Prevenção assegura saúde no ambiente de trabalho
Prevenir é melhor do que remediar. Se alguém ainda nutria qualquer dúvida sobre a precisão desse ditado popular. Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) evidencia. De forma reversa, a importância da prevenção de doenças mesmo antes da revelação de qualquer sintoma.
O estudo reúne dados que ajudam a entender como a mania nacional de postergar a visita ao médico pode ser nociva aos indivíduos e à sociedade. Segundo o levantamento, realizado entre os dias 28 de março e 7 de abril deste ano, 72% dos pacientes com males crônicos só descobriram o problema após o aparecimento de sintomas. Nesse grupo, 48% acreditam que a doença teria sido evitada com os exames prévios e 40% acham que avaliações complementares ajudariam de forma mais efetiva na prevenção.
Ainda de acordo com a pesquisa, 96% dos entrevistados consideram exames laboratoriais necessários e importantes na manutenção da saúde. Somente 17% dos pacientes dizem que os médicos solicitam mais exames do que o necessário. Metade dos doentes admite que buscar ajuda médica com antecedência poderia evitar a doença ou retardá-la. Pensam que os exames laboratoriais são úteis ou muito úteis para o tratamento 95%. Já 64% dos pacientes crônicos afirmam fazer controle da doença por meio de exames laboratoriais.
Prevenção é investimento para empresas
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estima que pacientes doentes custam sete vezes mais do que um paciente saudável na mesma faixa etária. Outro estudo, da Universidade Federal de São Carlos, indica que doenças que só possuem alterações laboratoriais, sem manifestar sintomas, têm alta chance de cura se detectadas com antecedência: 90%.
Já que está tão claro que a prevenção só traz benefícios a indivíduos e empregadores, por que, então, a resistência em tornar a prevenção uma rotina?
O aspecto cultural é muito forte. Boa parte das empresas ainda encara os investimentos em programas eficazes de saúde como gastos supérfluos. Na crise, são os primeiros a entrarem na lista de cortes orçamentários. Ainda não há a percepção de que o absenteísmo é muito mais danoso financeiramente à organização do que a prevenção.
Também falta a visão mais ampla de que uma equipe saudável – física e mentalmente – se torna ainda mais produtiva.
No caso dos colaboradores, há, como já citamos anteriormente, o velho hábito de adiar exames. “Não é urgente”, “semana que vem vejo isso”, “estou me sentindo bem” etc.
RHMED|RHVIDA ajuda a disseminar cultura da prevenção
Por meio de seu Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), a RHMED|RHVIDA orienta as empresas no desafio de levar a seus colaboradores informações sobre a importância da prevenção na manutenção do bem-estar. O primeiro passo é auditar e digitar 100% dos Atestados de Saúde Ocupacional (Asos) de forma que seja possível fazer gestão a partir dos resultados dos exames admissionais.
A RHMED|RHVIDA ajuda seus clientes a fazer gestão integral da saúde por meio de um corpo técnico com experiência diferenciada em segurança e saúde ocupacional: médicos do trabalho; equipe de enfermagem, especialistas e peritos; engenheiros e técnicos em segurança do trabalho; fonoaudiólogos; psicólogos; fisioterapeutas e assistentes sociais. Todos os serviços são customizados, atendendo às necessidades específicas de cada corporação.
São recomendadas campanhas de esclarecimento sobre saúde, com palestras e ações que favoreçam a circulação de informação segura e relevante. É importante que o colaborador chega engajado, se sinta parte do planejamento.
Saúde é fundamental para todos. Todos precisam fazer a sua parte, individualmente e no nosso ambiente de trabalho.