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Vamos falar de prevenção e acidentes no trabalho?

Prevenção é a maneira mais eficaz de evitar acidentes no ambiente laboral. Pode parecer uma afirmação óbvia, mas a experiência nos ensina que nunca é demais reforçá-la. A tal da insistência, tão necessária para engajar e criar referências.

Há 25 anos, a RHMED|RHVIDA se dedica a cuidar das pessoas e, na verdade, ainda não descobrimos maneira melhor de abordar o tema do que sugerir medidas simples que garantam o bem-estar e a integridade – física e mental – dos trabalhadores.

De acordo com dados divulgados conjuntamente pelo Instituto do Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho (SmartLab), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Brasil registrou, em 2021, 2.500 mortes e quase 572 mil Comunicações de Acidente de Trabalho (CATs).

No número de óbitos, portanto, houve um acréscimo de 30% em relação ao ano anterior. Já quando avaliamos o período entre 2012 e 2021, foram 22.900 óbitos e 6,2 milhões de CATs.

Com isso, o Brasil apresenta a ainda preocupante média anual de 7,4 mortes a cada 100 mil habitantes, o dobro dos vizinhos Argentina e Chile, que têm 3,7 e 3,1, respectivamente.

Acidentes impactam também a saúde da empresa

Fora o risco quanto à saúde e à preservação da vida, a falta de segurança no ambiente de trabalho representa impacto negativo à imagem da organização, interna e externamente. Há queda na produtividade em razão dos altos índices de absenteísmo e da falta de confiança dos demais colaboradores em relação à empresa, além da excessiva procura por auxílio-doença por acidentes.

Estima-se que, a cada ano, doenças e acidentes de trabalho resultem na perda de 4% do PIB global. No caso do Brasil, esse percentual corresponde a aproximadamente R$ 300 bilhões (dados de 2020).

RHMED|RHVIDA orienta clientes quanto à prevenção

Cuidar das pessoas também é parte do nosso compromisso com o ODS 8, que garante ambientes de trabalho decentes, saudáveis e seguros. Nossa empresa é signatária do Pacto Global da ONU, com pauta de prioridades em saúde e segurança até 2030.

A RHMED|RHVIDA tem uma ampla rede credenciada e tem se dedicado intensamente à defesa de métodos permanentes de prevenção de acidentes no ambiente de trabalho, investindo constantemente na evolução dos processos e da tecnologia, bem como na capacitação de pessoal e monitoramento das equipes.

“O ideal é investir em campanhas internas, equipamentos adequados de proteção individual e monitoramento e treinamento de equipes, e não apenas quando surgem os problemas.

Garantir sua segurança, dar tranquilidade aos funcionários e às suas famílias aumenta a confiança e autoestima das equipes. Isso incentiva o engajamento, fundamental para gerar comprometimento de uns em relação aos outros. Independentemente da função que exerce, o colaborador precisa se sentir protegido e valorizado”, afirma Antonio Martin, CEO da RHMED|RHVIDA.

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Nossa atual situação

Olhando lá atrás na história, dá para dizer que houve um considerável avanço na regulamentação relativa à segurança de trabalho. No entanto, ainda são muitos os desafios a serem vencidos em todo país. O Brasil segue na quarta posição no ranking mundial de acidentes,  como apontam dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e, neste Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, vale fazer uma reflexão: estamos cuidando das pessoas ao nosso redor?

Qual é o primeiro passo?

O passo inicial para mudar essa realidade é entender que, antes de tudo, é preciso garantir um ambiente seguro e saudável para que as pessoas possam trabalhar, se desenvolver e alcançar a realização profissional. Para além das normas obrigatórias de segurança e saúde previstas pela legislação, um número cada vez maior de gestores se conscientiza dessa necessidade e de que é preciso falar constantemente sobre segurança. Mais líderes, hoje, sabem que investir em prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais fortalece a corporação. Além de gerar confiança e solidariedade, aumenta a autoestima dos funcionários, reduz os índices de absenteísmo e os gastos com indenizações. Isso, por consequência, aumentaria a produtividade e o grau de satisfação interna. Saber, infelizmente, não significa colocar em prática.

O que diferencia um negócio bem-sucedido é o ato de construir ambientes de trabalho suportados pela segurança e felicidade de seus colaboradores. Quem protege suas equipes consolida uma estrutura saudável e relações igualmente benéficas com a sociedade. De forma oposta, nada é mais prejudicial à imagem e à saúde de uma organização do que episódios trágicos envolvendo os trabalhadores e/ou a comunidade. Não importa o setor da economia ou o porte da empresa: nada justifica pôr em risco a integridade física de uma ou mais pessoas.

Como mudar essa situação?

Outro passo fundamental para criar ambientes seguros é difundir o conhecimento. A RHMED|RHVIDA, líder do setor de medicina ocupacional e segurança do trabalho no Brasil, promove debates e difunde conteúdos com a missão de conscientizar CNPJs e indivíduos sobre o tema. Empoderar por meio da informação e fazer com que esta circule é fundamental! Da mesma forma, é de extrema importância escutar os colaboradores da sua organização. Afinal, o correto diagnóstico de pontos vulneráveis depende da participação ativa de todos os colaboradores.

Cada um deve se sentir responsável pela sua segurança e, também, pela dos demais. Não porque é uma norma, mas sim por ser o melhor para todos. É preciso engajamento, uma vez que segurança no trabalho também depende do fator humano. Por isso, é importante reforçar: você está cuidando dos seus colaboradores?

 

FONTE: Great Place to Work

Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho

Acidentes de trabalho, doença profissional e enfermidade de trabalho são acidentes ocupacionais, de acordo a Lei 8.213/91.  O Brasil ocupa a 4ª posição no ranking mundial de acidentes e doenças do trabalho. Relata a Organização Internacional do Trabalho (OIT)

“A divisão são em três modalidades: Acidente típico, doenças ocupacionais e acidentes por equiparação. Compreendendo os acidentes ocorridos no trabalho, bem como os ocorridos fora do ambiente e do horário de trabalho”. Explica Geraldo Bachega, diretor-médico da RHMED – empresa especializada em inteligência em saúde e em segurança do trabalho.

A importância da prevenção

Ministério Público do Trabalho (MPT) aponta que, mais de R$ 1 bilhão já foram pagos em benefícios acidentários pela previdência. A redução de acidentes de trabalho está estritamente ligada a prevenção e condições de trabalho além do ambiente corporativo.

Investir na Segurança e Saúde do Trabalho é fundamental para prevenir acidentes de trabalho, adoecimentos, e ausências”, diz Geraldo Bachega.

Especialistas relatam, a cada real investido em prevenção de acidentes e promoção da saúde do trabalhador, há um retorno de aproximadamente três reais, agregando ao negócio. As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho estabelecem regras que, caso não sejam cumpridas, podem gerar pesadas multas ao empregador além de interdições parciais ou totais da empresa.

eSocial é ferramenta aliada da Saúde Ocupacional

Tão importante quanto a implementação de ações de prevenção dentro das organizações é o advento​ ​do eSocial nesse processo. Para o médico, o sistema será também um aliado tanto para empresas quanto para trabalhadores. “O eSocial  unificará em um único ambiente nacional as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos empregadores, contribuintes e órgãos públicos. Outro ​ ponto relevante​ é que as ações de saúde e segurança ​ exigidas pelo e-Social já eram regras estabelecidas na legislação, mas de difícil fiscalização. O e-Social trará mais transparência, o que tornará fundamental  ter disciplina e operar de forma correta”, esclarece o médico.

Nesse contexto, a Saúde Ocupacional tem papel crucial. Dr. Geraldo Bachega ressalta que o cuidado com a saúde do colaborador divide o protagonismo com as ações de prevenção de acidentes de trabalho promovidas pelas corporações.  “O gerenciamento das informações colhidas na anamnese do exame físico e ocupacionais são ​ferramentas ​efetivas na prevenção e não somente análise do acidente que já ocorreu” observa o médico.

“Doenças não relacionadas ao trabalho não são bem avaliadas pelas empresas, por julgarem um recurso assistencial. No entanto, as patologias não tratadas, além de gerar uma sinistralidade para o plano de saúde, hoje o segundo maior gasto das empresas, podem ser diretamente relacionadas à causa do acidente, como um diabético tipo II, não insulino dependente que, às vezes, não tem conhecimento da doença ou não trata de maneira adequada e, na hora de uma atividade crítica, ocorre o mal-estar ou síncope, levando ao acidente. Por isso, políticas de prevenção têm papel fundamental. Caso esse trabalhador estivesse em acompanhamento, aliado a uma boa instrução, o desfecho ​poderia ​ser positivo. Também por isso, o debate é mais amplo e prático do que o estrito  cumprimento da legislação”, avalia o diretor técnico da RHMED.

 

FONTE: MUNDO RH