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Comunicação ajuda a afastar estresse do ambiente de trabalho

A sociedade contemporânea exige muito do indivíduo. São obrigações familiares, contas a pagar, percalços financeiros, congestionamentos intermináveis no trânsito, falta de segurança nas ruas… Enfim, poderíamos preencher uma tela inteira só com questões que fazem o nosso dia ficar cada vez mais curto e a nossa lista de tarefas cada vez mais longa.

E como o ambiente de trabalho interfere no nosso nível de estresse?

Grande parte dos gestores já se conscientizou de que o desafio não reside em tirar  a qualquer preço o máximo das habilidades de seus colaboradores. Mas fazer com que elas as manifestem plenamente, de forma natural, por meio de estímulo, reconhecimento e planejamento adequado. A chave está em gerir a carga de exigência sobre cada um e observar a forma com que reagem às situações mais críticas.

Se o funcionário já recebe sua dose diária de pressão de fatores externos – e também cobranças internas – por que não transformar o espaço laboral num lugar de criatividade, parceria e crescimento?

A chave é, mais uma vez, a comunicação.

A corporação ganha muito ao se empenhar em conhecer seus colaboradores, seus objetivos e dificuldades. Sem comunicação, fica difícil diagnosticar as fontes de estresse. Saber quem são os funcionários mais suscetíveis à tensão e chegar rapidamente a soluções viáveis para evitar que o problema contamina toda a equipe. Informação correta funciona como antídoto contra retrabalho, fofocas, atritos e males, como dores musculares, enxaquecas, insônia, irritabilidade, entre outros.

 

Montanha-russa emocional mina relações corporativas

Cumprir metas, superar dificuldades e inovar merecem  ser encarados e geridos como um exercício de superação, e não como provação. Climas hostis e insustentáveis minam as energias da equipe, desestabilizam lideranças e transformam o ambiente de trabalho numa montanha-russa emocional. Exagero? Não mesmo.

O estresse tem força para comprometer o desempenho profissional. Desperdiçar talentos e trazer reflexos nocivos à saúde – humana e econômica – da organização. Reação ancestral às situações de risco e considerado o “mal do século”. O estresse figura entre os gatilhos mais conhecidos de doenças ocupacionais, causa frequente de absenteísmo, dispersão, desunião entre colaboradores e pedidos de demissão.

Não há gestor que queira isso para a sua corporação. Não há corporação que funcione satisfatoriamente contaminada pelo estresse. Mesmo que o problema não tenha origem no trabalho, é possível ajudar o colaborar a identificá-lo e combatê-lo já aos primeiros sinais.

 

RHMED|RHVIDA ajuda a reconhecer e dimensionar o problema

Mas, afinal quais procedimentos uma empresa precisa implantar para assegurar altos índices de produtividade sem afetar o bem-estar e o relacionamento cooperativo entre os funcionários?

A pressão, num grau tolerável, faz parte do cumprimento de tarefas, é natural. Prazos, cobranças e críticas alimentam o processo. Um gestor cauteloso está sempre atento às reações de seus funcionários. Incentivando que os líderes imediatos também fiquem ligados às primeiras manifestações de nervosismo.

Quanto mais cedo for detectada a fonte de estresse. Mais rapidamente também será apresentada uma solução sob medida para o problema. Quanto mais amparado se sentir o funcionário, mais confiante, tranquilo e produtivo ele se tornará.

Pesquisas internas podem ajudar a sanear o problema na raiz. Evitando o esgotamento dos colaboradores no médio e longo prazo. É bom redobrar a atenção ainda com o espaço físico da empresa: problemas de ergonomia, poluição sonora e iluminação insuficiente (ou demasiada) acentuam o estresse e reforçam a sensação de desconforto.

O aspecto emocional não pode ser desprezado. Sintomas surgem em conversas ou na observação de reações durante a jornada de trabalho, como irritabilidade, isolamento, ansiedade e depressão. Os departamentos médicos pode se manter atentos ainda a reclamações frequentes de dor de cabeça, tensões musculares, cansaço crônico, desânimo, hipertensão, alergias, insônia, dificuldade de concentração e problemas gastrointestinais e cardiorrespiratórios.

Quais as causas frequentes de estresse?

– Treinamentos, workshops, cursos, dinâmicas de grupo, palestras… Tudo isso cria um clima de motivação e desenvolvimento. Empresas que investem em seus colaboradores criam atmosfera amistosa, baseada na confiança e na perspectiva de crescimento profissional e progressão salarial.

– Nem sempre a origem do estresse está no ambiente de trabalho, como já dissemos. É importante que as empresas  prestem atenção ao indivíduo, e não apenas ao funcionário. O colaborador é capital humano relevante e exige atenção integral.

– Em períodos de crise econômica, as dificuldades financeiras respingam no clima do ambiente de trabalho. Dar consultoria e dicas de educação financeira aos funcionários cria uma parceria benéfica. Sinceridade na discussão de questões salariais é recomendável também, já que regras e processos claramente determinados eliminam incertezas e desestimulam boatos.

– Trabalhadores permanentemente conectados têm também mais propensão ao estresse. É importante detectar os motivos que o estão levando a extrapolar sua jornada padrão de trabalho.

– Mobilidade é um dos graves problemas urbanos nas grandes cidades. O longo tempo perdido em engarrafamentos pode estar na origem do estresse. Empresas podem estimular o uso de bicicletas ou verificar a melhor maneira de facilitar a vida do funcionário (adequação de horário, por exemplo).

– Informações desencontradas, demandas inexatas, falta de prioridade, mudanças de prazos, críticas públicas, grosserias, ausência de parceria e incertezas nas metas são prejudiciais à confiança dos colaboradores no projeto e podem desencadear o estresse. Vale lembrar que, quase sempre, um colaborar estressado gera um efeito dominó, contagiando a equipe e confundindo as lideranças. Melhor prevenir do que correr atrás do prejuízo.

– Metas impossíveis de cumprir não representam um desafio, mas apenas sinal de insensatez. Ninguém sabe melhor do que o próprio colaborador se é possível ou não entregar a demanda no prazo previsto. As relações de trabalho exigem confiança mútua. Ouvir, argumentar, estimular, delegar e oferecer soluções fazem toda diferença no resultado final.

– Estimular exercícios físicos e lazer nas horas vagas ajuda os colaboradores a se manterem saudáveis e dispostos também para o trabalho.

– Exames clínicos ou mesmo conversas com profissionais de saúde e psicólogos podem sinalizar futuros problemas causados pelo estresse, como depressão, fobias, doenças psicossomáticas ou ocupacionais, principalmente as resultantes de esforços repetitivos. Campanhas antitabagismo e estímulo ao consumo de alimentos saudáveis aumentam a sensação de bem-estar na equipe.

Novembro Azul: hora de cuidar da saúde do homem

Novembro Azul é um movimento global que promove a conscientização quanto aos cuidados com a saúde do homem. Anualmente, 21 países preparam suas campanhas para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. Trata-se de uma excelente oportunidade de cada organização se engajar na campanha. Com foco na prevenção e no combate à falta de informação e ao preconceito que ainda cercam o tema.

É importante ter em mente que a conscientização é o principal objetivo desse tipo de iniciativa. Com a campanha, portanto, a empresa pode tirar dúvidas de seus colaboradores sobre exames, sintomas e tratamentos. Mesmo que a discussão central seja o câncer de próstata, as medidas preventivas trarão ganhos à saúde como um todo, o que beneficia positivamente o clima no ambiente de trabalho, a imagem da corporação e a produtividade.

Vale lembrar, mais uma vez,  que quanto mais esclarecidos e comprometidos estiverem os funcionários, mais informação relevante vai circular também na esfera familiar, nas rodas de amigos, enfim, no conjunto da sociedade.

A saúde do colaborador em primeiro lugar

Durante o Novembro Azul é essencial que as organizações estejam inteiradas do assunto para conseguir transmitir a colaboradores o intuito do movimento. Demonstrar preocupação com o bem-estar do trabalhador é uma forma de elevar a autoestima nas equipes e mostrar o quanto o funcionário é importante para a empresa.

Assim como em outras matérias ligadas à saúde, a RHMED|RHVIDA orienta seus clientes a estimularem a realização de exames periódicos, que ajudam a precaver e tratar doenças em estágio inicial, com muito mais chances de recuperação.

Segundo o Inca, só no ano passado o câncer de próstata atingiu 61 mil de indivíduos no país. Por ano, são mais de 13 mil mortes, o que representa uma a cada 40 minutos. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma).

No cenário mundial, é o sexto tipo de câncer mais comum e o mais prevalente em homens, representando 10% do total. Apesar de atingir mais comumente pessoas da terceira idade, afeta um número cada vez maior de pessoas em idade ativa, entre 30 e 40 anos.

Se empenhar em campanhas do gênero fortalece a estrutura interna e consolida princípios que traduzem a identidade da corporação.

O que fazer para engajar os funcionários?

Manter um cronograma de saúde para os colaboradores é aconselhável e as empresas podem aprimorar esse processo, aderindo a campanhas de esclarecimento, flexibilizando horários para consultas e exames, promovendo palestras, distribuindo cartilhas e/ou newsletters, estimulando a prática de exercícios e uma alimentação equilibrada, entre outros hábitos saudáveis.

Como é sabido, homens relutam mais em cuidar da saúde. É um traço cultural. Em geral, são incentivados – e mesmo obrigados – pelas mulheres a procurarem um médico. Então, sempre que possível, é bom engajar as famílias nas campanhas de prevenção, criando uma corrente coletiva e benéfica.

É possível prevenir

O câncer de próstata evolui silenciosamente, sem sintomas evidentes, o que faz com que a maior parte – cerca de 90% dos casos – só descubra a doença em estágio avançado, quando o paciente já sente dor nos ossos, apresenta distúrbios urinários e, em situações de maior gravidade, insuficiência renal e infecção.

Portanto, o check up é crucial. A prevenção para o câncer de próstata consiste numa conversa detalhada com o urologista, seguida de exames físicos: o toque retal. São necessários também exames complementares, como o Antígeno Prostático Específico (PSA), ultrassonografia e exame de urina.  Somente em caso de suspeita de câncer, o paciente é orientado a realizar biopsia prostática.

Mas, fora a consulta com o urologista, outras medidas ajudam a manter a saúde integral dos homens:

– Incentivo a uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais.

– Combate ao consumo de gordura, açúcares, refrigerantes e produtos ultraprocessados. Há estudos que relacionam esses tipos de alimento a uma série de doenças, inclusive o câncer de próstata.

– Exercícios físicos diários por, pelo menos, 30 minutos (sempre com prévia avaliação médica).

– Combate ao tabagismo.

– Combate ao consumo excessivo de álcool.

– Redução dos níveis de estresse na vida e no ambiente de trabalho.

– Atenção especial ao lazer, que ajuda a recarregar as energias no dia a dia.

– Visitas regulares ao médico que vai: verificar a pressão arterial; pedir hemograma completo e testes de urina; fazer teste de índices glicêmicos para a prevenção de diabetes;  pedir atualização da carteira de vacina; checar o índice de massa corporal (IMC) e o perímetro abdominal.

Equipes multidisciplinares consolidam cultura de segurança nas empresas

Várias cabeças pensam melhor do que uma. A sabedoria popular se aplica perfeitamente ao ambiente corporativo. Onde as equipes multidisciplinares ganham cada vez mais destaque e têm feito diferença significativa em implantação, monitoramento e inovação na segurança e saúde no trabalho (SSTs). A equipe multidisciplinar consiste num conjunto de especialistas, de diferentes áreas, atuando em conjunto para alcançar um objetivo comum. No caso, o bem-estar da organização em todos os seus departamentos e etapas de produção.

A formação de grupos multidisciplinares permite às organizações aprimorar processos. Já que colaboram com sugestões, identificam os pontos mais vulneráveis, detectam e avaliam as situações de risco e ajudam a observar o cumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs). Como uso correto de equipamentos individuais, manutenção de máquinas, qualidade e adequação de instalações e mobiliário, entre outros aspectos.

A equipe pode ser formada por técnicos, engenheiros, seguranças, relações públicas, psicólogos, enfermeiros, médicos, nutricionistas etc. Tudo vai depender do perfil da empresa, suas rotinas e necessidades. A ideia é que as habilidades dos membros do time se complementem, formando uma rede de pontos de vista, experiências e opiniões.

RHMED|RHVIDA percebe nos times uma forma de engajar todos os colaboradores

RHMED|RHVIDA vê nas equipes multidisciplinares uma chance de modificar a cultura geral de segurança de toda organização. Com elas, desenvolvem-se ações mais assertivas. Com resultados efetivos e duradouros, além de repercussão junto a outros colaboradores, num efeito multiplicador.

Afinal, a interação tem papel fundamental quando o assunto é SST. Ao integrar diferentes competências, é o próprio patamar de segurança que passa por mudanças e evolução. O que antes eram decisões restritas a diretoria, RH e supervisores passa a ser assunto de todos. Dividindo atribuições e responsabilidades, a empresa se vê diante de diferentes variáveis e perspectivas para o futuro.

Segurança no trabalho: é preciso inovar sempre

Inovação significa melhorar processos, tornar mais eficazes as soluções para os problemas. A multidisciplinaridade ajuda a criar processos mais abrangentes, baseados no diálogo e na troca de informação permanente. É a partir de compartilhamento de ideias, de brainstorms, que surgem novas propostas. Mais modernas e adequadas à conveniência dos colaboradores.

O bom funcionamento do sistema de segurança não apenas garante a segurança e bem-estar dos profissionais, mas também economiza recursos para a empresa. Trata-se, na verdade, de um investimento. Além de evitar multas por não obediência à legislação e possíveis processos trabalhistas, reduz índices de absenteísmos na organização. Colaboradores que se sentem amparados e valorizados produzem mais e melhor, são confiantes e transmitem uma imagem positiva da empresa interna e externamente.

O que os times multidisciplinares precisam ter em mente?

– Equipes multidisciplinares para segurança no trabalho exigem pesquisa e engajamento. Os integrantes precisam ser inteirados das NRs, dos equipamentos de segurança (coletivos e individuais) e dos demais procedimentos de segurança e saúde ocupacional.

– É preciso saber ouvir. Cada opinião é importante para aprimorar o sistema de segurança da empresa. Um detalhe pode ser essencial para evitar um acidente no ambiente de trabalho.

– SSTs envolvem conhecimento de áreas distintas: medicina, engenharia, enfermagem, estatística e epidemiologia, desenvolvendo tecnologias e ferramentas importantes, como os equipamentos de proteção individual (EPI).

– Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), regulamentados pela legislação trabalhista, são compostos por médico especializado em medicina do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de segurança do trabalho e auxiliar de enfermagem.

– O SESMT da empresa depende do número de funcionários e do grau de risco que aquela produção acarreta sobre o trabalhador. O ideal é que a participar dos colaboradores nas equipes vá além do aspecto legislativo e meramente técnico.

– Além dos acidentes de trabalho propriamente ditos, é importante observar também as doenças ocupacionais.

– Em princípio, os gastos com segurança de saúde podem parecer supérfluos. No entanto, é importante compreender que, com uma boa gestão em segurança do trabalho, é possível manter uma mão de obra saudável e motivada.

Qual a importância da saúde bucal no ambiente de trabalho?

Lembrado em 25 de outubro, o Dia Nacional da Saúde Bucal é uma boa oportunidade para as empresas promoverem campanhas internas de esclarecimento sobre o tema. A data, criada em 2002, chama a atenção para a necessidade de cuidados com a boca, que é uma das principais portas de entrada para bactérias e micro-organismos causadores de uma série de doenças.

Segundo dados do IBGE, 50% da população adulta no país têm apenas 20 ou menos dentes funcionais, enquanto nos idosos o índice se torna ainda maior: 70%. A pesquisa indica também que mais da metade dos brasileiros admite não fazer a higiene de forma correta.

A prevenção, que depende de medidas bastante simples. É sempre a forma mais aconselhável de evitar patologias, que podem comprometer a saúde. A assiduidade no trabalho e, consequentemente, a produtividade da empresa. Funcionários saudáveis também se tornam menos propensos a acidentes e são mais motivados, focados e eficientes.

Prevenção pede cuidados simples e engajamento

A RHMED|RHVIDA reuniu informações básicas para ajudar as empresas a lidar com o assunto e conseguir resultados efetivos junto aos colaboradores. O primeiro ponto é incentivar a higienização regular e adequada dos dentes, lábios e língua.

No ambiente do trabalho, onde o colaborador passa pelo menos oito horas do dia, muitas vezes deixa de escovar os dentes e de passar o fio dental depois da refeição. Esquecimento e pressa são as causas mais frequentes. Campanhas diretas podem ajudar no esclarecimento quanto à importância do hábito de cuidar da boca. É importante reforçar que doenças bucais têm ainda relação com fumo, má alimentação e consumo excessivo de álcool e açúcar.

Com o engajamento das equipes, fica mais fácil promover palestras e compartilhar conteúdo relevante sobre o tema. Se bem assimilados, os cuidados com a boca serão estendidos aos familiares, numa importante colaboração com o bem-estar da sociedade.

Os exames regulares também ajudam a diminuir significativamente o desenvolvimento de problemas, de cáries a câncer. Fornecer planos odontológicos pode representar um ganho para a organização. O custo com doenças sempre é mais prejudicial do que a prevenção. Além disso, uma empresa que demonstra preocupação com a saúde do colaborador transmite – interna e externamente – uma imagem positiva para o mercado. Melhora a autoestima da equipe e traz um clima de tranquilidade ao ambiente de trabalho.

Medidas simples que geram grandes resultados:

– Escovar os dentes, fazer uso do fio dental e limpar cuidadosamente a língua, utilizando um raspador para a retirada de restos de alimentos. O ideal é orientar o colaborador a deixar um kit de higiene no trabalho.

– Evitar o consumo excessivo de álcool e de doces.

– Excesso de café e refrigerantes escurecem os dentes.

– Dentaduras e próteses necessitam de ajustes. Os desníveis podem alterar a mastigação e causar danos, como dores faciais e/ou de cabeça, estalos no maxilar, má digestão, distúrbios articulares, assimetria facial, aumento de peso e má absorção dos nutrientes, entre outros.

– O fumo causa mau hálito, amarela os dentes e, pior que isso, causa diversos tipos de câncer, entre eles o de pulmão e o câncer bucal.

Males na boca:

– Cárie.

– Gengivite.

– Lesões e aftas, com inchaços, manchas ou feridas na boca, língua ou lábios.

– Herpes e candidíase (sapinho).

– Placas bacterianas.

– Tártaro, que é o endurecimento da placa bacteriana na superfície dos dentes.

– Periodontite, que é infecção dos ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes.

– Endocardite (inflamação da membrana que reveste o coração, que pode ser transmitida pelo sangue, a partir da infecção oral, por exemplo).

– Câncer (boca, língua e garganta).

Incêndio no Hospital Badim: por que ainda não conseguimos prevenir tragédias?

A falta de cultura de segurança nas organizações ainda é uma realidade. A tragédia no Hospital Badim, no Rio de Janeiro, em 12 de setembro. Evidenciou que ainda há muito caminho a percorrer para que possamos reduzir ao máximo os riscos e garantir o bem-estar nas empresas. Nunca é demais lembrar que foi o quarto grande incêndio que ocorreu somente na capital fluminense no período de um ano. Em setembro passado, o fogo consumiu a maior parte do Museu Nacional; em novembro, cinco vidas foram perdidas no incêndio do Hospital Municipal Lourenço Jorge; e, em fevereiro, o incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo resultou na morte de dez jovens atletas.

A perícia já constatou que o incêndio começou com um curto-circuito no gerador no subsolo, espalhando focos e fumaça aos demais andares do prédio. Em se tratando de uma instituição de saúde, a vulnerabilidade dos pacientes tornou a situação ainda mais dramática e 14 pessoas. Todas idosas, perderam a vida, sendo que nove funcionários foram internados. Momentos de pânico e terror para todos, ocupantes, colaboradores, vizinhos e bombeiros.

A Atualização das Normas

Desde agosto passado, está em vigor uma legislação mais moderna sobre as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para proteção contra incêndios e também para projetos de construção e reforma em hospitais. A questão é que levamos 43 anos para atualizá-la. Portanto, levaremos ainda mais alguns anos para que as instalações possam atender às atuais exigências.

Os hospitais apresentam alto risco de incêndio. Pois as instalações elétricas são complexas, há geradores de diesel, aparelhos de ar-condicionado e depósitos de produtos inflamáveis usados na assepsia do ambiente. Tudo exige atenção especial.

As circunstâncias são agravadas pela dificuldade da desocupação. Dado que os pacientes, em boa parte, estão fragilizados e, muitas vezes, inaptos a escapar por conta própria do fogo, podendo ainda estar ligado a equipamentos vitais a sua sobrevivência.

No caso do Badim, que tinha licença em dia do Corpo dos Bombeiros, há uma série de perguntas com respostas em aberto: existia um plano de emergência para evacuar o prédio? Foi feito treinamento adequado de pessoal? Havia uma brigada de incêndio preparada para situações de risco? O gerador, que ficava no subsolo, estava instalado adequadamente? Havia manutenção dos equipamentos? Extintores? Os exaustores estavam funcionando? Havia portas corta-fogo?

Técnicos e agentes da Polícia seguem investigando as circunstâncias do incêndio. Mas é importante que tenhamos em mente a importância de prevenir. Fatalidades acontecem. Porém, quanto mais reduzirmos as chances de que ocorram, mais estaremos cuidando das pessoas, do próprio futuro da empresa e da sociedade em geral.

O que fazer para prevenir incêndios em hospitais?

Primeiramente há os aspectos legais a serem observados. O Corpo de Bombeiros tem exigências quanto às instalações prediais e até sobre as instalações de geradores, que dispõem de regras específicas. Como a de serem abrigados em lugares resistentes ao fogo. Com acondicionamento do combustível em tanques adequados e em quantidades específicas e seguras.

A partir da aprovação do projeto do prédio. Há uma posterior verificação para checar se todas as instalações atendem às solicitações dos Bombeiros. Um ponto importante: só as empresas registradas no Corpo de Bombeiros podem executar obras de prevenção de incêndios, tanto a parte de projeto quanto a de construção.

Outro ponto de prevenção são os monitoramentos em áreas mais sensíveis da organização. Por exemplo, o ponto de armazenamento de combustíveis tem ferramentas acessórias. Como monitoramento de câmeras e sensores de fumaça. Para garantir e proporcionar um tempo extra em casos de combate a incêndios. O próprio sistema de chuveiros automáticos, os sprinklers, também ajuda na cobertura, mesmo que a obrigatoriedade do sistema no prédio dependa do tipo de instalação.

A RHMED|RHVIDA: treinamento de pessoal é ponto-chave

Mais um ponto crucial é o preparo das equipes durante uma situação de emergência. É fundamental um plano de emergência, de contingência, que determine os pontos sensíveis da empresa quanto a possíveis focos de incêndio, determine qual equipe precisam ter para esse tipo de capacitação (brigada de incêndio) e simulações periódicas de evacuação do prédio para todo o conjunto de colaboradores. Saber de que forma retirar os pacientes do hospital, principalmente os que se encontram em CTIs, é essencial para preservar vidas.

Mesmo que todos os processos juntos ao Corpo de Bombeiros e/ou as instalações estejam adequados. O treinamento é ponto-chave que precisa ter investimento, que necessita estar na cultura de empresas e dos colaboradores.

Alarme de incêndio; iluminação de emergência; portas corta-fogo, sinalização de saídas e escadas; extintores em dia; e cuidados especiais com a forração de tetos e paredes, com materiais resistentes às chamas são algumas das medidas básicas para evitar incêndios.

Na verdade, precisamos pensar mais além. É necessário, como se faz no Japão, tratar de casos de emergência desde pequenos. Já nas escolas, para que essa forma de prevenção se torne algo natural na vida das pessoas, faça parte da cultura. Ainda temos muito que avançar e, quanto antes tomarmos as decisões certas e abraçarmos responsabilidades, mais vidas serão poupadas.

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Desafio: A real inclusão de pessoas com deficiências nas empresas

Dados do último censo do IBGE mostram que cerca de 7% da população do país apresenta algum tipo de deficiência. Desses, segundo o Ministério do Trabalho, apenas 1% ocupa uma vaga no mercado de trabalho formal. Quando for lembrado o Dia Nacional do Deficiente Físico, em 11 de outubro. A grande discussão se dará também em torno de inclusão e acessibilidade no universo corporativo.

Para ampliar a participação de pessoas com deficiências, os profissionais da área de Recursos Humanos têm sido peças-chave. Servindo de elo entre o novo – e ainda crescente – contingente de profissionais e os gestores das organizações. O principal desafio é fazer com que a PcD encontre condições favoráveis no ambiente laboral, com espaço e mobiliário adaptados às suas necessidades, entre outras medidas elementares.

Com os seus clientes, a RHMED|RHVIDA tem feito um trabalho de esclarecimento não só quanto à legislação, mas em relação à responsabilidade social e à reputação da marca. Por  meio da capacitação, o papel do RH na inclusão tomará forma e as atividades poderão ser realizadas satisfatoriamente.

Os recrutadores precisam estar preparados para avaliar candidatos com deficiência, levando em consideração suas habilidades, personalidade, história e necessidades. O processo deve eliminar obstáculos e permitir que ele execute qualquer uma das etapas de sua função e se sinta à vontade também para dar sugestões e colaborar efetivamente do processo de inclusão.

O que é acessibilidade?

Resumidamente, consiste num conjunto de medidas que oferecem infraestrutura e boas condições de acesso, alcance, percepção e segurança a deficientes. Tem o intuito de garantir a esse público a possibilidade de se integrar plenamente ao mercado de trabalho e à sociedade.

Todo profissional tem o direito de exercer sua atividade com conforto, condições adequadas e total segurança. Os benefícios da acessibilidade às empresas são enormes, sendo necessário traçar detalhadamente estratégias e saber como desenvolvê-las.

Outro ponto a ser analisado é a própria contratação de PcDs. Quando se tem conhecimento e familiaridade com o assunto, fica mais fácil distinguir quais são as demandas do candidato à vaga e as suas necessidades específicas.

A empresa que investe em acessibilidade está consolidando o seu próprio futuro. Corporações que abraçam a diversidade criam ambientes internos saudáveis. Inclusivos, com equipes coesas e reflexos positivos na produtividade e na imagem interna e externa. Inspirando boas práticas também em distribuidores, parceiros e até na concorrência.

 

Lei de Cotas trouxe importantes avanços

Criada há 28 anos, a Lei de Cotas (nº 8.213) determina que a empresa que tiver cem funcionários ou mais é obrigada a preencher o seu quadro com 2% a 5% de PcD. A norma brasileira ABNT 9050, por sua vez, estabelece quais são os critérios e exigências para isso. É bom ter em mente que não adequar o ambiente de trabalho às pessoas com deficiência pode ainda ser interpretado como uma forma de discriminação ou indiferença.

Reunir diferentes perfis de funcionários é importante para que a força de trabalho das organizações reflita a diversidade da população. Para tal, a empresa deve planejar as adaptações, seguindo um cronograma viável e dentro de um orçamento justo. O ideal é que, mesmo gradualmente, as mudanças sejam feitas, que haja uma predisposição ao acolhimento.

Os funcionários podem ser chamados ao debate, gerando engajamento das equipes na questão da acessibilidade. Transformar a cultura organizacional é um processo estrutural, orgânico e contínuo. Para promover a diversidade e a inclusão nas empresas é necessário ter metas claras de planejamento que mobilizem todos: colaboradores, líderes diretos e gestores.

Prevenção ao suicídio: por que somos todos responsáveis?

O tempo que você vai levar para ler as linhas iniciais deste texto será o suficiente para que ocorra um suicídio no país. Não, não é exagero. Os dados foram divulgados no ano passado pelo Ministério da Saúde e dão conta que, a cada 46 segundos, algum brasileiro se mata. As motivações são diversas. Mas grande parcela dos episódios gira em torno da depressão, que já acomete 12 milhões de indivíduos, quase 6% da população. A maior parte dos casos ocorre entre jovens de até 29 anos, sendo que mulheres são as que mais atentam contra a própria vida.

O assunto é pesado e complexo, mas vivemos tempos em que não há mais espaço para tabus. Quaisquer temática e informação relevantes passaram a ser discutidas e compartilhadas também nas empresas. Principalmente quando é o bem-estar do trabalhador que está em risco. É um trabalho importante, que, mesmo não tendo origem na rotina laboral, as empresas têm capacidade para desenvolver muito bem.

Desde 2015. O mês de prevenção ao suicídio, conhecido como Setembro Amarelo. Tem dado sua colaboração para disseminar esclarecimentos e detectar formas de enfrentar o problema nas organizações e na sociedade em geral. Também em dia 10/09, é lembrado o Dia Internacional da Prevenção ao Suicídio. O que comprova a relevância da questão na atualidade.

Por onde começar o debate?

Conflitos emocionais, crises familiares, perfil psicológico, insegurança nas ruas… A vida apresenta um caudaloso manancial de razões para afetar um indivíduo. Nesse contexto, a conduta das organizações pode fazer a diferença e cumprir um grande papel. Afinal, fazer com que o espaço corporativo se torne um aliado eficaz no combate ao problema traz vantagens para todo conjunto da sociedade.

As ações internas nas corporações são importantes, já que o trabalhador passa boa parte do tempo nelas. As empresas podem promover palestras ou encontros. Sempre com apoio de psicólogos, psiquiatras e membros de associações de apoio como o Centro de Valorização da Vida (CVV), para discutir o tema. Cientes dos principais sinais, os funcionários podem ficar atentos ao seu próprio comportamento e ao de seus companheiros de trabalho.

Tenha em mente que é possível que um único diálogo faça toda a diferença.

A organização pode direcionar aqueles colaboradores que estejam dando sinais de desequilíbrio emocional para avaliação. Se todos ficarem alertas ao comportamento do colega de trabalho. Há potencial para formar uma corrente solidária e atenta. Capaz de perceber e dar uma resposta positiva aos primeiros sinais de que há algo errado.

Divulgar internamente contatos de grupos voluntários, como o CVV (188), é recomendável. Assim como a distribuição de impressos ou a veiculação de conteúdo relacionado ao assunto em outros canais, sejam digitais ou físicos.

RHMED|RHVIDA valoriza práticas empáticas e solidárias

O Ministério da Saúde orienta que cada caso seja analisado de forma isolada e por quem entende profundamente o assunto. Por isso, uma das principais campanhas do Setembro Amarelo é mostrar como, por meio do diálogo e atenção. As pessoas podem se prevenir do suicídio e buscar ajuda de profissionais capacitados.

Falar sobre o assunto ainda é a melhor maneira de educar as suas equipes. A abordagem nunca deve girar em torno de fraqueza ou fracasso. Além disso, estão entre os fatores de risco aspectos emocionais e psicológicos, como isolamento social, inadequação e perdas de pessoas queridas. O medo do julgamento público e a falta de empatia devem ser combatidos, pois retardam o diagnóstico precoce e o combate à prática do suicídio.

Ao perceber que está amparado e valorizado na empresa, o colaborador se torna confiante para buscar orientação e ajuda no RH ou no departamento médico. Incentivar a convivência internamente estreita os relacionamentos sociais e gera uma atmosfera de companheirismo e solidariedade na organização.

O que observar e como ajudar?

– Os suicídios, quase sempre, são premeditados. Portanto, quanto mais cedo as intenções forem percebidas, mais chances haverá de evitar que ele aconteça.

– Os indivíduos que tencionam se matar, comumente, têm alterações de humor e comportamento. Ficam irritadas com facilidade, tristes, pessimistas e reclamam de tudo. Costumam se isolar e se sentem preteridas, hostilizadas ou injustiçadas por todos.

– É condenável desdenhar de alguém que expresse verbalmente o desejo de se matar. Julgamentos como “chantagem emocional”, “blefe” e “vontade de chamar a atenção” não colaboram em nada e ainda podem precipitar os acontecimentos. O ideal é ouvir atentamente e dizer somente coisas positivas.

– Perguntar sobre a intenção de suicídio não aumenta o desejo de cometê-lo.

– Pessoas com doenças psicossomáticas frequentes ou com alterações no apetite e no sono também merecem atenção.

– Aumento no consumo de álcool e/ou outras drogas pode ser um indício, assim como o consumo desregrado de medicamentos para dormir ou antidepressivos.

– Falta de atenção com a própria segurança no ambiente de trabalho, negligenciando equipamentos ou mesmo buscando práticas perigosas.

– Frases como “não faço falta para ninguém”, “melhor seria acabar com tudo logo”, “nada faz sentido”, “minha vida não tem jeito”, “sou um peso morto” e coisas assim são sinais de que algo está errado com o colaborador.

– Faltas frequentes sem justificativa ou comportamento sempre na defensiva também devem ser observados com cuidado.

 

Ergonomia é aliada das empresas no ambiente de trabalho

Bem-estar não é um conceito subjetivo. Para tornar o ambiente de trabalho confortável e seguro são necessárias medidas preventivas e adequações periódicas por parte das empresas. E também engajamento do conjunto de colaboradores. Atividades realizadas em posição indevida, mobiliário mal conservado ou impróprio, uso incorreto de equipamentos, iluminação deficiente, jornadas longas e sem pausas, tensão permanente e movimentos repetitivos. São gatilhos frequentes para uma série de males físicos. Causando vulnerabilidade nas equipes e alto índice de absenteísmo por lesões e dores.

No Brasil, a matéria é regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego por meio da NR-17, conhecida também como Norma da Ergonomia. Com cumprimento obrigatório. A NR-17 estipula parâmetros para a boa condição de trabalho. Com adaptação às características físicas e psicológicas dos empregados e oferecendo segurança durante o expediente.

A ergonomia é uma aliada no ambiente de trabalho. Pois sedimenta a segurança dos colaboradores e, consequentemente, do conjunto da empresa.

Em linhas bem gerais, os principais parâmetros a serem observados são: levantamento e transporte de descarga; mobiliário; organização; ruídos; equipamentos; temperatura; umidade; condições ambientais e organização. Questões ligadas a tempo, ritmo e aspectos operacionais também devem ser levados em conta. Em cada atividade, a organização precisa focar nas especificidades e criar um planejamento capaz de abarcar todos os departamentos da empresa.

RHMED|RHVIDA ajuda em planejamento e aplicação de medidas de ergonometria

Analisar os ambientes de trabalho. Processos e equipamentos que fazem parte das atividades laborais dos colaboradores é o primeiro passo para identificar a necessidade de adequação ergonômica. Produz-se um relatório técnico e, a partir das conclusões, são feitas observações e recomendações de melhorias no ambiente de trabalho.

Os resultados permitem que a empresa se programe e priorize seus investimentos para diminuir e extinguir as ocorrências causadoras de mal-estar. A RHMED|RHVIDA trabalha na orientação das empresas para que realizem agendamento de vistorias técnicas. Promovam adaptações necessárias e campanhas de esclarecimento para conseguir maior adesão dos colaboradores à vigilância e cumprimento das normas.

A análise ergonômica dos postos de trabalho é feita em vistoria técnica. E tem como finalidade formar parâmetros para adaptação das condições de trabalho dos colaboradores às suas características psicofisiológicas. Oferecendo o máximo de conforto, eficiência e segurança do trabalho. A vistoria é feita a cada alteração no ambiente de trabalho.

Para avaliar a adaptação das condições do meio às características psicofisiológicas dos colaboradores, a empresa deve realizar a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), abordando as regras estabelecidas na NR-17.

De que forma prevenir os riscos ergonômicos?

É importante engajar os funcionários no processo. São eles as melhores fontes para indicar, diagnosticar e prevenir problemas. Também, ao se sentirem seguros e valorizados, terão sua autoestima elevada e reforçarão seu compromisso com a própria segurança e com a do restante da equipe.

Entre os problemas ocupacionais mais comuns estão as lesões por esforço repetitivo (LERs), que configuram a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil, com incidência majoritária justamente entre os profissionais na faixa etária de maior produtividade, de 30 a 40 anos de idade. Esforço físico pesado e posturas incorretas provocam fadiga, asma, dores musculares e fraqueza, além de contribuírem para o agravamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial e problemas de coluna, entre outros.

De um modo geral, a ergonomia pode ser aplicada com exercícios laborais, intervalos regulares e rotatividade de tarefas, entre outras precauções. São reforços importantes no dia a dia, mas não chegam a eliminar totalmente riscos e problemas recorrentes. O ideal é que tais medidas, venham acompanhadas de abordagem mais efetiva, com completa adaptação do ambiente de trabalho às funções desempenhadas e à carga horária do trabalhador.

Brasileiros têm mais motivos para comemorar o Dia Nacional de Combate ao Fumo

Às vésperas do Dia Nacional de Combate ao Fumo celebrado na próxima quinta-feira (29/08). O país respira um ar mais puro. Dados do Ministério da Saúde indicam que a frequência do consumo de tabaco entre os fumantes nas capitais teve queda de quase 40% no período de 2006 a 2018. No mesmo período, a prevalência de fumantes caiu de 15,7% a 9,3%.

E as boas notícias não param por aí. Uma pesquisa realizada pela RHMED| RHVIDA mostrou que jovens que chegam ao mercado de trabalho também estão fumando cada vez menos. A empresa, que é líder no Brasil em inteligência em saúde e segurança do trabalho. Analisou dados de 92 mil exames ocupacionais de todo o país entre janeiro de 2016 e junho de 2018.

Segundo o levantamento, também são os mais jovens que estão abandonando o hábito de fumar. Entre a população trabalhadora acima de 25 anos há proporcionalmente 2,4 vezes mais fumantes do que na de 18 a 24 anos. A idade média do grupo de fumantes tem quatro anos a mais do que o grupo de não fumantes.

Cigarro ainda ameaça a saúde

Apesar dos avanços, o cigarro ainda é uma ameaça à saúde. Os prejuízos são numerosos e, por vezes, irreversíveis: perda de sensibilidade, insuficiência respiratória, infarto e diversos tipos de câncer.  Na pesquisa da RHMED|RHVIDA, foi registrada piora na condição respiratória, na pressão arterial e nos índices de glicemia. A hipertensão esteve 30% mais presente na população fumante, assim como a glicemia (63%),  e os problemas respiratórios (25%).

Ao analisar a pesquisa, Dr. Geraldo Bachega, nosso diretor-médico, percebeu uma relação direta entre o fumo e a falta de sono e o estresse. Ele observou na pesquisa RHMED|RHVIDA que o número de fumantes que se declararam estressados foi 85% maior do que entre os não fumantes. Fumantes também reportaram 127% mais problemas de insônia.

RHMED|RHVIDA aconselha campanhas antitabagismo e incentivo a atividades físicas

Desde que a Lei Antifumo foi implementada no Brasil, em 2011, a proibição em ambientes fechados refletiu positivamente nos hábitos dos colaboradores. Além das campanhas de conscientização quanto aos malefícios do cigarro e do fim dos fumódromos, é saudável que as empresas incentivem atividades físicas junto às equipes.

O vício do cigarro é uma doença e também exige trabalho de prevenção e tratamento nos que buscam se curar. Quanto mais hábitos saudáveis forem incorporados à rotina dos funcionários, mais dispostos, resistentes, concentrados e produtivos se tornarão. Quanto mais a organizar investir nessa abordagem, mais resultados efetivos colherá.

Não fumantes apresentam menos problemas de saúde, faltando menos trabalho. As pausas para fumar, além de prejudicais à saúde, podem comprometer até 20% do tempo da jornada de trabalho.

O Planalto anunciou a atualização das NRs

Você já está por dentro das mudanças nas NRs?

No dia 30 de julho, o Planalto anunciou a atualização das Normas Regulamentadoras (NRs) de Segurança e Saúde no Trabalho, por meio da Portaria nº 915, publicada no Diário Oficial da União. Um dos assuntos mais abordados pelos gestores, a legislação trabalhista brasileira tem passado por uma série de alterações nos últimos tempos.

Segundo o Governo Federal, as medidas pretendem tornar as regras mais objetivas e operacionais. A modificação das NRs envolve a revisão das 37 normas, que abarcam 6.800 regras. A previsão para a finalização dos trabalhos será no final deste ano. As NRs precisam, obrigatoriamente, ser seguidas por empresas que tenham colaboradores em regime de CLT. Sem necessidade de aval do Congresso Nacional, as normas alteradas entram em vigor 45 dias depois da data do anúncio.

Processo de mudanças será em etapas

O processo de mudança ocorreu depois de uma série de debates comandados pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), presidida pelo Ministério da Economia. Desde fevereiro, foram realizados encontros para decidir a melhor forma de executar as alterações. E para iniciar esse processo de revisão, o governo firmou um acordo de Cooperação Técnica para desenvolver a estratégia nacional de redução de acidentes com Firjan, Fiesp e Fiesc.

Foi anunciada também ainda para este ano a consolidação de 160 decretos. Ainda serão revisadas portarias e instruções normativas. As mudanças deverão concentrar as regras no menor subconjunto possível. Um primeiro grupo de decretos abrange 19 textos que regulam direitos trabalhistas dispostos em leis esparsas tais como: direito à gratificação natalina, vale-transporte e autorização para desconto em folha de pagamento, entre outros.

RHMED|RHVIDA instrui empresas sobre novas regras

A RHMED|RHVIDA reúne amplo espectro de serviços para gestão e cumprimento de requisitos legais em Segurança e Saúde Trabalho. Com uma equipe multidisciplinar de engenheiros de segurança técnicos e profissionais de saúde ocupacional, auxiliamos os clientes a preparar, implantar e gerenciar programas voltados ao bem-estar e à qualidade de vida para os colaboradores.

Ajudamos as empresas a se inteirarem totalmente sobre os processos e a se adaptarem às novas normas. O principal desafio será transmitir e adequar cada empresa às novas regras sem qualquer prejuízo para a segurança e a saúde dos funcionários no ambiente de trabalho e assegurando também que a organização faça a transição de maneira adequada e racional.

Porém, se ainda tem dúvidas, vamos explicar aqui, resumidamente, o teor de cada mudança.

Então, o que o Planalto mudou até agora nas NRs?

NR 01: Traz regras relacionadas à capacitação e treinamento profissional. Prevê tratamento diferenciado ao Microempreendedor Individual (MEI), à Microempresa (ME) e à Empresa de Pequeno Porte (EPP). Com a mudança, o Governo estima atingir 70% dessas corporações. Pelas novas regras, poderá haver o aproveitamento total ou parcial de treinamentos, quando o trabalhador, dentro de um período de dois anos, muda de emprego dentro da mesma atividade.

NR 02: Extinta, tinha redação de 1983, ainda da antiga Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho. Foi considerada pela comissão obsoleta e onerosa às empresas.

NR 12: Criada na década de 70, a norma cuida da segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. Para a comissão, o texto de 2010 não estava mais alinhado aos padrões internacionais de proteção de máquinas. Foram incorporadas à norma itens que ampliam a segurança jurídica. Houveram mudanças no campo da robótica e de novas tecnologias da Indústria 4.0