Fim de ano: como lidar com a ansiedade e estresse?
Fim de ano: como lidar com a ansiedade e estresse?
Os dias ficam curtos, as tarefas se avolumam, a cobrança – interna e externa – se acentua e as folhas do calendário parecem virar mais rapidamente do que o habitual. O fim de ano é indiscutivelmente um período intenso e de estresse. Não só na rotina das empresas, envoltas em balanços, cumprimento de metas, aumento de gastos e períodos de recesso, como na vida pessoal de seus colaboradores, cujo aumento das demandas sociais costuma respingar no ambiente de trabalho.
Às obrigações profissionais e sociais, somam-se a pressão psicológica, presente em todo fechamento de ciclo, e a expectativa em torno do começo de novos. Cansaço, distúrbios do sono, pressão alta, problemas gastrointestinais e dores no corpo são apenas alguns dos males mais comuns nesta época do ano.
Então, como é possível minimizar a ansiedade, combater o estresse e transformar o período de transição numa etapa de desenvolvimento?
Os principais antídotos para fechar o ano com equilíbrio são o planejamento e a capacidade de gerar uma atmosfera de colaboração, solidariedade e otimismo no ambiente de trabalho. Assim como em todo o restante do ano, é importante haver condições ideais para que o trabalhador exerça sua função, equilibrando cobrança e clima de comemoração.
A cada ano, o processo ficará mais fácil e azeitado do que o anterior. O essencial é que a produtividade e a atmosfera de confraternização não sejam suplantadas pelo estresse e ansiedade.
Autoavaliação e engajamento dão foco aos colaboradores
A RHMED|RHVIDA incentiva as empresas a fazerem uma avaliação completa do desempenho ao término de cada ano. Se houve erros, é a hora de listá-los e encará-los de frente. Exatamente para que não se repitam. E os êxitos também merecem ser apontados e transformados em referência positiva para todos. Quando as falhas são vistas como oportunidade de aprendizado e os sucessos como exemplo, as atitudes e decisões se tornam mais assertivas no futuro.
Além das lideranças, os colaboradores podem ser estimulados a avaliar o próprio desempenho, fazer críticas a processos internos e opinar sobre o que pode mudar mais adiante.
Será que fui solidário o suficiente no ambiente de trabalho? Aceitei as sugestões e críticas dos meus colegas e lideranças? Sugeri tudo o que podia? Fiz o que era possível para desenvolver minhas habilidades? Meu comprometimento foi integral? O que mais me incomodou durante o ano na empresa? Quais os meus compromissos e expectativas? As respostas a essas e outras questões constroem novas táticas para nortear o começo de outro ciclo profissional do colaborador e sedimentar as bases do crescimento da produção da empresa.
O que priorizar?
Prazos: É importante fixar objetivos para períodos curtos, não apenas estratégias de longo prazo. Além de permitir a correção imediata nos desvios de rota, a dinâmica estimula a confiança dos trabalhadores, já que os resultados são perceptíveis de forma mais imediata. As avaliações e projeções contínuas também ajudam no processo de organização.
Educação financeira: Durante as festas de fim de ano, os colaboradores ficam propensos a gastar mais do que suporta o seu orçamento familiar. O desequilíbrio financeiro acaba, quase sempre, refletindo no desempenho profissional. A empresa pode colaborar orientando-o quanto à melhor forma de evitar excesso de despesas ou a quitar as dívidas que já assumiu. A prevenção é sempre o melhor remédio e o ideal é que a educação financeira esteja na rotina da empresa.
Metas: Devem ser realistas e em conformidade com a capacidade de cada colaborador. Como já observamos, é importante que ele se sinta à vontade para pedir ajuda, delegar funções, indicar erros no processo e responder às cobranças com sinceridade.
Confraternização: Mesmo que ano tenha sido difícil, as comemorações de fim de ano são sempre bem-vindas. Sentir-se parte de um todo, prestigiado e querido, faz toda a diferença no comprometimento do funcionário em relação à equipe e à organização.
Pausas: Pausas periódicas para descanso durante a jornada de trabalho são uma boa ideia, mesmo com a correria de fim de ano. Além de prevenir doenças ocupacionais, mesmo que curtinhas, elas reabastecem a energia para a retomada das atividades.
Excessos: No fim de ano, o desregramento à mesa e os drinques a mais podem ter reflexos na rotina de trabalho. Sem necessariamente terem que deixar de lado as delícias natalinas e a diversão, manter hábitos de alimentação saudável e exercícios físicos no dia a dia é muito importante. O meio-termo proporciona bem-estar e pode evitar ausências no trabalho no período que a cooperação de todos se faz mais necessária.