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Zero Discriminação: O nosso tema de hoje é respeito

Desde 2013, o dia 1º de março é dedicado a celebrar globalmente a campanha Zero Discriminação, promovida pela ONU. E você se pergunta: são necessárias tantas datas, tantas questões que envolvam o relacionamento humano, comportamento, saúde, direitos humanos etc? Por seu histórico e permanente compromisso com o bem-estar de empresas e dos seus colaboradores em todo o país, a RHMED|RHVIDA acredita que sim. Com mais de um milhão de vidas sob gestão, ajudar as organizações a lidarem, de forma responsável e justa, com temas, por vezes delicados, consiste em compromisso inarredável.

Deve-se aproveitar ao máximo cada oportunidade de enfatizar a relevância do cuidado com nós mesmos e com aqueles que estão à nossa volta. A ideia é que todos se conscientizem de que são responsáveis uns pelos outros. As grandes transformações podem perfeitamente começar de forma celular, pequena e se disseminar a toda sociedade.

A discriminação é um comportamento que diferencia indivíduos de acordo com o pertencimento a um grupo determinado. É a dificuldade em aceitar o que é diferente. Quem discrimina se sente incomodado com a presença do outro pelo simples fato de não entendê-lo ou aceitá-lo. A discriminação impede a interação, prejudica o desenvolvimento de tarefas conjuntas no ambiente de trabalho, criando um clima de desconfiança e animosidade.

Abordar o tema discriminação atualmente vai além da discussão sobre credo, etnia, classe, idade, tipo físico, social ou gênero. É falar de respeito no sentido mais abrangente. Respeito às diferenças, respeito às necessidades individuais, às limitações e anseios de cada um. Portanto, falar de respeito é também falar de empatia, de se transportar para o lugar do outro, tentar entender suas expectativas e sonhos, criando uma corrente de solidariedade capaz de transformar o ambiente de trabalho num microcosmos da sociedade, num espaço de convívio justo, sadio e, consequentemente, produtivo.

Uma empresa em que as pessoas se sentem acolhidas, aceitas e seguras transforma seus colaboradores em aliados. Inclusão e integração deixam de ser apenas conceitos para se transformar em realidade no dia a dia. 

 

Informação é a chave da mudança

Um ambiente corporativo zero discriminação em que os colaboradores se aceitam e aceitam os demais é uma vitória para qualquer empresa. É fácil? Sem dúvida, não. É um processo. Ninguém nasce pronto e as pessoas trazem de seus lares, de sua formação familiar e religiosa, conceitos que nem sempre se adequam à complexidade – e pluralidade – do mundo atual. Para construir um ambiente baseado em zero discriminação se faz necessário discutir as origens do preconceito e da intolerância. Informação é o ponto de partida. E, quanto mais ampla, transparente e objetiva, melhor.

No século XVIII, Voltaire, filósofo francês do período iluminista, já classificava o preconceito como “opinião sem conhecimento”. No século XX, de um jeito um pouco diferente, a escritora e ativista americana Helen Keller afirmou praticamente o mesmo: “o resultado mais sublime da educação é a tolerância”. Surda-muda, Helen foi a primeira mulher a se formar em bacharelado nos Estados Unidos, fazendo da educação inclusiva uma das suas principais bandeiras.

Não restam dúvidas de que a informação funciona como um elemento agregador. Donas de novos conhecimentos, capazes de observar através de mais um ângulo uma mesma questão, as pessoas têm a chance de deixar de lado a estranheza e a resistência em relação àqueles que não se alinham a seus padrões de “normalidade”.  

A seus clientes, a RHMED|RHVIDA sugere a realização de palestras e debates como inclusão e igualdade. Orientadas por profissionais, as dinâmicas de grupo e os eventos de confraternização – internos e externos – também podem funcionar. Quanto mais os colaboradores se conhecerem, socializarem com as famílias uns dos outros, sentiram pontos de interseção, melhor será o convívio. É importante que todos se sintam uma equipe. Com diferenças, mas uma equipe.

 

O que fazer para garantir um ambiente zero discriminação?

– O primeiro passo é admitir que há discriminação no ambiente de trabalho. Negar não ajuda em nada a combater o problema. 

– A empresa deve identificar as situações e orientar seus colaboradores a adotarem uma conduta mais consciente e respeitosa junto aos demais funcionários. Mesmo piadinhas devem ser desestimuladas por toda a equipe. As lideranças e o RH têm papel essencial nesse processo. É fundamental também engajar todos os funcionários num compromisso conjunto.

– Deve ficar claro que as relações de trabalho são pautadas pelo respeito. Aquilo que diferencia um profissional do outro não reside na orientação sexual ou nas diferenças de gênero, idade, ascendência, cor, tipo físico etc. 

– Organizar treinamentos nos quais os funcionários trocam de papel pode ajudar a revisar conceitos e melhorar o clima no ambiente de trabalho. Palestras e campanhas internas ajudam também na integração. 

– A empresa deve enfatizar que qualquer discriminação ou preconceito vai contra os valores da organização. Para isso, o tema deve estar desenvolvido objetivamente também no código de conduta e ética das corporações. 

– Discriminação pode ser fonte de desentendimentos e demissões. Daí a necessidade de identificar rapidamente o problema e solucioná-lo. O engajamento do conjunto dos funcionários vai ser fundamental para evitar a perpetuação do problema.

– O colaborador discriminado deve sentir-se à vontade para conversar com o gestor ou alguém do RH sobre o assunto. A conversa deve ser o mais objetiva possível e as soluções apresentadas o quanto antes. 

– A discriminação contamina todo o ambiente. Quem se sente discriminado sobre com baixa estima e rejeição. Quem discrimina, muitas vezes, está mais preocupado em atingir ou evitar o outro do que com a eficiência do trabalho.