O que sua empresa tem feito pela saúde mental dos colaboradores?
O que sua empresa tem feito pela saúde mental dos colaboradores?
Estamos no Setembro Amarelo, um mês inteiro dedicado à campanha de conscientização e prevenção de um assunto que precisa deixar de ser tabu: o suicídio. Na verdade, é um tema que, pela relevância e urgência, deveria ocupar espaço na agenda das corporações o ano inteiro.
Em primeiro lugar, é importante reforçar que, ao combater o preconceito, já estamos dando passos importantes no cuidado com a saúde mental dos nossos colaboradores. O debate em torno de burnout, depressão e ansiedade, entre outros distúrbios, é inadiável e pode melhorar a qualidade de vida das pessoas e a sua relação com o ambiente laboral e sua própria rotina.
Recentemente, várias empresas, de diferentes portes e setores, têm implementado programas que buscam cuidar do bem-estar dos empregados. Mesmo assim, ainda não é o suficiente. Recente relatório da OMS mostra que, em escala global, apenas 35% dos países têm programas nacionais para prevenção e promoção da saúde mental relacionada ao trabalho.
Devemos ter em mente que as doenças mentais atingem indivíduos de diferentes classes sociais, idades e atividades. No entanto, há ocupações em que a incidência tem se revelado mais frequente. Segundo dados da revista americana Health, do Ministério da Previdência Social e do Instituto SWNS, profissionais de saúde, do setor financeiro, policiais, pessoal de telemarketing, RH e professores estão entre os mais afetados.
RHMED|RHVIDA integra o Movimento Mente em Foco
Segundo estudo do Senado Federal, a depressão é a segunda maior causa de afastamentos do trabalho, perdendo apenas para as Lesões por Esforço Repetitivo (LER). Além de fatores de ordem biológica e química, diversos tipos de situações sociais podem causar ou aprofundar quadros depressivos, entre elas o excesso de tarefas, a pressão e infelicidade no ambiente de trabalho.
A RHMED|RHVIDA aderiu em 2022 ao Movimento Mente em Foco, programa do Pacto Global da ONU no Brasil. A iniciativa incentiva empresas a agir em benefício de seus colaboradores e da sociedade no combate ao estigma e ao preconceito social em relação à saúde mental.
O movimento tem o objetivo de tratar a saúde mental de forma contínua, como uma estratégia de negócio das empresas. A expectativa é chegar em 2030 com 1.000 empresas com programas estruturados de saúde mental, impactando 10 milhões de trabalhadores com essas iniciativas.
“A desinformação contribui nocivamente para o aumento do número de casos de doenças mentais. É essencial que as organizações se deem conta da importância da conscientização sobre saúde mental e passem a promover a prevenção e o tratamento de seus colaboradores”, explica Antonio Martin, CEO da RHMED|RHVIDA.
Estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente por causa da depressão e da ansiedade, custando à economia mundial quase 1 trilhão de dólares. Os dados são do relatório “Diretrizes sobre Saúde Mental no Trabalho”, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em setembro de 2022, e confirmam a necessidade de se trazer o debate ainda mais à tona.
Somos responsáveis por nossa saúde e pela saúde das pessoas ao nosso redor. Quanto mais pessoas estiverem juntas na prevenção às doenças mentais, mais sucesso teremos nessa missão.