 3h38 um trabalhador perde a vida pela falta de uma cultura de prevenção à saúde e à segurança do trabalho.

O que estamos discutindo aqui não são mudanças no currículo escolar, mas a possibilidade de preenchê-lo de significância para iniciar a vida como cidadão com uma base cultural e de conhecimento diferente. Cultura de prevenção! Tornar a educação algo mais abrangente, mais próximo do nosso dia a dia. Em vez de bater cabeça até aprender, por que não aprender para deixar de bater cabeça?

Como a RHMED|RHVIDA pode ajudar a mudar essa triste estatística? Será que temos que acreditar que alguém vai resolver isso para a sociedade? Ou devemos formar cidadãos capazes de compreender riscos dos ambientes de trabalho, conscientes de seus direitos e deveres e ainda, protagonistas no papel de proteger a vida. A vida está em primeiro lugar!

Afinal. O papel fundamental da escola não é justamente o de proporcionar conhecimento e compreensão sobre o mundo, transformando aquilo que importa à vida em material de aprendizagem para o futuro? E que futuro podemos esperar se não aquele em que teremos cidadão esclarecidos, que respeitam a vida e a dignidade de todos?

A educação, assim como a saúde, a segurança e o trabalho são direitos constitucionais. Que façamos o melhor proveito. Nós e as próximas gerações.

A importância da rotina saudável em casa e no trabalho

O Dia da Saúde e Nutrição, em 31 de março, tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da boa alimentação e hidratação dentro e fora de casa. O simples hábito de beber a quantidade de água recomendada por especialistas pode evitar doenças.

O que fazer?

“Tão importante quanto manter uma rotina saudável de alimentação em casa é estendê-la ao ambiente de trabalho. Hidratar-se, contribui para evitar diversas doenças, como sobrepeso, resfriado, sinusite, cálculos urinários, constipação, síndrome do intestino irritável e gota (enfermidade reumática). Beber água também proporciona benefícios ímpares, ajudando a melhorar a concentração, a qualidade do sono e a memória. Ao dar maior disposição para atividades físicas, há vantagens também para a produtividade em ambiente de trabalho”. Assegura o diretor-médico da RHMED|RH VIDA, Dr. Geraldo Bachega.

O médico frisa que haja hidratação ideal e bons hábitos alimentares são cruciais para uma nutrição completa: “O dia a dia do colaborador é corrido, prejudicando a manutenção de uma rotina saudável. É preciso ter ciência de que o bem-estar deve vir em primeiro lugar. E isso se traduz em medidas imprescindíveis, como manutenção do peso, ingestão de alimentos pobres em gorduras e açúcares, adoção de um cardápio rico em fibras, frutas, legumes e verduras, redução do consumo de sal, adoção de quatro refeições por dia – café da manhã, almoço, jantar e os lanches –, sem abrir de nenhuma e sempre com a ingestão sem pressa e prazerosa. E importante: tudo deve ser consumido com moderação, nada em excesso”, esclarece o especialista em medicina ocupacional.

Ter bons hábitos no dia a dia

Deve contar com aliados indispensáveis: “Parar de fumar, praticar exercícios e evitar quadros como estresse e a fadiga. São, juntamente com a boa nutrição, os grandes amigos da saúde. Mantendo isto no dia a dia, serão uma página no capítulo da vida saudável”. Finaliza o diretor-médico, Dr. Bachega.

 

FONTE: MUNDO POSITIVO

Tensão muscular, dor no peito e insônia são sintomas da ansiedade

De acordo com a OMS, em 2017, sono irregular ou dificuldade para dormir, incômodo no peito e tensão muscular são sintomas ainda pouco associados à ansiedade, comum no Brasil. O país é considerado o mais ansioso e estressado da América Latina, com 9,3% da população. A ansiedade acomete mais as mulheres: cerca de 7,7% delas são ansiosas, o dobro do total de homens (3,6%).

“É importante conhecer e estar atento a sintomas pouco relacionados à ansiedade. Sensação de fraqueza ou cansaço, respiração ofegante ou falta de ar, dor ou aperto no peito e aumento das batidas do coração, problemas para dormir e tensão muscular são sintomas desconhecidos de grande parte da população”, explica Amanda Santana, psicóloga da RHMED|RHVIDA especializada saúde ocupacional.

“Há também os mais clássicos: irritabilidade, constante tensão ou nervosismo, problemas de concentração, descontrole sobre os pensamentos, dificuldade de esquecer o objeto de preocupação, além de tremores nas mãos ou em outras partes do corpo”, enfatiza a especialista.

Trabalho e ambiente sadio

Para a psicóloga, é preciso prevenir as causas: “É importante controlar a ansiedade. Porém, algumas situações no trabalho podem ser elementos motivadores da ansiedade, que, em excesso, transformam-se em distúrbio. No universo corporativo, uma atmosfera que priorize o equilíbrio socioemocional é um dos pontos-chave para manter a saúde mental”. Garante a psicóloga da RHMED|RHVIDA, especializada saúde ocupacional.

 

FONTE: TRIBUNA 1

Estudo da RHMED mostra que alteração glicêmica atinge 10% colaboradores avaliados

Estudo realizado pela RHMED mostram que a alteração glicêmica é uma realidade para mais de 10% dos colaboradores das empresas de todo o país. Exames ocupacionais realizados revelam que 4.357 homens e mulheres, entre 18 e 65 anos, apresentaram níveis alterados. A condição pode ser um indício de pré-diabetes, que, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Diabetes, já acomete 40 milhões de brasileiros.

Quais são os diabetes?

Segundo dados Ministério da Saúde e da International Diabetes Federation (IDF), ela atinge 14 milhões de brasileiros.

O diretor-médico da RHMED, Dr. Geraldo Bachega diz que “o diabetes tipo 1 ataca as células do pâncreas, que deixam de produzir insulina. Comum em crianças e adolescentes, geralmente, dos 10 aos 14 anos.”

“Já o diabetes tipo 2 se caracteriza em pessoas que têm fatores de risco. Surge em pessoas acima dos 40 anos que passaram por um período prévio de pré-diabetes. O indícios mais frequentes são perda de peso, urina excessiva, cansaço, fraqueza, alteração da cicatrização e visão turva.”

“E o diabetes gestacional pode ser diagnosticado nos exames de teste de glicose após as 22 semanas de gestação, sendo causado também por disfunção na produção e ação da insulina no corpo. Geralmente, acontece em mulheres que já apresentam uma predisposição genética ou que têm hábitos de vida não saudáveis”, esclarece .

Mudança de hábitos e prática regular de exercícios como aliados

De acordo com estudo da revista científica “Lancet”, 70% das pessoas com glicemia não tratadas, desenvolvem o diabetes tipo 2.

“Após exame sanguíneo, a pessoa que apresentar glicemia em jejum entre 100 e 125 mg/dl é considerada pré-diabética, caso não haja mudanças de hábitos de vida”, a gravidade do diabetes não tratado pode gerar doenças graves, como cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC), levando também à cegueira e à amputação de membros. A prevenção e o controle do diabetes são os protagonistas na promoção e na manutenção dos bons índices de saúde.”

“Ou seja, com a manutenção do peso normal, principalmente em pacientes com história familiar da doença, a prática regular de atividade física, não fumar, a adoção de um cardápio rico em fibras, importante para uma boa digestão, e evitar medicamentos que ampliam o potencial de agressão ao pâncreas sendo assim medidas eficazes no combate ao diabetes”, afirma o diretor-médico da RHMED, dr. Geraldo Bachega

 

FONTE: ANAHP

Prudência e cuidado com o bem-estar para redução de acidentes

Acidentes de trabalho, doença profissional e enfermidade de trabalho são acidentes ocupacionais, de acordo a Lei 8.213/91.  O Brasil ocupa a 4ª posição no ranking mundial de acidentes e doenças do trabalho. Relata a Organização Internacional do Trabalho (OIT)

“A divisão são em três modalidades: Acidente típico, doenças ocupacionais e acidentes por equiparação. Compreendendo os acidentes ocorridos no trabalho, bem como os ocorridos fora do ambiente e do horário de trabalho”. Explica Geraldo Bachega, diretor-médico da RHMED – empresa especializada em inteligência em saúde e em segurança do trabalho.

A importância da prevenção

Ministério Público do Trabalho (MPT) aponta que, mais de R$ 1 bilhão já foram pagos em benefícios acidentários pela previdência. A redução de acidentes de trabalho está estritamente ligada a prevenção e condições de trabalho além do ambiente corporativo.

Investir na Segurança e Saúde do Trabalho é fundamental para prevenir acidentes de trabalho, adoecimentos, e ausências”, diz Geraldo Bachega.

Especialistas relatam, a cada real investido em prevenção de acidentes e promoção da saúde do trabalhador, há um retorno de aproximadamente três reais, agregando ao negócio. As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho estabelecem regras que, caso não sejam cumpridas, podem gerar pesadas multas ao empregador além de interdições parciais ou totais da empresa.

 

eSocial é ferramenta aliada da Saúde Ocupacional

Tão importante quanto a implementação de ações de prevenção dentro das organizações é o advento do eSocial nesse processo. Para o médico, o sistema será também um aliado tanto para empresas quanto para trabalhadores. “O eSocial unificará em um único ambiente nacional as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos empregadores, contribuintes e órgãos públicos. Outro ponto relevante é que as ações de saúde e segurança exigidas pelo e-Social já eram regras estabelecidas na legislação, mas de difícil fiscalização. O e-Social trará mais transparência, o que tornará fundamental ter disciplina e operar de forma correta”, esclarece o médico.

Nesse contexto, a Saúde Ocupacional tem papel crucial. Dr. Geraldo Bachega ressalta que o cuidado com a saúde do colaborador divide o protagonismo com as ações de prevenção de acidentes de trabalho promovidas pelas corporações. “O gerenciamento das informações colhidas na anamnese do exame físico e ocupacionais são ferramentas efetivas na prevenção e não somente análise do acidente que já ocorreu” observa o médico.

“Doenças não relacionadas ao trabalho não são bem avaliadas pelas empresas, por julgarem um recurso assistencial. No entanto, as patologias não tratadas, além de gerar uma sinistralidade para o plano de saúde, hoje o segundo maior gasto das empresas, podem ser diretamente relacionadas à causa do acidente, como um diabético tipo II, não insulino dependente que, às vezes, não tem conhecimento da doença ou não trata de maneira adequada e, na hora de uma atividade crítica, ocorre o mal-estar ou síncope, levando ao acidente. Por isso, políticas de prevenção têm papel fundamental. Caso esse trabalhador estivesse em acompanhamento, aliado a uma boa instrução, o desfecho poderia ser positivo. Também por isso, o debate é mais amplo e prático do que o estrito cumprimento da legislação”, avalia o diretor técnico da RHMED.

FONTE: SAÚDE BUSINESS